sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

O machado e o encantador de serpente




  Eclesiastes 10: 10. Se estiver embotado o ferro, e não se afiar o corte, então se deve pôr mais força; mas a sabedoria é proveitosa para dar prosperidade.
 11. Se a cobra morder antes de estar encantada, não há vantagem no encantador.

  As palavras de sabedoria em Eclesiastes nos mostram um tipo de cuidado específico que  devemos ter com a vida, o cuidado preventivo. Dizem os especialistas que o melhor remédio para as doenças é a prevenção, é tomar os cuidados necessários para que não fiquemos doentes.
  Em outra tradução diz, "se estiver cego o machado e não for afiado, deverá então se empregar mais força ao ultilizá- lo". O sábio está querendo dizer que nos é sensato usar mais a cabeça do que a força ao usar o exemplo do machado.
  Pense comigo, um lenhador, forte, com anos de experiência em sua profissão, pense neste homem usando um machado cego para cortar uma árvore... Com toda certeza ele estará usando muito sua força e também gastando muito do seu tempo, e pode até ser que suas pancadas contínuas, por falta de êxito ele venha a se cansar e desista antes de ter concluído.
  O tempo de experiência e a força dos seus braços não foi o suficiente para que pudesse cortar a árvore.
  O sábio nos chama a atenção para algo que todos nós precisamos tomar  devido cuidado em nossa vida, o PREPARO!!!
  O preparo que penso ser a lição aqui deixada trata-se de treinamento, aperfeiçoamento, manutenção e prevenção. Isso tudo para que em algum momento não entendamos da pior forma possível que a força do nosso braço e que nossa experiência ao longo prazo não farão muita diferença.
  Ao trazer pra nossa vida espiritual penso na nossa caminhada cristã, essa que pode ser curta ou longa, cheia de grandes testemunhos vividos, pode até ser longa essa nossa caminhada e ao mesmo tempo em que pode nos fazer experientes e fortes, também pode nos deixar com um defeito, RELIGIOSIDADE.
  Vejo em minha mente a cena do homem usando seu machado e usando toda a sua força, suado e cansado, um dia inteiro trabalhando duro sem ter feito muita diferença. Assim é a religiosidade na vida do cristão, um dia quando o machado foi afiado constantemente em oração, leitura e estudo da palavra, praticando o jejum e outras coisas que fazem parte da vida do cristão, o trabalho era bem sucedido e as coisas fluíam com mais naturalidade, já quando este machado se torna cego, apesar de muito esforço e de gastar tempo, os resultados não saem como se espera. Tenho certeza que essa verdade se encaixa em muitas situações que são realidades na vida de algumas pessoas na igreja, o muito trabalho sem ser "afiado" pode nos levar a esforços inúteis, inúteis porque sem a "amolação" devida de nossa vida espiritual seremos como o lenhador, a falta de resultado em detrimento de tanto esforço nos deixará desanimados.
  Entendo com essa grande lição em poucas palavras que a diferença dos resultados do que fazemos na igreja ou em qualquer área de nossas vidas não está na força que empregamos em uma atividade e sim no preparo antes de executar essa atividade.
  Vale a pena observarmos a necessidade de estar em constante manutenção no que diz respeito a vida, nos prevenindo e preparando mesmo quando formos realizar algo de costume.

  O sábio continua a dizer que "se a cobra morder antes de ser encantada, de que servirá o encantador?". Isso também fala da importância de nos prevenirmos, da necessidade de nos anteciparmos diante dos possíveis ataques que possa nos sobrevir. Não adianta o talento e a capacidade do encantador, diante do bote fatal de uma serpente suas habilidades não farão a menor diferença. Conhecer o pecado, ter experiência de vida e até testemunhos de que um dia vencemos o pecado não nos faz livres do bote desta "serpente". Toda nossa história não fará diferença se não nos prevenirmos contra este mal, vivemos todos os dias como disse o Senhor a Caim, "o pecado está na tua porta e convém a você DOMINÁ-LO. Assim como bem descrito pelo sábio, não nos adianta sermos profissionais experientes em sair de uma situação se não tivermos o cuidado  em dominar as situações que batem a nossa porta todos os dias.
  O conselho prático deste texto é simplesmente isso, cuide-se previamente, se antecipe diante dos possíveis laços no caminho, não seja orgulhoso ao ponto de confiar mais em si mesmo e nisso não achar mais necessário o preparo e a manutenção diária de suas habilidades.
  Ao entregarmos nossas vidas a Jesus recebemos dele poder para dominar o pecado que antes nos fazia escravos, porém precisamos ter o cuidado de não sermos vencidos pelo pecado antes de tomarmos as atitudes que sabemos serem necessárias, sabemos, pois agora temos o conhecimento de como devemos proceder. Muitos tendo este conhecimento acabam demorando em se posicionar e acabam recebendo um golpe fatal da serpente, não dando tempo de "encantá-la" ou como a Bíblia vai falar do pecado, "dominá-lo".
  Que seu machado possa estar bem afiado e que você possa ser bem sucedido na grande obra que Deus tem em sua vida! DEUS TE ABENÇOE!

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Seja "festa" aqui na terra assim como no céu

Suas festas da lua nova e suas festas fixas, eu as odeio. Tornaram-se um fardo para mim; não as suporto mais!
Quando vocês estenderem as mãos em oração, esconderei de vocês os meus olhos; mesmo que multipliquem as suas orações, não as escutarei! As suas mãos estão cheias de sangue!
Lavem-se! Limpem-se! Removam suas más obras para longe da minha vista! Parem de fazer o mal,
aprendam a fazer o bem! Busquem a justiça, acabem com a opressão. Lutem pelos direitos do órfão, defendam a causa da viúva.
"Venham, vamos refletir juntos", diz o Senhor. "Embora os seus pecados sejam vermelhos como escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; embora sejam rubros como púrpura, como a lã se tornarão.
Isaías 1:14-18

O povo de Israel era conhecido pelas inúmeras festas anuais que faziam em honra ao Senhor! Todo o reino se congregava em Jerusalém para celebrar e adorar ao Senhor! Caravanas de todas as cidades do país eram organizadas e em marcha caminhavam até a cidade Santa. As crianças eram ensinadas desde cedo a celebrar tais festas. O próprio Jesus, quando menino, foi levado para uma dessas festas. Era um costume passado de geração em geração!
Contudo, com o passar dos anos, o povo não fazia mais por amor, não tinham mais o temor necessário. Não se preparavam, não se santificavam para estar na presença de Deus. Viviam dissolutamente durante todos os dias do ano. Imersos em suas próprias ambições e luxúrias se entregavam ao pecado e aos prazeres. E ao se aproximar uma das festas anuais, levavam como de costume um dos carneiros para que fosse sacrificado e servisse de libação pelos pecados e adoração ao Senhor. O povo então passou a sofrer com a perseguição, com as guerras, com a fome, mas não reconheciam que passavam por tudo isso porque não tinham uma vida consagrada a Deus. Achavam que por causa dos sacrifícios, Deus os livraria de seus inimigos. Não se deram conta de que o Senhor não se agradava mais dos holocaustos. Não perceberam que tudo isso já não passava de uma rotina para eles. Do que adianta fingir santidade no templo e ter uma vida de pecados em casa? Deus conseguia enxergar além dessas aparências e via que o coração do seu povo não estava mais nele. Por isso passou a detestar suas festas, seus holocautos. Sentia nojo, e repulsa até das mãos levantadas em oração.
Será que hoje em dia não estamos assim como o povo de Israel? Será que não temos entregado a Deus algo que ele sente nojo? Do que adianta congressos, cultos, campanhas, subidas ao monte se o nosso interior está podre? Como podemos arrecadar fundos para essas festas enquanto há pessoas em nossa própria igreja que não tem o que comer em casa, uma cama para dormir? Como podemos esbanjar dinheiro, comprar roupas caras e ao passar na rua não deixar nenhuma moeda com o necessitado? Como podemos nos amar mais do que ao nosso próximo? Como podemos erguer as mãos em adoração e ao sair do culto falarmos mal dos nossos irmãos, bebermos, e praticar pecados até ilícitos? Será que Deus tem se agradado de nós? Ou será que Ele já não vira o rosto quando clamamos e louvamos a Ele?
Viver para Cristo é pensar no próximo assim como Ele fez conosco. Mesmo sendo envolto de glória, Ele escolheu se fazer de miserável, Ele renunciou tudo isso por amor a nós para que fôssemos resgatados para Ele mesmo. O seu sacrifício nos deu a chance de sermos sarados. Não importa o tamanho do pecado, o tamanho da sujeira, não importa se são tão chamativos com a cor escarlata e o púrpura. O sangue de Jesus nos purifica de todos eles. E tem poder de deixar-nos brancos como a neve e a lã! Voltemos para o Senhor enquanto podemos. Ansiemos por gastar nossas vidas em sua obra. Que nosso sofrer seja uma oferta agradável a Ele. E assim teremos a certeza de que nosso sacrifício não lhe traz nojo, ou asco, mas sim alegria!
(Daniel Ferreira)

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Em minha casa Sodoma não entra!!!

  2Pe 2.6,7-  Condenou à subversão as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinza e pondo-as para exemplo aos que vivem impiamente; e livrou o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis [se afligia com o procedimento libertino dos que não tinham princípios morais- NVI].
(porque este justo, habitando entre eles, afligia [se atormentava- NVI] todos os dias a sua alma jsta, pelo que via e ouvia sobre as suas obras injustas.

  A história de Ló é bem conhecida e está em sintonia com nossa realidade atual, pois Ló, sobrinho de Abraão, tem um caráter formado a partir do bom exemplo do homem que pra nós é o pai da fé, só que em algum momento precisa tomar uma decisão importantíssima, precisa separar-se de seu tio. Ló olha para as bandas de Sodoma e vê de longe que Sodoma seria um bom lugar para morar, a biblia chega a dizer que Sodoma de longe parecia ser o jardim do Senhor (Gn 13.10). Ló como qualquer pai quer oferecer o melhor para sua família e logo decide ir habitar em Sodoma.
  Ao chegar em Sodoma, acredito que se deparou com uma realidade muito diferente daquela que via de longe, e como uma das maiores lições que já tive na bíblia este fato me chama muita atenção, pois a aparência é mesmo enganadora, as vezes podemos até julgar ser algo perfeito, algo divino, mas ao conhecermos não apenas exteriormente, ao adentrarmos as portas e conhecermos o interior conseguimos então ver a podridão e a sujeira que ali domina.
  Vemos o quanto Abraão entendeu o chamado de Deus ao sair do meio da sua parentela, certamente Deus queria afastá-lo daquela influência que existia no seu meio familiar, Abraão leva Ló consigo e isso fica claro para Ló, que todos os que servem a Deus deveria se afastar das más influências.      Sodoma apresentou sua maneira devassa e imoral de viver, com toda certeza houve aquele choque cultural e também moral em Ló e toda sua família, Ló porém decidiu ficar ali, com toda certeza observou que financeiramente cresceria na cidade.
Isso de fato aconteceu, Ló assumiu em Sodoma uma posição de destaque e se tornou até muito influente, isso nós verificamos ao entendermos seu lugar no texto bíblico, diz que Ló estava na porta da cidade (Gn 19.1), este era o lugar que os governantes, juízes e pessoas influentes das cidades antigas se posicionavam.
  Pedro em sua segunda epístola chama Ló de justo, não podemos dizer ao contrário, mas fica claro a grande falha cometida por Ló, pois este deixou sua família exposta a toda a maldade que existia em Sodoma e isso resultou em consequências terríveis trazendo as perdas, a desonra e a marca negativa na sua descendência.
  Algo que me chama a atenção também nesta história e em outras, principalmente a do Brasil que está em foco agora, é a capacidade dos homens transformarem lugares maravilhosos em lugares abomináveis, Sodoma era um lugar deste tipo, um lugar que tinha sua maneira de viver, seus hábitos imorais faziam parte da vida de todos, inclusive das crianças.
  Queria fazer menção de um outro lugar que a Bíblia nos fala que foi transformado em um lugar abominável, principalmente em se tratando de crianças, o “Vale dos filhos de Hinon”, lugar em que o rei de Judá Acaz transformou em um lugar de adoração ao deus Moloque, que na sua forma de ser cultuado recebia o sacrifício de crianças que eram lançadas no ventre da imagem que acesa queimava as crianças. Acaz fez passar seus próprios filhos pelo fogo (2Cr 28.3), seu neto Manassés acabou seguindo este mau exemplo por algum tempo de sua vida. Como dizem os estudiosos, ao som de tambores e pandeiros bem altos os pais entregavam seus filhos e com o alto som não podiam ouvir os gritos desesperados de seus filhos para que não desistissem do sacrifício. Este vale também foi conhecido como “Tofete” ou “Vale da matança”, pois Josias ao assumir o trono transformou aquele lugar em um grande lixão, um lugar onde o fogo não se apagava dia e noite, onde o fogo era alimentado por enxofre, onde os homens perversos era condenados e mortos, onde por serem julgados indignos de um funeral  tinham seus corpos expostos ali, este vale era comparado pelos homens da época como o próprio inferno. Jeremias profetiza juízo sobre o reino de Judá e diz que no Vale dos Filhos de Hinon seria desencadeada uma matança, Deus traria juízo sobre o seu povo que agia impiamente, mas não somente por conta dos pecados do povo contemporâneo a Jeremias, mas por todos, até mesmo os que deram início a degradação do lugar e dos homicídios a tantos inocentes naquele lugar. Ao pensarmos nete lugar terrível, não podemos imaginar que estava dentro dos termos de Jerusalém, pra ser mais exato, na parte sul/sudoeste de Jerusalém. Não nos passa pela cabeça que estava não do lado, mas próximo ao templo de adoração ao nome do Senhor, ao lugar que Deus disse que estaria o seu nome para sempre, pois Ele mesmo havia escolhido aquela cidade e aquela casa para que seu nome estivesse (2Cr 7.15,16).
  Ló diz ser Sodoma como o Jardim do Senhor, Já Jerusalém se tornou símbolo da adoração pelo povo de Israel, porém fica claro do quanto a perversão humana, a violência no coração dos homens transforma ambientes que deveriam ser abençoados em ambientem abomináveis. Gostaria de fazer uma comparação do Brasil hoje, com esses dois exemplos aqui citados, e claro, Ló é o grande exemplo da igreja, que está inserida neste contexto horrível e que precisa se posicionar, tomando todo o cuidado para não se perder e não perder sua família.
  O Brasil vive em diversos debates por conta de Leis que alguns tentam levantar e estabelecer como “normais”, chegam a dizer que ao defendermos a Família tradicional somos pessoas atrasadas na vida, que já temos vivido uma época em que a “nossa mente deve ser mais aberta”, debates como Ideologia de Gênero, Aborto, o que de fato é arte, regras e leis que transformam uma série de outras coisas, trazendo mudanças na educação e até mesmo na criação de crianças, onde a inocência precocemente é perdida, onde valores e princípios não só espirituais são quebrados, mas os princípios da própria biologia humana referente ao sexo masculino e feminino não são mais respeitados, trazendo assim uma série de confusões na cabeça das crianças.
  Ao olhar para Sodoma vejo uma maneira de vida pré estabelecida já antes de Ló chegar, vejo que Ló chegou e tudo já acontecia ali, homossexualismo, lesbianismo, “sexo livre”, tudo não passava de normal, mas que ao entrar com sua família na sua forma tradicional de família sofre o impacto de ter de conviver com sua família naquele ambiente, principalmente por criar suas filhas ali, saber que cresceriam tendo como base a forma dos habitantes de Sodoma. Pra termos uma noção do peso do lugar, a palavra “Sodoma” é a raiz da palavra “sodomia”, que se refere ao ato sexual anal, prática dos homens de Sodoma. Foi deixado bem claro por Deus ao ser solicitado por Abraão que não destruísse a cidade a pouca, ou quem sabe, nenhuma influência de Ló, pelo menos, nenhuma que fosse suficiente para influenciar sua própria casa a estarem desapegados aos modismos de Sodoma.
  Como já disse, Ló assumiu uma posição de grande influência na cidade, Ló deveria ser o “protestante” em Sodoma, deveria ser um formador de opinião dentro de casa, mas vemos que isso não aconteceu. Ao chegarem os anjos na cidade, Ló os levou para sua casa, os homens de sodoma, dos mais jovens aos mais velhos cercaram a casa e ordenaram a Ló que os colocassem pra fora para terem relações com os anjos, talvez eles não sabiam que se tratava de anjos, talvez mesmo sabendo não ligariam para o fato de serem anjos, pois tudo o que buscavam era o prazer pessoal, e vejo que não se tratava apenas de homens velhos, os mais novos já tinham essa inclinação, era algo que rapidamente se passava para as crianças e adolescentes e estes como em uma caça iam em direção ao prazer carnal e imoral.
  Quanto ao serem anjos, vejo certa semelhança aos nossos dias por se tratar de desrespeitar o sagrado, desrespeitar aquilo que está dentro das portas da nossa casa, exemplo:
Se querem ser pervertidos, que sejam do lado de fora da minha casa, mas fica claro nestes cidadãos de Sodoma que não existem limites para suas atrocidades, todos devem ser coniventes com sua maneira de viver.
  Ló saiu de casa, fechou a porta e cometeu mais um dos grandes erros de sua paternidade, ao defender os anjos, ofereceu suas filhas virgens para uso dos cidadãos do Sodoma, vejo que os anjos de Deus nos são enviados para nos guardar e não ao contrário, anjo não precisa ser protegido por ninguém, nem a igreja, mesmo sendo conscientes disso existem em nossos dias hoje “justos” como Ló, que ao defenderem a igreja, por lutarem pela obra, pois essa não pode morrer, em muitos outros contextos, acabam deixando sua família exposta às atrocidades da terra que vivemos.
  O grito dos moradores de Sodoma é um “grito sem voz” do movimento que se levanta no Brasil, “Sai da frente” era o que eles diziam, se não sairem do nosso caminho passaremos por cima, ouvimos declarações de todos os tipos contra os que defendem a família e principalmente aos cristãos. Outra coisa que falaram a Ló, foi que chegou como estrangeiro entre eles e agora queria ser juiz. Ao nos posicionarmos contra as atitudes de alguns é assim que querem nos julgar, nos colocam na posição de intolerantes, quando na verdade queremos apenas proteger nossa casa da influência que vem de fora.
  Levítico 18 fala dos diversos tipos de pecados sexuais cometidos pelos cananeus e pelos povos das terras que seriam conquistadas, Deus havia instruído seu povo que não deveriam fazer conforme fazia o Egito de onde saíram e que deveriam se guardar em não fazer conforme os povos das terras que conquistariam, na lista estão todos os tipos de pecados sexuais, imoralidades entre parentes, homens com homens e mulher com mulher, até mesmo bestialidades, que se tratava de sexo com animais. Deus os estava instruindo porque essas práticas eram normais entre os cidadãos da cidade, mas que seu povo deveria se guardar desta má influência.
  Estão tentando chamar de normal o que pra nós está bem claro ser perversão, estão tentando colocar na cabeça das crianças que é normal relacionamentos sexuais entre pessoas do mesmo sexo e entre humanos e animais, estão tentando perverter a mente de nossas crianças ao dizer ser normal o tocar em um adulto completamente nu, inserindo isso na mente das crianças, vai acabar com o instinto de defesa quando um adulto pedófilo bulinar esta criança, ou coisa semelhante. Não me impressiono ao ver este comportamento hoje na mente de pessoas no Brasil, pois isso é algo que se repete na história, vejo não apenas homens velhos cercando a casa de Ló, vejo “dos mais jovens” ali, gritando, ansiosos pelo prazer sexual deturpado e desregrado.
  Ló fez o que seria o certo, de forma errada, se queremos mudar uma sociedade, comecemos primeiro a cuidar da nossa casa, comecemos pela nossa família, comecemos a fundamentar nossos filhos nas leis e nos estatutos de Deus, para que ao crescerem não se desviem deles ao se depararem com mas influências da nossa própria “Sodoma”.
  O Brasil é uma terra maravilhosa, um verdadeiro paraíso, cheio de beleza em suas praias e florestas, cheio de riquezas em sua terra, porém caminhando para a degradação moral, se tornando palco de violência e lugar de matança, por que não dizer um verdadeiro “Vale de Hinom”?
  O deus Moloque era uma entidade amonita, com corpo de homem, mas cabeça de boi, no seu ventre existia uma cavidade, era ali que as chamas ficavam acesas e as crianças eram lançadas para os sacrifícios. O Deus Moloque era a verdadeira representação do que hoje conhecemos como aborto, pois se trata da morte de crianças no ventre, quando as “mães” que sacrificam esses filhos se tornam a verdadeira representação desta entidade ao matar a criança em seu ventre, o corpo é humano, mas a mente (cabeça) é completamente transformada. Uma parte de Jerusalém, o lugar da adoração em algum momento se tornou o palco de infanticídio, assim como a vida de algumas moças no Brasil e no mundo, a vida que deveria ser para a glória de Deus tem se tornado lugar de matança, onde existem casos que em uma só mulher dois ou três abortos já se fizeram, quando não mais.
  Hoje ao olhar para o que se tornou o vale da matança fico impressionado, mesmo que as lembranças sejam as piores, ao ver um vídeo disponivel no you tube fico extremamente feiz, pois aquilo que era um vale de horror se transformou em um parque turístico, cheios de árvores, com casas, ruas, não se veêm mais ali corpos de indigentes ou ossadas de animais, não é mais sentido o mau cheiro daquele lugar, não se vê de longe a fumaça que subia ao céu por conta de um fogo que não se apagava, tudo foi transformado. Assim também creio na transformação de uma terra, a partir da mudança de mentalidade das pessoas, transformar nosso Brasil, onde pessoas lutam pela legislação que usa o aborto como meio normal de resolução de problemas, onde as ideologias contrárias aos ensinos bíblicos e a família querem ser intituídas como normais. Precisamos olhar para Ló em sua história e tomar a responsabilidade de protestar, de formar opiniões de acordo com a Palavra de Deus e segundo o curso natural das coisas referente a sexualidade (Rm 1).
  Voltando a história de Ló, preciso chamar a atenção para algumas coisas que aconteceram. Os anjos disseram a Ló que avisasse a seus familiares e genros sobre o juízo iminente sobre a cidade, por que não foi estendido o comunicado aos moradores de Sodoma? Pois estes mesmos já estavam entregues as suas próprias concupscências, seria natural que Ló ao menos sua família pudesse convencer do mal que estava pra acontecer aos pecadores de Sodoma. Gn 19. 14 diz que os genros de Ló achavam que ele estava brincando, ou seja, as palavras de Ló não tinham naquele momento a devida credibilidade para os genros, vemos tanto a falta de temor nos “namorados” das filhas de Ló assim como sua falta de credibilidade.
  Ló estava também de certa forma apegado a Sodoma, pois os anjos tiveram que tirá-lo a força da cidade junto com sua esposa e filhas (Gn 19.16), mas saíram, receberam o grande livramento do Senhor, aparentemente estavam salvos, mas Sodoma não havia ficado para trás, Sodoma estava sendo levada nos corações das filhas e da esposa.
  “No meio do caminho a esposa de Ló olha para trás e se converte em uma estátua de sal” Gn 19.26
  Até podemos pensar que Ló perdeu sua esposa no meio do caminho, mas isso seria um equívoco nosso, Ló perdeu sua esposa em Sodoma, Ló perdeu sua esposa para o que a cidade oferecia, mesmo sendo um homem justo, não conseguiu ter a devida influência sobre sua esposa. Existem casais que se separam não porque no meio do caminho alguém simplesmente se transforma, geralmente isso acontece dia a dia, e quando as coisas vêm a tona, é para simplesmente relatar o que já havia tomado conta do coração.
  Agora Ló tem suas filhas, longe do lugar de juízo, longe do lugar de imoralidade, longe das práticas abomináveis dos moradores de Sodoma. Será que seu problema está resolvido? Suas filhas não olharam para trás como a mãe, será que o fato de não estarmos geograficamente em um lugar é suficiente para não estarmos envolvidos com ele? Não!!!
  Se nos dias de Ló suas filhas fora de Sodoma, mesmo sabendo que aquele lugar e suas práticas eram condenáveis diante de Deus tinham suas mentes completamente formadas com tais práticas, imaginem hoje com a facilidade de informações que temos através da televisão, rádio e internet. Por exemplo, existem cantores da nossa geração que são influências muito ruins para nossos filhos, músicas imorais e desagradáveis, nunca fomos aos shows dessas pessoas, nunca compramos um CD ou DVD, não pesquisamos sobre elas, mas de forma involuntaria, as vezes sabemos suas músicas, nossos filhos, mesmo bem pequenos sabem suas músicas e sabem delas quando ainda somos cuidadosos na criação, sendo o quadro bem mais agravante para os pais que gostam e incentivam seus filhos a mergulharem neste mundo de imoralidades sem limites.
  Não foi na forma da família tradicional que aprenderam como dar seguimento a sua linhagem ao embriagarem o pai e se deitarem com ele, de onde mais seria? Sodoma!
  Isso mesmo! Não adianta tirar nossos filhos de ambientes se permitirmos serem influenciados pelos mesmos sem saírem de casa, através de programas, sites, filmes, novelas, redes sociais.
Todo o cuidado é pouco pais, irmãos em Cristo principalmente, as vezes nos preocupamos com a nossa imagem de homens e mulheres de Deus, lembrem- se de Ló, homem chamado de justo na Bíblia, mas que perdeu sua família por tomar uma decisão errada e não se acertar quando havia tempo. Lembre-se de Davi, que ao estar pronto para guerrear ao ldo dos filisteus contra o exército de Saul, deixou sua casa desprotegida, por se dedicar a lutar uma guerra alheia não estava posicionado para lutar sua própria guerra em defesa de sua família, por conta disso ao voltar pra sua casa, viu a devastação deixada pelos amalequitas (1Sm 30.1-21). Interessante que Davi tinha seus valentes e que estes o seguiram pra onde ele ia, ao perder sua família, Davi leva seus seguidores a perderem as suas famílias também, não são poucos os líderes que tem servido de má influência para seus liderados, homens que não apenas permitem seus casamentos e famílias falirem, mas que ao tratarem isso como normalidade levam tantos pelo mesmo caminho.

  Diz a Palavra que Davi se esforçou no Senhor e correu atrás do seu grande prejuízo e Deus o restituiu todas as coisas, como eu disse sobre o Vale da matança, hoje ele é um parque, muito bonito por sinal, já Sodoma, não existe mais. As coisas podem mudar, podem ser transformadas se fizermos a nossa parte, se assumirmos de fato nosso lugar de sal nesta sociedade que caminha para um apodrecimento moral, precisamos ser protestantes, como diziam no passado, precisamos ser “Bíblia”, pois dentro da nossa casa Sodoma não entra, dentro da nossa casa só entra o que vem da parte de Deus!!! 

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Namorar, casar, ou nem pensar nisso? O que de fato é bom?

  E viu Deus que não era bom o homem estar só!!! (Gn 2.18)
  Esta frase é mesmo fascinante, observar o próprio Deus que conhece o coração do homem e também o futuro, vê-lo expressar o quanto seria muito bom 'este' homem estar acompanhado de uma mulher nos faz entender que vem d'Ele este projeto de unidade entre um homem e uma mulher.
  Muito legal também é ler as palavras do apóstolo Paulo à igreja dos Coríntios quando dizia:

Seria bom que todos permanecessem assim como eu (solteiro)!!! (1Co 7).
  Aos solteiros e as viúvas digo: não se casem!!! (1Co 7. 1,7,8).

  Diante destas duas perspectivas sobre o relacionamento de um homem para com uma mulher ficamos a nos questionar se de fato é bom estar acompanhado ou é bom estar sozinho?
  Paulo vai dizer aos coríntios essas palavras de acordo com os acontecimentos daqueles dias e a influência que estava trazendo para igreja. De forma alguma as palavras de Paulo chama o homem a viver diferente da forma que Deus estabeleceu ao criá-lo.
  Então deveríamos entender estas duas colocações desta forma:

  Não é bom que o homem esteja só, mas também não é bom o homem se comprometer com alguém sem que seja tempo de se comprometer.
  O livro de Eclesiastes vai nos ensinar sobre o tempo e uma das coisas que ele diz é que " ...a tempo de abraçar e tempo de abster-se de abraçar(Ec 3.5)". Em todo o capítulo 3 de Eclesiastes vemos que existe um tempo para cada coisa em nossa vida e quando estamos vivendo o tempo de estarmos sós torna-se perigoso entrarmos em um relacionamento.
  Deus ao criar o homem, cria apenas o homem, permitindo que este permaneça por um espaço de tempo sozinho, após este período de tempo o próprio Deus reconhece que não é bom que ele permaneça só, então o próprio Deus se encarrega de entregar uma companheira para Adão.
  Que lição preciosa tiramos desta história, pois aprendi que todos nós precisamos deste tempo, precisamos de estar "sozinhos" por um tempo e o próprio Deus se encarregará de colocar alguém em nosso caminho. A ansiedade e precipitação tem tomado conta dos corações levando muitos a tomar decisões importantes não de forma racional, mas pela emoção.
  Não importa o quanto estejamos envolvidos com alguém, ou o quanto estamos apaixonados, precisamos tomar decisões, principalmente neste quesito de relacionamento, de forma bem racional. A paixão nos cega, nos impede de ver as imperfeições do outro e nos faz aceitar o inaceitável e ultrapassar limites.
  A Bíblia é muito clara ao dizer que "O coração do homem é enganoso", precisamos tomar este cuidado, pois as vezes somos levados pelas emoções e nos voltamos contra os princípios de Deus para as nossas vidas, podendo assim começar a ver beleza em relacionamentos abomináveis aos olhos de Deus.
   Que neste tempo de tantas desilusões de tantas pessoas por viverem de forma cega e intensa alguns relacionamentos e depois teremos de conviver com consequência tão amargas, possamos aprender, ser prudentes e cuidadosos, levando sempre em consideração a palavra quando nós manda guardar o coração, porque dele depende toda a nossa vida.
  Deus te abençoe!!!

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Avivamento e últimos dias!!!

  Estamos diante de acontecimentos impressionantes e chocantes ao mesmo tempo, a humanidade se encontra estarrecida com os fenômenos da natureza e com os desastres causados pelo homem. Furacões, terremotos,o mar recuando em alguns lugares, tsunamis, violência e guerra declarada, corrupção, doenças incuráveis e por fim, uma igreja adormecida.
  Tudo isso me faz pensar nos clamores que costumeiramente ouço nas igrejas que vou, clamor por avivamento e clamor pela volta de Jesus.
  Os sinais estão diante de nossos olhos, o evangelho tem sido espalhado nos quatro cantos desta terra, a ciência se multiplicou de forma extraordinária, isso claramente são sinais da volta de Jesus Cristo e isto faz parte do clamor de igrejas que em seus cultos clamam também por um avivamento genuíno, geralmente fazem menção de alguns nomes de servos que fizeram parte de um avivamento na história, Lutero, Jonathas Edward, John Wesley, Jorge Witifild, entre outros. Estes homens fizeram parte de um grande avivamento em sua geração e o clamor em nossos dias é que vivamos novamente um avivamento semelhante, mas fica no ar uma pergunta: "Será que estamos de fato prontos pra viver este avivamento? Prontos ou quem sabe DISPOSTOS?
  Olha a história e vejo homens que entregaram sua vida pra Deus sem reservas, renunciaram suas próprias vidas pela causa do evangelho, extremamente dedicados ao jejum e a oração, homens cultos, inteligentíssimos, mas tanto espirituais quanto. Leio sobre os vários dias que duravam um culto, cultos que não terminavam diante da glória manifestada dentro do templo. Ao buscarmos um avivamento precisamos estar dispostos a viver o que ele nos propõe, vida santa, comprometida e desprendida do mundo. Vejo no livro de Atos a igreja clamando e o lugar onde estavam tremendo como um tremor de um terremoto, vejo uma igreja em nossos dias que clama por avivamento, mas que se escandaliza com algumas coisas (claro que existem excessos que nada a ver tem com a manifestação de Deus), que acha pesado de mais jejuar, que orar de mais é coisa de fanático, que estar ocupado na obra é atraso de vida.
  Como viveremos um avivamento em nossa geração se não conseguimos observar como os avivamento aconteceram na história? Os avivamentos não vinham de shows, de músicos muito bem ensaiados e apresentados, não vinham de homens que simplesmente eram renomados. Todo avivamento veio a partir de homens que dedicaram sua vida a oração e ao estudo da palavra de Deus, homens que compartilharam com o mundo as revelações das verdades bíblicas alcançadas através de suas vidas consagradas.
  Bem diferente do que vemos, avivamento não se limita a gritaria, euforia, eventos, avivamento é salvação de vidas e transformação de mentalidade, seja essa transformação na forma de servir a Deus, assim como na forma de viver na sociedade. Os fatos de nosso tempo presente  a deveriam ser suficientes para provocar um grande avivamento no meio do povo e até dos ímpios.
  Todo avivamento refletiu na sociedade com mudanças positivas e hoje para quem entende o que foi de fato os avivamentos na história, sabem que estamos caminhando de forma preocupante, pois estamos caminhando para uma frieza espiritual maquiada por moveres que são equivocadamente entendidos como avivados.
  Nesta mesma consciência acerca do avivamento, sobre o fato de muitos buscarem sem estar vivendo de forma antecipada aquilo que vai gerar o próprio e também o fato de não estarmos todos dispostos a viver o que um avivamento propõe, penso ser também o despreparo para os fatos que antecedem a volta do nosso Cristo.
  Jesus não disse o dia e nem a hora que isso aconteceria, mas nos deixou muitos detalhes de sua volta, dos sinais que antecederiam tal evento e que sua igreja deveria estar atenta a isso, vemos a igreja no passado interpretando o livro de Apocalipse com suas limitações, mas depois de todos estes anos, o livro de Apocalipse se tornou hoje muito mais fácil de entender de acordo com o que temos diante dos nossos olhos, seja na história, ou até mesmo neste tempo presente.
  O capítulo 16 de Apocalipse é de fato um texto impressionante, por alguns motivos específicos fico impressionado. Primeiro pelos eventos que foram relatados a quase dois mil anos atrás e depois pela reação das pessoas diante destes eventos.
  A reação de tantas pessoas diante do caos deveria ser de temor a Deus, arrependimento e clamor por salvação, mas diferente disso os homens se mostram rebeldes contra Deus, irredutíveis em seus desígnios, blasfemam contra o nome do Senhor, dizendo ser Ele o culpado. Deus não é culpado de tanto caos, na verdade a resposta é "Deus é responsável".
  É difícil compreender aonde encontramos Deus diante de tantas coisas ruins e também, onde encontramos um Deus de Amor nesta confusão toda?
  Precisamos entender os planos de Deus (ao menos aqueles que nós foram revelados). Não temos como hoje orar para que as coisas que estão descritas no capítulo 16 de Apocalipse não se cumpram, já está escrito na Palavra e esta não passará até que se cumpra, ou seja, não tem como orar pedindo a Deus para que eventos naturais ou guerras e fomes e pestes não aconteçam, na verdade devemos orar para que Deus salve o mundo do pecado, que cure enfermidades e Deus de fato realiza essas coisas, mas todos devemos estar conscientes de que caminhamos em direção aos eventos que nos foram revelados. Deus está no controle de todas as coisas e precisamos estar seguros quanto ao arrebatamento da igreja onde depois de ser tirada da terra as coisas se tornarão verdadeiramente uma tribulação desmedida.
  Aconselho- te hoje meu amigo leitor, que analise sua vida, assim como eu, pois em nada sou melhor do que você, todos nós habitamos em um mesmo mundo e diante de nós está proposta a vida e a morte, a benção e a maldição... Deus deseja que escolhamos a vida, está vida é Jesus e a obediência à sua palavra, essa nos preservará da tribulação e nos possibilitará entrar na cidade pelas portas.
 
  Deuteronômio 30: 15. Vê que hoje te pus diante de ti a vida e o bem, a morte e o mal.
  16. Se guardares o mandamento que eu hoje te ordeno de amar ao Senhor teu Deus, de andar nos seus caminhos, e de guardar os seus mandamentos, os seus estatutos e os seus preceitos, então viverás, e te multiplicarás, e o Senhor teu Deus te abençoará na terra em que estás entrando para a possuíres.
  17. Mas se o teu coração se desviar, e não quiseres ouvir, e fores seduzido para adorares outros deuses, e os servires,
  18. declaro-te hoje que certamente perecerás; não prolongarás os dias na terra para entrar na qual estás passando o Jordão, a fim de a possuíres.
  19. O céu e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti de que te pus diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência,
  20. amando ao Senhor teu Deus, obedecendo à sua voz, e te apegando a ele; pois ele é a tua vida, e o prolongamento dos teus dias; e para que habites na terra que o Senhor prometeu com juramento a teus pais, a Abraão, a Isaque e a Jacó, que lhes havia de dar.
  Deus te abençoe!!!

sábado, 9 de setembro de 2017

Missão nacional



  Nesta data especial, e digna de ser apreciada e feito a Deus ações de graças por tal ação iniciada pelo próprio Senhor, queremos externar a alegria de fazer parte da missão que Deus nos designou nesta nação.
Jesus é o maior exemplo de missionário na execução de uma missão e por que não dizer missão nacional? Sua missão iniciou-se na sua terra, porém como a missão de Deus não se limita geograficamente, se espalhou até os confins pois este era o desejo do coração do nosso Pai. Ele mesmo falou à Abraão que todas as famílias da terra seriam abençoadas através dele.
  Ao olharmos para Jesus, vemos seu amor pelo seu povo, sua nação. Vemos que mesmo em uma nação particular para Ele onde seu principal alvo inicial eram os "filhos" - como bem disse à mulher cananéia - existiam entre esses "filhos" diferenças. Distinguiam-se tanto em aspectos  sociais, quanto financeiros, religiosos e morais.
 Jesus tinha um compromisso com sua missão e Ele mesmo disse: "Eu vim para os meus". Sua missão era o seu povo, sua missão era a sua gente, os seus compatriotas eram o seu alvo principal haja vista que tinha e tem a convicção de que estão dentro dos planos do Pai na história da eternidade.
  Jesus estava disponível aos líderes religiosos como Nicodemos, Jairo e José de Arimatéia. Estes quando vieram extrair o melhor dele, o melhor alcançaram. Semelhantemente, pessoas simples encontraram nele o maior e melhor amigo. Pescadores, mulheres, crianças, todos tinham acesso a Ele. E em alguns casos, quando pessoas não tinham acesso a Ele, mesmo sendo um gadareno, lá estava Jesus atravessando o mar da Galiléia, enfrentando uma tempestade e libertando o homem de legiões de demônios. Adúltera, samaritana, leprosos, publicanos, gente que estava dentro da nação, porém longe de Deus por conta da rejeição dos religiosos e de certa forma da religião, também eram alcançadas pelo plano redentor preconizado por Jesus.
  O unigênito de Deus quebrou alguns protocolos por compaixão, curando um homem no dia de sábado. Mesmo estando fora do costume dos seus compatriotas, deixou claro que estava indo de acordo com os propósitos de uma nação que está além dos nossos olhos. Foi questionado, criticado, julgado, zombado, desprezado, abandonado, desprovido de defesa e de amigos. Sentiu-se sozinho, todavia em nenhum momento deixou de lado sua missão, pois o amor que o movia superava qualquer adversidade. A bíblia chega a dizer que tendo amado os seus, amou-os até o fim. Por fim, recebeu a morte como coroa de um ministério bem sucedido.
  Neste dia comemorativo, não poderemos deixar de trazer uma luz e  realidade à nossa missão nacional. Ela tem iniciado uma caminhada de forma diferente em alguns lugares e na idéia de pessoas que estão entendendo missões de uma forma deturpada. Temos visto em nossa nação brasileira muito movimento e por que não dizer muitos eventos "missionários". Entretanto, não sentimos o "cheiro do mato" e nem das ovelhas nos grandes pregadores que atraem multidões. Não vemos mais as marcas como antes viam em Paulo. Não vemos e não sentimos o amor de Jesus copiado em missionários e missões nacionais. Muitas vezes quem fala de missões já não experiencia um campo missionário junto aos não alcançados há muito tempo.
  Como seremos missionários como Jesus se levantamos muros que servem de fronteiras intransponíveis? Muros denominacionais, de classes sociais, teorias na qual cada um defende a sua tese e sua interpretação.
 Nesta data, queremos trazer à memória os 500 anos de reforma, pois nos ensina que a salvação é um dom de Deus. Ela não vem de nós para que ninguém se glorie. A salvação é pela graça e por que não dizer "de graça" ou melhor sem cachês ou valores? Em nossos dias, estar diante de uma multidão leva muitos a pensarem no lucro que isso dará. Jesus diante de uma multidão se preocupa em não despedi-los vazios de alimento. Com isso aprendemos que o maior retorno que um missionário pode esperar é almas, é vê-las salvas e se este é o desejo do coração de um missionário, seu anseio não está em assumir púlpitos ou microfones, mas em estar no campo.

  Hoje em nossa nação temos que romper algumas fronteiras para ir ao encontro de ALMAS. Fronteiras estas que nos separam das regiões secas dos estados do nordeste. Fronteiras que nos separam das cidades de Minas Gerais com percentual de 1% de cristãos. Fronteiras que nos separam dos índios não alcançados. Fronteiras que nos separam dos enfermos nos hospitais, dos presos, dos orfanatos, dos asilos, dos jovens marginalizados nas comunidades, das ruas com os mendigos. Precisamos entender que essa fronteira não significa distância ou resistência governamental ou religiosa, esta fronteira está em nossos corações.
  Uma grande missão não começa ao embarcarmos em um avião com destino internacional. Uma missão começa no simples fato de nos levantarmos em direção aos perdidos, ao atravessarmos um rio de canoa, ao caminharmos por horas em uma estrada de chão, ou ao subirmos ladeiras e escadarias de uma comunidade...
  Louvemos a Deus pela missão nacional, esta que tem sido feita por quem ama sua pátria, desconhecidos nos ribeirinhos da Amazônia, no sertão do norte e nordeste, nas matas do Maranhão, nas favelas das comunidades e em tantos outros lugares.
  Um dia, todos os missionários serão honrados pelo próprio Senhor por tudo o que fizeram, pois fizeram ao seu próximo, ou ao distante que amou tanto que foi pra perto tornando-o seu próximo, fizeram como ao próprio Cristo. Jesus disse:

  Mateus: 25. 34. Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
  35. porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes;
  36. estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e fostes ver-me
  37. Então os justos lhe perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?
  38. Quando te vimos forasteiro, e te acolhemos? ou nu, e te vestimos?
  39. Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-te?
  40. E responder-lhes-á o Rei: Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes.

  Um missionário compõe um cenário já estabelecido no céu pela imagem do nosso Jesus, aquele que amou e se dedicou aos perdidos e pecadores. Isso nos faz benditos juntamente com Cristo. Fazendo aos homens como se fosse ao próprio Jesus, um dia Ele mesmo vai dizer que recebeu todo o amor que oferecemos àqueles que precisavam de ajuda, principalmente desta tão maravilhosa salvação.
  Celebremos a Deus por fazermos hoje parte de uma obra que Ele mesmo iniciou e nos confiou para dar continuidade!

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Dominando o que está dentro e vencendo o que está fora.


   Gênesis: 4. 5. mas para Caim e para a sua oferta não atentou. Pelo que irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante.

  Ao ler este versículo bíblico vejo o início do que seria a primeira tragédia de homicídio da história da humanidade, este fato horrendo começou dentro do coração de um homem, de um filho e irmão, ou seja, de um homem de família. Por ser um homem de família e família esta temente a Deus apesar dos tropeços cometidos e mesmo assim foram todos protagonistas de uma história trágica da humanidade.
  A bíblia nos fala da queda do homem e de como foram tirados do jardim do Éden, o jardim se torna um lugar diferenciado de toda a terra não pelo terreno, ou pelas frutas que eram mais gostosas lá, e sim porque naquele jardim eles poderiam comer da árvore da vida e também ter uma comunhão com Deus diferenciada. O pecado de Adão e Eva quando ainda não eram pais os tirou do jardim, mesmo que a dádiva de Deus que seria crescer e multiplicar fosse proferida antes da queda, eles alcançaram essa benção fora do jardim.

  Gênesis: 4. 1. Conheceu Adão a Eva, sua mulher; ela concebeu e, tendo dado à luz a Caim, disse: Alcancei do Senhor um varão.

  Ter um filho era uma benção, era receber a promessa, mesmo depois de ter errado, Adão e Eva reconhecem que foi o Senhor quem os concedeu aquele filho primogênito, Caim foi reconhecido como um filho que veio ao mundo por intermédio de Deus e de fato o foi, foi criado pelo criador do universo.
  Em nossos dias por conta do planejamento familiar e em alguns lugares pelo controle de natalidade muitos casais não desejam crescer e multiplicar, na verdade, muitos nem querem ter filhos, quando na história de Adão e Eva isso era a maior benção que podiam receber, talvez os tempos mudaram, seja muito difícil criar um filho, as despesas são muitas, porém existe algo que precisamos tomar exemplo nesta história, a satisfação de ter um filho e o reconhecimento de que foi pelo Senhor que alcançamos essa dádiva de ser pais.
  Os erros de Adão e Eva no jardim quando eram apenas um casal sem filhos um dia refletiria neles que agora compõe o lar.
  Ao pensar nesta questão de erros e acertos, percebo que todos estão sujeitos a erros e de fato erram, mas erros cometidos por pais acabam trazendo reflexos maiores pelos males sofridos pelos filhos, vejo nisso a necessidade que temos como pais de tomar muito cuidado com nossa conduta, sabendo que todo erro pode refletir diretamente em nossos filhos trazendo grande destruição.
  É bem verdade que o maior desajuste da sociedade hoje começa dentro da casa das pessoas, quando a família não é bem orientada pelos líderes da casa, uma geração que se levanta a seguir, já se levanta com falhas e fraquezas que trarão um reflexo negativo na sociedade. A exemplo de filhos que vêem os pais em suas contínuas brigas, se ofendendo, se violentando e em alguns casos chegam na máxima da separação, estes filhos levam marcas que acabam desajustando a vida deles e se não tratados, o desajuste se torna maior ao formarem sua própria família.
  Se faz necessário este filho ser curado, não de forma simplista, nem tudo se resolve com um churrasco no fim de semana com a família reunida, existem coisas que precisam ser tratadas em suas raízes, existem coisas que também não se resolvem com acompanhamento de profissionais, existem coisas que só o Espírito Santo pode curar.
  Por outro lado vejo também a atitude dos jovens com relação aos seus pais, a revolta acaba tomando conta do coração de muitos e os levando a atitudes desesperadas pela busca de atenção, ou até a busca pelas tragédias a fim de trazer culpa aos pais pelos atos inconsequentes. Em um tempo onde cresce o número de sites, blogs, páginas na Net e muitos acessos por sinal, grupos de depressivos expõem seus cortes e suas histórias deprimentes, músicas que formam melhor o cenário preto e branco de tristeza são baixadas e ouvidas o tempo inteiro, um mar de depressão foi deliberadamente acrescido nesta geração e jovens estão mergulhando todos os dias sem nem mesmo pensar que a tristezas de alguns fatos não precisavam os levar tão longe e provocar tanta desesperança.
  Vemos em muitas casas jovens que convivem com seus pais e que guardam no porão da alma alguns "entulhos", por não conseguirem perdoar traumas vividos em um passado distante ou recente.

  Como encontrar o caminho da cura para essa juventude?

  Primeiro precisamos por luz sobre o problema que toma grande proporção às escuras, precisamos identificar o problema para tratar, segundo precisamos buscar formas de tratamento no desenvolvimento dos jovens, precisamos de jovens mais fortes, que não se abalem grandemente quando poderiam apenas ficar tristes por algum motivo, estão trocando uma tristeza natural que faz parte da vida de todos as pessoas por depressão.
  Outra coisa importante é a observação e cuidado dos próprios pais, se houve algum trauma no meio familiar deve-se buscar um diálogo bem aberto com seus filhos, principalmente se este já demonstra descontentamento. Vejo que esse tipo de problema só recebe devida atenção quando já está avençado nas manifestações negativas, quem sabe quando este filho já está envolvido com drogas ou com cortes pelo corpo e quem sabe ao encontrá-lo morto.
  Caim se torna um exemplo de como sentimentos ruins que conflitam dentro de nós chegam a nos fazer tão mal ao ponto de não conseguirmos esconder em nossa face, a bíblia diz:

Gênesis: 4. 6. Então o Senhor perguntou a Caim: Por que te iraste? e por que está descaído o teu semblante?

  O semblante de Caim estava transformado pelo sentimento que havia tomado conta do seu coração, Deus diz que era necessário Caim dominar o pecado que batia à sua porta.
  A pouco tempo estive pregando em uma grande igreja em dia de congresso de jovens e Deus neste dia me trouxe este texto para falar aos irmãos, disse que Deus havia me direcionado e trazer luz aos relacionamentos entre pais e filhos, luz a sentimentos que estão no porão dos corações de alguns jovens que sentem raiva de seus pais por alguns erros que foram cometidos, sentem tristeza profunda por situações vividas no passado e presente, filhos que claramente o semblante se transformou em tristeza a muito tempo e isso não havia sido observado pelos pais. No meio da mensagem pude ouvir muitos soluços de jovens que não conseguiam conter o choro, Deus estava trazendo a tona algumas situações muito íntimas deles como se o próprio Deus entrasse no porão e começasse a jogar pra fora aquele entulho. Foi uma noite de restauração não apenas para jovens, mas de alguma pais que vieram buscar no altar a restauração do relacionamento com seus filhos.
  O caminho da restauração é este, Deus via o coração de Caim, Deus está atento a tudo isso, o mal aconteceu? Sim, aconteceu, mas Deus antes que acontecesse falou ao coração de Caim. Entendo que nem sempre poderemos impedir de coisas ruins acontecerem, infelizmente, mas podemos mudar o quadro de muitas situações se ao observarmos, buscarmos orientar, principalmente se tratando de filhos.
  Caim depois de feito tudo, depois de ter matado o irmão sofreu duras consequências, viu a dor de seus pais, foi expulso da terra que vivia, de uma só vez Adão e Eva perderam dois filhos. As consequências negativas por conta de sentimentos que acabamos guardando dentro de nós e alimentando dia a dia nos levam à destruição.
  Com este texto deixo- vos um alerta e uma orientação, em Deus podemos encontrar uma saída, sabedoria que nos faz vencer o mal que tenta nos dominar, a Palavra de Deus nos liberta destes sentimentos que oprimem nossa alma. Não precisamos ter o mesmo fim que Caim teve, já que ao olharmos para sua história sabemos onde podemos chegar se abrigar nos dentro de nós sentimentos tão destrutíveis.
  Que Deus abençoe você e que sejas livre pelo poderoso nome de Jesus, busque-o, mas busque-o até encontrá-lo e viva a vida abundante proposta pelo seu melhor Amigo e Pai.

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Prioridade



Todos nós temos gostos diferentes, temos preferências diferentes, dentre todas as diferenças entre indivíduos existe algo que deve ser igual, a nossa prioridade.
  Deus é nossa prioridade, Deus está ou deve estar em primeiro lugar na nossa vida, pois tudo o que toma o lugar de Deus em nosso coração é recebido mesmo que indiretamente como lucro para nosso adversário, isso incluí ídolos feitos por mãos humanas, assim como também pessoas e coisas quando fazemos de prioridade em nossas vidas.
  Eu acho interessante que tudo isso acontece sendo todos conscientes destas escolhas, pois conscientemente deixamos Deus de lado por algum outro motivo, nossa consciência nos deixa bem claros do afastamento de Deus ao cometemos este erro.

Romanos: 1. 21. porquanto, tendo conhecido a Deus, contudo não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
22. Dizendo-se sábios, tornaram-se estultos,
23. e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
24. Por isso Deus os entregou, nas concupiscências de seus corações, à imundícia, para serem os seus corpos desonrados entre si;
25. pois trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura antes que ao Criador, que é bendito eternamente. Amém.

  Paulo neste texto trata com uma igreja edificada num dos lugares mais pecaminosos de sua época, Roma, e fala de um mal entre os Romanos, um mal que domina e escravisa os cidadãos como se não tivessem opção de viver de forma santa e separada diante de Deus. Tudo o que o império romano ensinava na época era idolatria a deuses, inúmeros deuses, no livro "As catacumbas de Roma" o escritor chega a dizer que era mais fácil esbarrar em um ídolo do que em uma pessoa na cidade, sem falar das imoralidades sexuais que se faziam ali, em todos os lugares e de todas as formas, ser um cristão em meio a toda a influência deste império era mesmo um grande desafio, mas Paulo deixa claro que o agir desta maneira era ir contra uma razão que já estava estabelecida na essência do homem, mesmo quando o homem dizia não conhecer a Deus, existia algo que podemos chamar de curso natural de todas as coisas, e ir contra isso seria ir contra a consciência e indiretamente e consequentemente contra o que Deus estabeleceu na criação.
  O versículo 21 fala dos pensamentos que se perderam, se tornaram fúteis e seus corações foram tomados pelas trevas, essa é a ação do pecado na vida do homem, a princípio ele toma a mente, ocupa os pensamentos e depois de ter o coração completamente obscurecido o pecado é concebido.
  O pior de tudo quando olhamos para a igreja de Roma e para os moradores que lá haviam, vemos que eles se diziam sábios (vs 22), mas toda a suposta sabedoria os tornavam loucos diante de Deus em suas ações, hoje o mundo moderno chama tais loucuras de ter "mente aberta".
  Primeira mensagem deste texto, cuidado com aquilo que você ouve dizer ser coisa de quem tem mente aberta, cuidado com as idéias que destroem valores e princípios que fazem parte do curso natural de toda a vida, pensamentos que tomam conta e levam o coração a esse estado de obscuridade, onde muitos jovens julgam- se modernos quando diante de Deus se tornaram loucos.
  Em Roma era normal fazer sexo com muitas mulheres ao mesmo tempo e as mulheres com muitos homens, a chamada orgia fazia parte das festas celebradas aos seus deuses, também eram incluídas nestas festas as bebedeiras ao deus baco, considerado deus do vinho e etc...
  Tantos prazeres carnais, pensamentos distorcidos​ se tornaram a verdade natural da vida dos homens de Roma que Deus os entregou aos seus prazeres, pois não tem como lutar contra uma realidade exterior, quando essa mesma realidade já tomou conta do interior do homem, como foi dito, o coração dos homens foi obscurecido e Deus não era mais o centro da adoração e sim os próprios deleites humanos.
  Trocaram a Deus por homens e ídolos de todos os tipos, trocaram a Deus por relacionamentos homossexuais e bestiais, trocaram a verdade de Deus pela mentira, passaram a acreditar que o prazer e a felicidade estava em primeiro lugar em suas vidas.
  O prazer, a felicidade, a pessoa amada, o carro, o emprego, o eu... Tudo o que toma o lugar de Deus se tornando prioridade em nossas vidas se transforma no laço que nos levará à perdição, pois toda adoração que não é dada a Deus é apropriada pelo diabo, nisso abre-se uma grande brecha dando legalidade ao inimigo da nossa alma para atuar.
  Que tipo de conselho eu gostaria de deixar pra você leitor amigo? Principalmente pra vc que é jovem?
  Tenha seus gostos, tenha suas preferências, seja feliz, sorria, divirta-se, mas nunca confunda suas prioridades, principalmente a primeira, "Amar a Deus sobre todas as coisas". É nisso que nossa vida toma seu sentido natural, não busque em alguém ou em algo o que só encontrará em Deus, cuidado com o egocentrismo, precisamos nos amar, mas que tenhamos um equilíbrio quanto ao fazer de tudo pra estar e se sentir feliz, mais uma vez digo, qualquer sorriso no meu rosto não vale a tristeza na face de Deus, pois vale mais eu triste por um tempo em vida e Deus alegre, pois uma eternidade de felicidade aguardam aqueles que por ela vivem, lutam, sofrem e esperam.
  Deus te abençoe!

sexta-feira, 2 de junho de 2017

A figueira seca



Mateus: 21. 18. Ora, de manhã, ao voltar à cidade, teve fome; 19. e, avistando uma figueira à beira do caminho, dela se aproximou, e não achou nela senão folhas somente; e disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti. E a figueira secou imediatamente.

Buscando os frutos

  Com o passar dos anos é nítida a mudança da igreja em alguns lugares, considerando que em poucos lugares encontramos o fervor do início, seja este fervor uma busca intensa pelo Espírito Santo, ou até mesmo a busca pelos perdidos, o amor pelas almas que também é gerado por este mesmo fervor. Com isso vemos a preocupação dos pais da igreja no Brasil, principalmente dos pentecostais, pois o crescimento da igreja Assembléia de Deus hoje é impressionante, porém não vemos nos cultos de hoje, mesmo com todos os recursos que não encontrávamos em uma igreja simples do passado, mesmo com todos os novos ritmos, instrumentos, pessoas capacitadas com vozes perfeitas, mesmo assim não temos constantemente pessoas batizadas com o Espírito Santo, pessoas curadas, libertas e outras coisas mais que eram tão comum nas igrejas onde nem sempre seus líderes falavam perfeitamente o português, mas que ao orarem o poder de Deus se manifestava grandemente.
  Com tantos eventos, camisas, gritos de júbilo e multidões gritando o nome de Jesus, com tudo isso é impossível não ter o coração acelerado, desejo de pular, saltar e correr, pois na verdade o amamos, porém isso me faz refletir sobre todo esse movimento, diferente do grande movimento feito pela igreja do primeiro século, que foram taxados como bêbados pelas ruas, embriagados do poder de Deus marcaram sua geração com a evangelização que transformou milhares de vidas em poucos dias, onde era normal que todos em um mesmo ambiente recebessem a plenitude do Espírito Santo, não apenas alguns poucos, sem microfones, sem equipamentos de som os pregadores se faziam ouvir mesmo de tão longe e sem condições de eu explicar, a palavra era compreendida e multidões assim também se rendiam a Cristo convencidos de seus pecados pela presença irresistível do Senhor.
  Minha preocupação hoje é fazer parte de uma geração diferente e não fazer a diferença esperada por Deus, pois temos uma geração que tem presença na sociedade, mas não tem manifestado o poder restaurador, pois ao passo que a igreja cresce, não conseguimos ver também a diminuição da das mazelas e cadeias que aprisionam nossa nação, principalmente com relação aos jovens que se envolvem cada vez mais com drogas, tráfico de drogas, dentre outros grandes problemas igualmente devastadores. Precisamos observar todo o movimento ao nome de Cristo, cada passeata, cada marcha, cada procissão aonde seu nome é aclamado, pois nem sempre isso o agrada. Quando entendemos que seus olhos podem contemplar além dos grandes eventos, a exemplo de Jerusalém, depois de tanta honra que recebeu chorou sobre a cidade, foi aclamado como o "Profeta de Nazaré" e chorou sobre a cidade ao falar que tantas vezes apedrejaram e mataram os profetas enviados pelo Pai e Ele mesmo seria mais um, chorou por ver no grande evento pessoas o ovacionando, mas que uma semana depois estariam gritando "crucifica- o".
  Entendo que pessoas ali com uma fé muito superficial fizeram um estrondo significante em uma cidade inteira, porém tudo se resumia a isso, não tinham suas convicções bem estabelecidas no Filho de Deus e logo se deixaram influenciar pela oposição.
  Que tipo de louvor entregamos ao nosso Rei Jesus? Ao Rei que veio em nome do Senhor?
  Nossos gestos dignos de aplausos, como aquele de lançar as vestes no chão para que Jesus passasse por cima com o jumentinho, convencemos a todos de nossa devoção, porém ao ver tudo isso e olhar pra dentro de nosso coração, Jesus se alegra por ver tamanha entrega de alma, ou se entristece por ver nossa superficialidade?
  Jesus passa por este momento, tinha que ser assim, estava escrito, e se dirige ao templo, lembrando que era a Páscoa é que pessoas de todas as partes do mundo vinham à Jerusalém oferecer seus sacrifícios ao Senhor.
  Ir à Jerusalém não era obrigatório, o templo nem sempre existiu e a Páscoa foi instituída quando saíram em liberdade do Egito, porém se tornou parte da tradição dos homens subir todos os anos a Jerusalém para as principais festas, afinal de contas a cidade foi escolhida pelo Senhor, nela estava o templo do Senhor, no templo estava o lugar santíssimo, no lugar santíssimo estava a Arca do Senhor, de certa forma podemos até entender que o valor do templo no coração de Israel passou a ser maior do que a própria Páscoa.
  Temos os conhecidos "Salmos dos degraus" ou "cânticos de subida" (Sl 120- 134), eram esses cânticos que todos os anos cantavam ao subir para a celebração e o maior desejo no início desta tradição eu entendo que era chegar e participar do sacrifício oficial do cordeiro de Páscoa feito pelo sumo- sacerdote, era uma expectativa grande chegar no Santuário e fazer orações, adorar ao Deus de Israel, porém o povo da época também acabou sofrendo com as mudanças, pois com o passar do tempo sempre vemos uma melhor forma de fazer todas as coisas, vemos sempre uma forma de "facilitar".
  Aquele cordeiro que a pessoa criava ou se não criava, comprava com bastante antecedência para poder engordá- lo para a grande oferta e sacrifício da páscoa, o cordeiro que a pessoa vinha em todo o caminho trazendo junto na subida, cantando os louvores, esse cordeiro já não era a maior das prioridades ao subir para a Páscoa, pois ali em Jerusalém, mais precisamente dentro do templo tinha a disposição dos viajantes, animais que eram vendidos com o consentimento dos líderes religiosos, a final de contas isso trazia muito lucro para eles.
  Antes de entrar na questão do comércio na casa de oração, quero falar também da forma como vamos ao santuário hoje, em nosso tempo moderno, nos dias em que pensamos em "facilitar" nossa vida de alguma forma, na história do povo de Israel, eles precisavam preparar o melhor cordeiro, fazia parte da subida deles ao santuário a companhia do cordeiro, só que assim como eles, em nossos dias não alimentamos este cordeiro todos os dias, não temos o cuidado com ele, e chegamos no santuário sem a presença do cordeiro conosco.
- Mas está tudo bem, não preciso me preocupar com o cordeiro em todo o caminho, pois tenho dinheiro e quando chegar lá no santuário meu dinheiro resolve a minha falta de cordeiro em todo o meu caminho.
  Por causa de um evangelho prostituído que temos visto, onde tudo se resume à vida financeira e que as bençãos dependem da disposição em entregar ofertas de valores significativos no templo e fazendo isso já temos a comunhão com Deus. Infelizmente tem sido assim em muitos lugares, a maneira mais fácil de servir a Deus é o que muitos buscam, uma vida sem esforço ou sacrifícios, uma vida devocional sem o cuidado diário com a comunhão através de oração, jejum e palavra. Víamos na igreja a alguns anos que pregadores pagavam um preço alto por uma revelação de Deus acerca de uma mensagem que trariam, oravam e jejuavam em busca de uma palavra de Deus, hoje tudo vai no automático, precisamos perceber que pregadores são como padeiros, enquanto todos dormem, estes estão pelas madrugadas buscando em Deus um pão que venha do céu, por conta de tantas mensagens já "mastigadas" na internet, muitos não buscam mais o caminho da meditação, dos dias em oração buscando um nível mais profundo de intimidade com o Espírito Santo dentro da revelação da Palavra, a igreja tem sentido este impacto da superficialidade de muitos.
  Agora ao contextualizar a parte da figueira com essas duas outras situações, precisamos atentar para Jesus amaldiçoando a figueira e entender que Jesus não é inimigo da natureza e que não estava ensinando os seus discípulos a amaldiçoar árvores se essas não tivessem frutos.
  Jesus no dia anterior viveu uma experiência horrível em Jerusalém, cidade essa conhecida como a cidade santa, pois ali estava o centro da adoração ao Deus verdadeiro, cidade essa que o recebeu com júbilo, com procissão e aclamação,mas que era apenas emocionalismo, momentâneo e passageiro, uma cidade em que muitos vinham de longe para adorar a Deus e que acreditavam que encontrariam no templo adoração, sacrifício e alimento para suas almas, porém ao chegarem ali, encontravam o comércio que enriquecia os sacerdotes, o verdadeiro comércio da fé. Nada muito diferente do que vemos hoje e Jesus com a figueira trouxe a grande demonstração da realidade de Jerusalém, pois geralmente encontramos folhas na figueira após os frutos, ou seja, a figueira é uma árvore que dá frutos antes de folhas e se tinham muitas folhas ao olhar de longe, certamente encontraria frutos.
  A figueira se tornou a representação da fé em Jerusalém, que era famosa por ser conhecida como a cidade Santa, que tinha o templo e seus inúmeros sacerdotes, escribas e fariseus, porém uma cidade apenas com aparência, mas que não tinha alimento e nem cura para aqueles que buscavam ali um encontro com Deus.
  O figo não apenas servia para alimentação, servia também para fins medicinais, servia como remédio, Jesus ao dizer que estava com fome expressa a fome do mundo, a necessidade de cura da alma dos povos que buscam em uma igreja (figueira) encontrar alimento e cura para sua alma, que olham e vêem igrejas bem estruturadas e cheias, porém igrejas que entram e não conseguem encontrar o que suas almas necessitam, infelizmente este tem sido o quadro de nossa geração que não está comprometida com um evangelho que nos arranca das garras do pecado com força e poder, um evangelho que nos cura a alma, geralmente as multidões buscam afagar seus egos em lugares em que a felicidade pessoal está no primeiro lugar das suas vidas.
  As folhas de figueira serviam para causar a impressão de que tudo estava bem com a figueira, mas ela era a expressão do paradoxo cristão, alguém que vive uma vida vazia dos frutos do Espírito, mas que mantém "as folhas", a aparência mascarada com expressões que ocultam o vazio interior, isso não é algo novo, visto que após pecarem Adão e Eva usaram folhas de figueira para tapar suas vergonhas, meio este que não foi suficiente, pois ao receberem a visita de Deus se esconderam, as folhas serviam para cobrir suas vergonhas apenas entre eles (humanos), mas diante de um Deus que vê todas as coisas, pensamentos, sentimentos e intenções, sabiam que estavam nus, que suas vestes de pureza e santidade haviam sido tiradas por conta do pecado que caíram.
  Assim se comportam inúmeras pessoas diante de um quadro de apostasia, pessoas que ao longo de sua caminhada cometeram falhas, pecaram, mas que não se humilharam diante de Deus, vivem tapando e mascarando seus pecados com "folhas de figueira", meio este que convence aos homens, mas que sabemos, diante de Deus tem sido insignificante, pois Ele contempla a nossa nudez.
  Temos esta tendência quando um dia revelamos em nossa face o brilho do Espírito Santo e infelizmente não existe mais, tentamos de alguma forma maquiar nossa vida a fim de convencer a todos de que tudo está perfeito, quando na verdade o brilho se foi e o coração está vazio.
  Moisés fez isso um dia:

Êxodo: 34. 29. Quando Moisés desceu do monte Sinai, trazendo nas mãos as duas tábuas do testemunho, sim, quando desceu do monte, Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia, por haver Deus falado com ele.
30. Quando, pois, Arão e todos os filhos de Israel olharam para Moisés, eis que a pele do seu rosto resplandecia, pelo que tiveram medo de aproximar-se dele.
31. Então Moisés os chamou, e Arão e todos os príncipes da congregação tornaram a ele; e Moisés lhes falou.
32. Depois chegaram também todos os filhos de Israel, e ele lhes ordenou tudo o que o Senhor lhe falara no monte Sinai.
33. Assim que Moisés acabou de falar com eles, pôs um véu sobre o rosto.
34. Mas, entrando Moisés perante o Senhor, para falar com ele, tirava o véu até sair; e saindo, dizia aos filhos de Israel o que lhe era ordenado.
35. Assim, pois, viam os filhos de Israel o rosto de Moisés, e que a pele do seu rosto resplandecia; e tornava Moisés a pôr o véu sobre o seu rosto, até entrar para falar com Deus.

  Mas Paulo nos chama a sermos diferentes, não tapar o rosto como fez Moisés, pois a Glória que está sobre nossa vida não é transitória e passageira, essa glória deve ser permanente.

2 Coríntios: 3. 13. E não somos como Moisés, que trazia um véu sobre o rosto, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório.
18. Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.

  Que neste dia possamos permitir que o Espírito Santo nos leve de volta a sermos verdadeiros adoradores, sem máscaras, sem fingimentos que convencem a todos, mas que o entristece, que o faz chorar como Jesus em Jerusalém. Que possamos permitir Deus nos vestir com suas vestes de santidade para que nossa vergonha e nosso pecado não apareça diante dEle e dos homens, pois essas vestes sim, são as vestes que são suficientes pra nós.
  Medite neste texto e não apenas pense, permita-se voltar ao jardim da comunhão com Deus, vestido de santidade e de glória!

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Só falta uma coisa



  Como pensamos de fato ser o amor de Jesus por nós? Como temos desfrutado deste amor incondicional? A final de contas não precisamos mais de nenhuma prova de que Ele nos ama, visto que se entregou por nós, padeceu em nosso lugar para que hoje pudéssemos alcançar a Graça de sua salvação. Na verdade quando pensamos em amor ficamos certos de que um amor perfeito é perfeito quando vivido de forma recíproca, não é perfeito onde um dos lados faz tudo a ponto de se entregar a morte pelo outro enquanto o outro não valoriza e despreza todo o sacrifício feito.
  Nossa geração tem uma idéia muito errada sobre o grande amor de Deus e como devemos lidar com esse amor de Pai e salvador, mas que também é um amor justo que nunca nos enganou sobre a necessidade de provarmos nossa reciprocidade ao guardarmos seus mandamentos.

  João: 15. 10. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor.

  Muitos acabam acreditando no amor de forma errada, uma amor permissivo ao pecado, passivo aos erros que cometemos, acreditando que por causa deste amor, Deus sempre tem a obrigação de nos aceitar como somos e como escolhemos ser. Deus nos ama como somos, mas odeia nossos pecados e para provarmos que também o amamos espera que mudemos o que somos, deixemos o pecado que nos separa dEle e vivamos de forma que aumente a cada dia nossa intimidade e comunhão.
  Chamamos o rapaz deste texto de jovem, mas não observamos que ele já não é um jovem mais (Lc18.18), talvez o comportamento dele nos lembre a atitude de muitos jovens e então por isso concluímos ser ele um jovem, o que também já é um erro grande que cometemos ao acreditar que ser jovem é o mesmo que ser normal errar diante de Deus. O que ouvimos muito é que caiu, porque era apenas um jovem, errou porque é jovem, fez isso ou aquilo porque é um jovem, ou seja, sendo jovem se torna normal o pecado? De forma alguma, jovens também irão para o inferno se não buscarem viver de maneira íntegra e reta diante de Deus. Nossa geração precisa entender que ser jovem não o justificará diante de Deus quanto aos seus pecados.

  Bom mestre!!! Não me chamem bom!!!

  Jesus é bom ou não é? Penso que ele é muito mais que bom, ele é perfeito. Por que então Jesus disse que não era bom? Visto que Ele mesmo disse ser um com o Pai?
  Na época os judeus e principalmente os religiosos tinham o costume de se tratar com honrarias, o que chamamos de "rasgação de seda", quando o homem chegou até Jesus, não estava disposto apenas a louvar a Jesus o elogiando, mas fez isso na espera de ser tratado de igual para igual, porém Jesus cortou o barato dele ao direcionar toda a honra pra Deus.
  Uma grande lição aprendemos neste trecho, visto que esperamos muito sermos honrados pelos homens, principalmente quando alcançamos posições e também quando estamos a bastante tempo dentro da igreja, Jesus nos ensina aqui que toda exaltação deve ser dada apenas a Deus.
  Por guardar os mandamentos citados por Jesus é que o homem se sentia auto- confiante, porém propositalmente Jesus não citou o primeiro mandamento, que em outra situação o próprio Jesus disse ser o maior de todos, "Amar a Deus sobre todas as coisas".
  Precisamos entender com essa história que guardar mandamentos, tomar atitudes "politicamente corretas", estar na igreja a muito tempo, se vestir com toda a decência pode ser apenas moralismo, algo que religiões e seitas que não levam pessoas para o céu também observam, visto que o casamento e a família é sagrada em outros seguimentos religiosos e que muita das vezes uma pessoa que é ateu muda seu comportamento e seus hábitos, deixando de beber ou fumar, com tudo isso fica bem claro e é importante que atentemos para essa realidade, pois o fato de termos passado por algumas mudanças não é suficiente para atestarmos nossa salvação, enquanto muitos acabam fazendo disso o significado de sua jornada religiosa, Jesus está dizendo "ainda falta uma coisa".

  Jesus disse para que o homem vendesse todos os seus bens, entregasse aos necessitados e depois o seguisse, vemos com isso que não é suficiente apenas o seguir, vemos que Jesus não quer pessoas o seguindo em vão, pois segui- lo sem negar o eu, segui-lo sem antes tirar do coração aquilo que toma o lugar de Deus em nossa vida, o primeiro lugar, é perda de tempo e assim como este homem que desde sua mocidade era guardava mandamentos existem pessoas que já estão a muito tempo obedecendo regras, cumprindo ritos religiosos, acreditando que fazendo isso ou aquilo estão agradando ao Senhor quando talvez apenas "uma coisa" os fazem estar separados da plena comunhão.
  A sede da alma e o vazio da certeza da salvação havia tomado conta do coração daquele homem e por isso o questionamento sobre o que fazer para ser salvo, este também acaba sendo um agravante em nossos dias, visto que muitos acabam buscando saber a forma de serem salvos, mas ao saberem não estão dispostos a renunciar o mundo e acabam preferindo uma vida religiosa superficial.

  Jesus o amou!!!

  Um dos grandes problemas da nossa geração e digo em especial a líderes de denominações e líderes de jovens é a falta de firmeza ao aconselharem e ministrarem a Palavra de Deus, esta que deve ter sempre o objetivo de salvar o perdido, mesmo que as vezes precise ser dura e não traga sorrisos ao ser recebida.
  Muitos líderes acabam por medo de perder um membro de sua congregação para outra, acabam sendo permissivos ao pecado, aceitando cada um na sua forma pessoal de querer seguir a Cristo, por conta deste medo de perder uma pessoa para outra igreja, acabam muitas das vezes correndo o risco de manter esta pessoa em sua comunidade, mas perde- la para o céu. Essa questão é muito séria, visto que Deus nos chamou para pregar a verdade que liberta.
  O homem ao escutar a palavra se entristeceu e saiu, pois não estava disposto a renunciar sua riqueza, na verdade este encontro com Jesus foi um dos poucos que encontrei na Bíblia, onde alguém encontra Jesus, mas saí triste no final.

  Como alguém encontra Jesus e fica triste por isso???

  Triste pois não estava disposto a viver aquilo que Jesus propôs, assim também somos nós, nossa vida de pecado quando não a rejeitamos e temos o contato com Jesus, não conseguimos viver em plena paz e alegria, reconhecemos que não é possível o seguir se algo tem em nosso coração o primeiro lugar que pertence a Deus.
  Jesus nunca havia pedido isso a ninguém, pediu ao homem que vendesse toda a sua riqueza, pois era ali que estava seu coração, em nossa vida pode não ser a riqueza, mas algo que toma o lugar de Deus, quem sabe um relacionamento, isso é bem comum principalmente com os jovens.
  Temos nós vivido este cristianismo proposto por Jesus, um cristianismo de renúncia do eu, do mundo e do pecado? Queremos entrar no céu ou desejamos apenas saber como faz pra entrar? E quando conhecemos a  vontade de Jesus permanecemos ou desistimos? O Reino dos céus deixa de ser desejado por nós quando nosso maior prazer é colocado em jogo?
  Deus um dia pede a Abraão que entregue seu filho Isaque como sacrifício, isso porque Isaque (sorriso), mesmo sendo a benção que Deus havia dado, de certa forma havia tomado o lugar de Deus em seu coração, Abraão na ocasião foi decisivo e isso o fez ser chamado "pai da fé", porque diante dos maiores desafios deu a Deus o lugar devido em sua vida, sacrificar seu Isaque (sorriso), para que pudesse ver na face de Deus sempre um sorriso. Que todos nós possamos aprender que qualquer prazer ou sorriso que possamos ter, não vale a pena se entristecemos o nosso melhor amigo.
  Que possamos colocar nossos olhos no Reino dos céus, que nossos corações estejam desejosos pelo céu e que nada nesta vida nos tire da companhia de Jesus, pois isso iria nos trazer a mesma sensação de tristeza do chamado "Jovem Rico".
  #PenseNisso

sábado, 27 de maio de 2017

Pra que jejuar???



  Diferente do que muitos pensam, o jejum não é um instrumento de troca com o nosso Deus e saber o que de fato é o jejum é tão importante quanto a prática do mesmo. Fale a verdade! Quem nunca jejuou pra conseguir alguma coisa que atire a primeira pedra...
  Geralmente dentro de alguns propósitos específico nos separamos para jejuar e jejuar sem orar é o mesmo que ser carioca e ter de comer o arroz sem o feijão, pois o jejum sempre está de mãos dadas com a oração, visto que não faz sentido apenas deixar de comer e neste período não buscar momentos de oração em busca da presença de Deus.
  Talvez exista agora um questionamento a respeito de algumas passagens na Bíblia onde o povo jejuou para conquistar o favor de Deus, a exemplo de Nínive após receber a mensagem do profeta Jonas, neste episódio todos jejuaram, até mesmo os animais.
  Precisamos entender essa verdade na prática do jejum, pois jejuar é renunciar a carne para fortalecer o espírito, jejuar é buscar através da resignação de alimentos reeducar a carne a viver de forma santa, ou seja, trazer domínio sobre a carne onde seus desejos e impulsos não serão mais atendidos e satisfeitos.
  Se jejuar está completamente ligado a essa batalha que vivemos dentro de nós, como jejuar pode nos fazer alcançar respostas, bençãos e etc???
  Quando jejuamos e conseguimos fazer da prática um bom costume em nossa caminhada cristã acabamos percebendo que nossa carne não tem mais a mesma facilidade em nos impulsionar ao pecado e conseguimos lidar com muito mais facilidade com as tentações e isso automaticamente nos aproximará de Deus, nos fará viver mais pela fé do que por vista, posso dizer que quando temos o costume de jejuar oramos mais e isso nos levará a uma vida de mais estudo e meditação da Palavra de Deus. Uma coisa consequentemente vai levando a outra e sem percebermos adquirimos uma vida de comunhão, intimidade e cheia de experiências sobrenaturais com nosso Amigo Espírito Santo.
  Quem não deseja que nós jejuemos?
  Nossa carne! Ela luta para não conseguirmos cumprir um voto, concluir um propósito, nosso estômago começa a roncar, começamos a sentir fraqueza como se não fossemos aguentar (é necessário ser prudente ao jejuar, pois por questões de saúde nem todos podem ficar até certo horário sem se alimentar), nossa carne manifesta a reprovação quanto ao nos separarmos para Deus, um dos grandes exemplos foi o momento em que Jesus chama os três apóstolos para vigiar e orar com ele, porém seus olhos estavam pesados e dormiram, a carne prevaleceu naquela situação e por isso disse Jesus:

  Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade está pronto, mas a carne é fraca (MC 14.38)

  O diabo também não deseja que façamos o jejum, pois Jesus mesmo disse que existem espíritos malignos que só saem com jejum e oração (Mt 17.21), ensinar hoje que não é necessário que se faça o jejum, alegando que Jesus já fez o maior e todo o sacrifício é um grande erro, pois isso poderíamos considerar uma doutrina de demônios, visto que não poderemos expulsá- los sem o jejum.
  Na prática contínua do jejum percebemos que nossa carne vai sempre perdendo sua força em decisões que tomamos e impulsos diante das tentações e conseguimos sempre manter o temor diante de situações rejeitando o pecado que tão de perto nos rodeia.
  Nossa geração precisa mais de jejum do que de fato pratica, os jovens necessitam jejuar diante dos desafios impostos na convivência com os amigos na escola, com a influência da internet e principalmente dentro de seus relacionamentos.
  Gostaria de chamar você que está lendo este texto para atentar para um instrumento tão eficaz para estreitarmos nosso relacionamento com Deus, antes de buscarmos o milagre, a benção ou a resposta, é certo que precisamos estar conectados em Deus, íntimos de Deus e uma das formas de aproximação é deixarmos o nosso eu, renunciar a nossa vontade.
  Deixamos de comer hoje por algumas horas, para que amanhã possamos rejeitar também um pecado tão abominável que se apresentará diante de nós...
  Equilíbrio, domínio próprio, sensibilidade, prazer na oração, alegria na comunhão com um Deus que é invisível, tudo isso encontramos na prática do jejum.
  Se alimente hoje deste Pão vivo que desceu do céu, pois nem só de pão viverá o homem, mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Olhe com os olhos de Jesus



 João: 9. 1. E passando Jesus, viu um homem cego de nascença.
 2. Perguntaram-lhe os seus discípulos: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?
 3. Respondeu Jesus: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi para que nele se manifestem as obras de Deus.

  Fico pensando nesta pergunta dos discípulos e consigo sentir um pouquinho da dor do cego de nascença, pois de longe estavam ao perguntar a Jesus sobre ele, de um lugar que com toda certeza ele (o cego) não podia ouvir os comentários ao seu respeito. Essa pergunta revela muito de nós todos, nossa capacidade de sempre julgar da pior forma a vida do próximo.
  Muitos outros questionamentos poderiam surgir em nossa mente e em nossos corações ao avistarmos o cego, talvez pudéssemos questionar como era a vida dele sabendo de ouvir falar que o céu é azul, mas nunca poder ter contemplado a beleza do céu, dentre tantas outras coisas criadas com perfeição por Deus. Penso que o questionamento poderia ser, como foi a infância dele? Como brincava? Como em todos esses anos fez suas necessidades?
  Se parássemos para pensar nesta pergunta que fizeram os discípulos conseguiremos notar que nem sempre o fato de andarmos tão perto de Jesus significa que olhamos para os necessitados com os seus olhos, nem sempre vemos em quem está caído a oportunidade​ de Deus mais uma vez manifestar o seu poder e restaurar uma vida para louvor do seu nome.
  É de fato real esse cenário em nosso dia a dia, digo isso exatamente tratando-se de cristãos, de discípulos que andam ao lado de Jesus, mas que tem pressa em julgar uma situação, uma vida. Assim como eles disseram, havia duas possibilidades, ou ele pecou ou seus pais pecaram, Deus não estaria no meio dessa tragédia!!!
  Os amigos de Jó agiram de forma semelhante, viam o pecado, viam a soberba, viam o merecimento de Jó por todos os sofrimentos vividos e ainda diziam mais, que era pouco o que Jó sofria comparado ao tamanho do seu pecado.
  O nosso mundo se torna cada vez mais frio, mais insensível e isso tudo era de se esperar, visto que nos últimos dias o amor de MUITOS esfriaria, de MUITOS e não de todos, cabe a nós mesmos escolher viver como MUITOS ou viver como os poucos que se deixam aquecer pelo amor de Jesus, amor que não vê apenas os males como um juízo merecido, pois na situação do cego penso eu, existia muito mais gente saudável, inclusive enxergando muito bem, mas que usavam seus olhares como os discípulos na ocasião, usavam sua visão para condenar.
  Ao sair de casa muitas vezes, pois falho como sou nem sempre lembro de fazer esse pedido, mas quase sempre peço a Deus que me permita olhar para as pessoas como Ele mesmo as vê, Deus vê almas, além de suas roupas, almas eternas, almas que não se limitam ao mau cheiro ou a sujeira de sua carne, almas que sofrem dores agonizantes, mas que estão mascaradas com alguns sorrisos as vezes.
  Que tenhamos mais esperança em tempos em que os homens andam como por um bom tempo andou o rei da Babilônia, andam como bichos, agem como animais, se degradam, se desvalorizam, se sujam e rolam em sua sujeira, cenários que sem fé não poderemos mesmo acreditar em restauração, mas o mesmo Deus que restituiu à Nabucodonosor o seu reino é poderoso para levantar os homens das mais baixas degradações, sejam elas físicas, emocionais ou espirituais.
  Que sejamos discípulos sim, mas que não apenas andemos juntos, mas que sigamos o exemplo de nosso Mestre e Senhor que amando os​ perdidos​ deu a eles uma nova chance de se erguer de uma doença de nascença que era o pecado, um desses cegos no caminho era eu... José Carlos do Nascimento.
  Olhe com os olhos de Jesus!

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Filhos como sombras seguindo os passos errados de seus pais.

  É muito triste olhar para o quadro de violência numa cidade chamada de "Maravilhosa", muito mais triste é ver que a marginalidade que se instalou fez de tantos adolescentes seus soldados. Falamos das mudanças sociais que vamos sofrendo por conta das tecnologia que avançou, porém muito pior do que isso é a forma como os adultos se comportam diante destas mudanças, pois muito do que sofremos hoje é na maioria dos casos responsabilidade de pais que não cumpriram e não cumprem devidamente seu papel na família.
  Para ilustrar isso podemos usar um exemplo bem simples, como a questão do desmatamento nas florestas. Alguns homens com intenção de enriquecer acabam cortando muitas árvores e consequentemente conseguem muito dinheiro com tudo o que podem fazer com a madeira, porém essas árvores farão uma falta muito grande na região, dentre tantas coisas vou falar de outra bem simples.
  A pessoa que cortou a árvore não está muito interessada em sua sombra, pois agora seus bolsos estão cheios e isso era o seu ideal, porém a próxima geração que se levanta não poderá se abrigar à sobra daquela árvore e nem terá benefício algum no lucro do corte da árvore.
  Não é de hoje que muitos pais tem corrido atrás de seus objetivos e por causa disso estão sacrificando "árvores" que amanhã serviriam de sombra para seus filhos, pais que não tem compromisso com uma formação saudável no caráter de seus filhos, deixando- os serem mais influenciados por amigos, professores, líderes, ou até mesmo por programas que vêem constantemente na televisão ou internet.
  Falo isso com muita propriedade, à partir de minha própria observação nos fatos de minha cidade no Rio de Janeiro (Brasil), pois a maioria se assim posso dizer dos que estão no tráfico são jovens, na sua grande parte menores de 18 ou se são maiores, possivelmente começaram antes dos 18 anos. Isso é realmente muito triste, pois já tem muitos anos que trabalho com jovens e sei o quanto é complicado o processo da recuperação de jovens que um dia foram envolvidos. Sem falar da grande parte de jovens envolvidos com o crack a conhecida droga da morte, jovens que costumeiramente bebem bebidas alcoólicas, jovens envolvidos em jogos terríveis que os levam a fazer loucuras inconsequentes.
  Sempre vai soar muito alto o tal questionamento, "De quem é a culpa???".
  Devemos nós culpar a tecnologia? Ou deveríamos culpar os próprios jovens???
  De certa forma sempre terão eles a responsabilidade sobre suas escolhas, porém existem pessoas que foram criadas e receberam a ordenança de Deus para ensinar seus filhos a tomarem da melhor forma essas decisões.
  Penso que o jovem que talvez tenha 15 anos e segura uma arma tenha mãe e pai, penso que este mesmo jovem quando morto por um confronto e molhado com seu próprio sangue não se perdeu na hora que foi alvejado e sim no dia que seus pais o "perderam de vista" dentro de suas casas, quando foram à igreja e ele ficou, quando já era tarde e ele não havia entrado pela porta, quando a distância do afeto e a falência da grande amizade foi estabelecida no lar, pra mim é neste ponto que nossa geração está se perdendo, é nessa falta de atenção dos pais que algumas "árvores" tem sido cortadas e esses filhos estão vivendo sem cobertura e não tem conseguido tomar corretamente suas decisões escolhendo o melhor caminho a ser seguido.
  O mandamento:

  Deuteronômio: 6. 6. E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração;
  7. e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te.

  Notem que a missão de ensinar aos filhos é exclusivamente dos pais, notem que isso não é uma opção, ou algo que podemos escolher um tempinho durante a semana de acordo com nossas possibilidades, a ordem expressa a missão deixada aos pais e a urgência de moldar em seus filhos um caráter segundo o caráter de Cristo.
  Muitos podem hoje dizer que não adianta investir todo esse tempo e cuidado na vida dos filhos, pois não adiantará, acreditam que a personalidade e o caráter deles são definidos por eles mesmos, isso não é verdade!!!
  Na maioria das vezes isso acontece quando os pais não são as maiores influências na vida de seus filhos, nisso grande parte da missão já está perdida, pois no momento que os pais deixam de ser a maior influência na vida de seus filhos outras coisas serão. A televisão com seus programas, os personagens das novelas e filmes, os amigos da escola e etc. Muitos são os pais que se esquivam da responsabilidade de serem o referencial de maior influência e esperam que líderes e pastores sejam a maior influência na vida de seus filhos, isso também é um grande erro.

  Juízes: 2. 6. Havendo Josué despedido o povo, foram-se os filhos de Israel, cada um para a sua herança, a fim de possuírem a terra.
  7. O povo serviu ao Senhor todos os dias de Josué, e todos os dias dos anciãos que sobreviveram a Josué e que tinham visto toda aquela grande obra do Senhor, a qual ele fizera a favor de Israel.
  8. Morreu, porém, Josué, filho de Num, servo do Senhor, com a idade de cento e dez anos;
  9. e o sepultaram no território da sua herança, em Timnate-Heres, na região montanhosa de Efraim, para o norte do monte Gaás.
 10. E foi também congregada toda aquela geração a seus pais, e após ela levantou-se outra geração que não conhecia ao Senhor, nem tampouco a obra que ele fizera a Israel.

  Como fica fácil entender agora o porque da geração que veio a seguir da morte de Josué não conhecia a Deus e fazia tudo errado, pois enquanto Josué estava com vida e era o líder do povo, Josué fez mais do que usar uma espada e vencer guerras, Josué foi um referencial dentro da sua casa e com sua família.

  Josué: 24. 15. Mas, se vos parece mal o servirdes ao Senhor, escolhei hoje a quem haveis de servir; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do Rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.

  Josué era um grande líder, porém era um homem que declarava que não apenas ele serviria a Deus, mas toda a sua família, isso são palavras de quem estabeleceu bases de fé sólidas dentro de sua casa, bases essas que não seriam abaladas pelas influências de Canaã.

  Estabelecendo as bases:

  A ordem expressa era ensinar em todo o tempo, mas existe uma pergunta, como ensinar aos filhos e aos jovens o temor de Deus em todo o tempo sem que isso não os canse? Como fazer com que os filhos entendam que obedecer a vontade de Deus é a melhor coisa que podemos fazer na vida?
  Este é o grande dilema de muitos pais, ensinar valores se torna muito difícil quando não investimos tempo e principalmente quando nós não os temos em nossas vidas, o conhecimento da palavra de Deus é uma necessidade de nossa alma é a falta deste conhecimento nos leva a destruição. Os jovens que hoje estão no tráfico ou viciados foram mais influenciados pelo mundo do que pelos pais dentro de casa, ou muitas das vezes as bases da formação foram já estabelecidas com essa tendência, exemplo de pais que são envolvidos ou que usam drogas.
  Então ao olhar hoje para minha cidade, olhar para a decadência no meio da juventude vejo o grande problema social que nos envolve, problema de falta de referência dentro dos lares.
  Deus deseja levantar pais que possam gritar isso também, que não importa o que o mundo vai escolher, que caminho escolherão seguir, que deuses buscarão...
  Pais que gritem com certeza de que tem feito com excelência a sua missão: EU E A MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR!!!

Deus minha única opção.

    Geralmente agradecemos a Deus pelos livramentos que Ele nos dá, dizemos que somos gratos pelos livramentos que vimos e por aqueles que n...