João 8: 34. Jesus respondeu: "Digo-lhes a verdade: Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado. 36. Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres.
Estive observando a alegria de um conhecido após sair da prisão, sua alegria em tudo o que fazia, tudo era motivo para ser registrado, indo na rua comprar algo, a chuva, cortando o cabelo, tudo era motivo para uma selfie, eu fiquei muito tocado com essa realidade, pois tudo o que ele estava registrando e publicando era parte do que conhecemos como normal, em cada selfie ele aparecia, mas sua maior alegria não era estar na foto, mas tudo o que estava atrás dele, a liberdade.
Somente quando se vive recluso que alguém pode entender o valor da liberdade, inclusive das coisas mais simples que se pode fazer quando se está livre, comprar pão na padaria por exemplo, tudo é valioso e interessante.
O pecado é uma prisão sem paredes e grades, é uma prisão invisível que podemos considerar pior do que as maiores prisões de segurança máxima que conhecemos, ali não somos nós que escolhemos a alimentação, quando o pecado nos domina, é a nossa carne que ele alimenta, a solitária é a realidade de muitos que estão presos ao pecado, estão cercados de pessoas, mas a solidão toma conta do seu interior, as companhias geralmente estão na mesma condição de prisioneiros, a culpa e o remorso fazem parte da vida de um preso, o desejo de voltar no tempo e não cometer os mesmos erros por causa do vazio das coisas foram perdidas pelos "crimes" cometidos, a perdas dos relacionamentos e sonhos, a ausência na vida de algumas pessoas importantes, pois é bem verdade que o pecado nos afasta de pessoas.
Muitas são as aflições e dores de alguém que está preso pelo pecado, mas o evangelho é uma Boa Notícia, é como o nosso alvará de soltura, é o documento assinado com o sangue de Jesus, aquele que assumiu a culpa pelos nossos "crimes (pecados)", e o evangelho diz que "Se Cristo nos libertar, verdadeiramente seremos livres", hoje a prisão do pecado não é mais perpétua, é uma prisão que pode ser vencida, e podemos sair com autoridade de dentro dela, basta entregarmos a nossa vida à Cristo e vivermos essa liberdade que nos foi proposta.
Com o passar dos anos na igreja corremos o risco de perdermos a noção do valor da liberdade que temos em Cristo, liberdade para servir e adorar ao nosso Deus, liberdade para desfrutar da nossa família no altar do Senhor, quando isso acontece, acabamos vivendo como presos, mas com cadeias na mente e no coração.
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