Recentemente estou palestrando em uma igreja sobre relacionamentos e pelos anos vividos e algumas experiências tanto minhas como também de pessoas em que acabei participando de algumas situações aconselhando, queria então trazer uma palavra sobre esta questão que tem sido principalmente na vida de muitos jovens um caminho de erro ao invés de um caminho de benção para sua própria vida.
No livro de 2 Sm 13 vamos encontrar a história de três filhos do rei Davi em que uma tragédia devastadora destrói os relacionamentos dos irmãos por conta de sentimentos carnais que não puderam controlar e que os levaram por caminhos de morte.
Davi tinha muitos filhos e o mais velho deles era Amnom, este era então o primogênito e pela lei de Israel estava destinado a receber do pai a maior parte da herança e com toda certeza a sucessão do trono, os outros irmãos que aparecem não eram meio irmãos, eram meio irmãos de Amnom por parte de pai, mas ambos filhos também da mesma mãe, ou seja, Amnom era meio irmão de Tamar e Absalão, e Tamar e Absalão eram irmãos completos.
Abro já um parêntese nesta parte do texto pra um detalhe das nossas vidas e do quanto é importante termos irmãos que sejam completos, isso não no sentido literal, mas na questão das amizades e da fé, pessoas que são irmãos pela metade, não são completas conosco, geralmente pessoas assim tem uma grande tendência a nos decepcionar lá na frente e por isso temos que ter muito cuidado.
A história vai nos dizer que Tamar era formosa e costumo dizer sempre que formosa vai além de ser bonita, quando se fala de formosura, aponta para as formas da moça, do corpo atraente que ela tinha e isso atraiu grandemente seu irmão Amnom de forma que veio a sentir grande desejo por ela, paixão devastadora, algo que ele entendia como amor.
2 Samuel: 13. 1. Ora, Absalão, filho de Davi, tinha uma irmã formosa, cujo nome era Tamar; e sucedeu depois de algum tempo que Amnom, filho de Davi enamorou-se dela.
2. E angustiou-se Amnom, até adoecer, por amar, sua irmã; pois era virgem, e parecia impossível a Amnom fazer coisa alguma com ela.
No decorrer da história vamos perceber que o sentimento de Amnom não se tratava de amor, e no decorrer de muitos relacionamentos também percebemos que aqueles que um dia declararam amores estavam na verdade muito mais interessados no prazer carnal, interessados na formosura e não se importando com os sentimentos da pessoa. Foi muito normal olhar o homem como o grande representante do lado vilão em situações como essa, mas em nossos dias estamos vivendo uma inversão de valores onde não existe o pior lado, procedendo tanto do homem quanto da mulher a maldade do coração que gera marcas terríveis na alma da pessoa que no final de tudo se sente um objeto sem valor.
Amnom não quer comer, se sente mal por conta deste sentimento, pois sabe ser impossível tal relacionamento já que Tamar é sua irmã, mas Amnom tinha um mal que muitos jovens têm hoje, um "amigo" cheio de conselhos errados.
Seu amigo e primo percebe que Amnom está triste e abatido e pergunta o que está acontecendo, Amnom compartilha com ele dos seu conflito interior e seu "amigo" tem idéias de como conseguir o que tanto deseja. Existe um perigo de falarmos para qualquer pessoa sobre as coisas que estão em nossos corações, nem todo mundo que chamamos de amigos está pronto pra saber de nossos problemas pessoais e íntimos, tenho certeza se Amnom estivesse tendo essa conversa com Natã, um profeta amigo de seu pai, tenho certeza que essa história teria um final muito diferente, mas ao compartilhar com pessoas que não tem compromisso com Deus sobre as coisas que já sabemos ser desagradáveis ao Senhor podemos então ser incentivados e até muito influenciados a tomar este caminho de desobediência e de consequências devastadoras.
2 Samuel: 13. 3. Tinha, porém, Amnom um amigo, cujo nome era Jonadabe, filho de Siméia, irmão de Davi; e era Jonadabe homem mui sagaz.
4. Este lhe perguntou: Por que tu de dia para dia tanto emagreces, ó filho do rei? não mo dirás a mim? Então lhe respondeu Amnom: Amo a Tamar, irmã de Absalão, meu irmão.
A idéia era ele se fingir de doente e pedir ao seu pai que lhe enviasse Tamar para preparar um bolo pra alimentá- lo, geralmente o mal intencionado age dessa forma, se faz de vítima e de alguém fragilizado, pra conseguir o que quer Amnom está disposto a se fazer de doente, Tamar está nesta história inocente, ela quer ajudar, pra ela Amnom é seu irmão, pra Amnom ela é sua meia irmã e existe uma possibilidade de ter o que quer. É assim que acontece na maioria das vezes, um dos lados está completo, quer cuidar, quer ver bem e entra na situação com a melhor das intenções, porém do outro lado está alguém fingindo, mentindo e se aproveitando da situação pra conseguir o prazer que tanto quer.
Esta inocência está na vida de muitos, o desejo de cuidar e de ver bem seu irmão ou seu amigo, mas também está na vida de muitos a maldade, a malícia e todos precisamos tomar cuidado até na hora de ajudar, Tamar entrou naquela casa na melhor das intenções, mas não sabia como iria sair dali, não sabia o que à esperava, que não sejamos sempre inocentes, mas prudentes, que não sejamos cegos pelo cuidado excessivo de pessoas que no fundo podem estar muito mal intencionadas contra nós, Amnom no início desta história dizia amar sua irmã, não se deixe levar por quem te declara amores e que no fundo pode estar usando você. Isso é forte e muito direto, mas além de declarações de amores estão as atitudes de respeito que devem ser preservadas dentro dos relacionamentos, Amnom era irmão de Tamar e hoje antes de sermos namorados, noivos ou até cônjuges somos irmãos, filhos do mesmo Pai celestial, precisamos respeitar uns aos outros.
Amnom manda todos saírem da casa, ele deseja ficar só com Tamar, é assim que geralmente as coisas acontecem, nada se faz aos olhos de todos, coisas terríveis assim se fazem longe da visão das pessoas, Amnom forçou Tamar, a estuprou, a sua própria irmã, Tamar agora deve estar arrependida por ter ido ali, por ter ido tão longe, Tamar deve se perguntar o por que de não ter enxergado as intenções de Amnom, confiou de mais e isso possibilitou tamanha decepção.
A bíblia diz que maldito é o homem que confia em outro homem e isso não porque nunca devemos confiar em alguém, mas que existe uma confiança que só Deus merece e que as vezes estamos tão envolvidos com uma pessoa que acabamos cometendo o erro de confiar assim, de modo que não esperamos o pior e quando isso acontece nos despedaça por dentro.
Após usar sua irmã ele perde aquele desejo que o dominava e então todo o "amor" que dissera sentir se transforma em nojo e agora joga ela na rua como se fosse um bagaço de cana após se sugado todo o seu caldo.
Quantos hoje não estão se sentindo assim, usados como objetos e depois disso lançados fora como algo que não tem valor algum? Tamar estava agora suja, no chão, chorando... Dizendo:
"Pior que o mal que já me fizeste, é agora me lançar fora v.16"
Pior que o incesto, pior que o estupro é não assumir agora sua irmã.
Pior que usar alguém é não assumir o que se fez, é não ter consideração pelo que se fez, Amnom estava pronto a seguir com sua vida, porém Tamar estava no chão se sentindo humilhada e usada.
Quantos seguem com suas vidas desta forma? Vivem como se nada tivesse acontecido, deixam pra trás um rastro de destruição na alma de outras pessoas e seguem achando que desfrutarão de uma vida sem consequências dos males que semeou. Amnom com certeza tem marcas nos seus braços da defesa de Tamar na hora da dor, mas muito maior são as marcas deixadas na alma da sua irmã. A bíblia é clara ao falar da lei da semeadura e é fato que o que plantamos na terra, na terra mesmo colheremos, o que plantamos na carne, na carne colheremos.
Esta relação de Tamar e Amnom sempre foi um erro, ele era "meio" irmão, relacionamentos onde as pessoas não estão por inteiro tendem a fracassar, antes de entrar em um relacionamento examine-se e antes de permitir alguém entrar em sua vida, examine- a, não permita alguém entrar pela metade em sua vida, pois em qualquer momento pode te deixar na pior.
Neste ínterim aparece Absalão, irmão por parte de pai e mãe, ou seja, irmão completo, ele pega sua irmã, ele a consola, ele a leva pra casa e cuida dela, claro que essa história não termina por aqui, mas quero que essa compreensão fique clara para todos, quando a pessoa é completa ela vê até Tamar suja, no chão e humilhada, mas existe um amor verdadeiro e um cuidado que faz toda a diferença.
2 Samuel: 13. 20. Mas Absalão, seu irmão, lhe perguntou: Esteve Amnom, teu irmão, contigo? Ora pois, minha irmã, cala-te; é teu irmão. Não se angustie o seu coração por isto. Assim ficou Tamar, desolada, em casa de Absalão, seu irmão.
Devemos valorizar pessoas que chegam na nossa vida e nos levantam do chão, nos tiram de uma situação de humilhação e que cuidam de nós, que nos amem independente da vida que tivemos e das tragédias que participamos.
Vivemos em dias onde as pessoas valorizam muito mais coisas do que pessoas e a curtição acaba sendo mais valorizada do que um sentimento verdadeiro, triste é o caminho daqueles que vivem uma vida pra desfrutar de prazeres e não conseguem desfrutar o cuidado e o amor de uma companhia que chega pra somar e nos aproximar de Deus.
Tamar está desiludida assim como muitos, sua virgindade foi tomada, sua pureza, e isso por alguém que não dá nenhum valor, mas ela precisa se lembrar e se firmar em uma verdade sobre quem ela é, ela não deixou de ser princesa e filha do rei.
Não sei até onde você foi, ou até onde permitiu que as coisas chegassem, seja por ingenuidade, inocência ou até mesmo por imprudência, mas uma coisa é certa, sempre existirá um Absalão na sua história, alguém pra te tirar do chão, alguém que verá muito além de uma pessoa humilhada, machucada e até desvalorizada, alguém que vai cuidar de você, nem todos são como Amnom, então levante a cabeça Tamar, você é uma pedra preciosa, pena que nem todos sabem diferenciar uma bijuteria de de algo de fato valioso.
[...]
sábado, 19 de novembro de 2016
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
Coincidência ou plano de Deus? 2 Rs 4.8-37/ 2 Rs 8. 1-6
Quem nunca esteve em uma situação em que se pensou "que grande coincidência!!!". Porém queria com este texto mostrar que existem coisas na nossa vida que não podemos julgar coincidência e sim um plano infalível de um Deus Onisciente que faz todas as coisas contribuírem ao favor de seus filhos.
Na palavra da mulher sunamita vamos encontrar uma história emocionante e milagrosa, dramática, e claro, com um final espetacular aonde encontramos o cuidado de Deus na vida daqueles que sabem como recorrer suas dificuldades.
A sunamita era rica e havia se acostumado a viver com o que tinha e acreditava que não lhe faltava mais nada, porém ao fazer um ato de generosidade em construir um quarto para o homem de Deus, este ficou pensando e incomodado em querer fazer algo em favor da mulher. Ao perguntar a sunamita se ela queria alguma coisa, ou se tinha algo que ele pudesse fazer em seu favor esta disse não precisar de nada, e isso é muito comum na vida dos ricos, na vida de pessoas que se acostumam a viver e desfrutar de conforto e de fartura.
Tem muita gente hoje acreditando que tem tudo o que precisa, tem tudo o que deseja, mas eu gostaria de dizer com essa palavra que Deus sempre sabe o que nos falta e sempre usa meios de nos abençoar, porém precisamos fazer nossa parte nesta parceria, pois Deus é poderoso para realizar todas as coisas, mas Ele espera que o homem se posicione a fim de que se torne não merecedor, mas apto para receber.
A mulher convidou o homem de Deus uma vez para uma refeição, depois disso sua casa se tornou um lugar certo onde ele sempre poderia passar e fazer suas refeições, mas isso ainda não era suficiente para a mulher que pediu ao esposo para construir um quarto para que ele descansasse. Ela que achava que tinha tudo estava sem saber semeando algo maravilhoso para sua própria vida, Geazi que era muito observador nas coisas materiais disse a Elizeu que ela não tinha filhos e que seu marido era idoso, então ficou certo o que Elizeu podia fazer por ela, parece simples Elizeu agora chegar e profetizar um milagre como se Deus servisse ao profeta, porém quando Eliseu lança a palavra profética sobre a mulher, ele sabe que Deus a enxerga com olhos de amor, e que tudo o que ela fez pelo profeta a tornou uma terra fértil para as bençãos de Deus.
No tempo determinado ela estava com uma criança em seus braços, o marido que já era idoso recebera uma benção por tabela, pois Deus restituiu sua energia e pode ter momentos especiais com sua esposa, e a criança cresceu, tenho certeza que aquela casa se tornou muito mais feliz quando decidiram honrar o homem de Deus da forma que eles podiam.
Isso nos serve muito de lição, pois honrar um homem e uma mulher de Deus não se resume em dar ofertas para eles, Jesus disse que quando damos um copo de água fresca a um discípulo dele seremos grandemente recompensados...
Mateus: 10. 41. Quem recebe um profeta na qualidade de profeta, receberá a recompensa de profeta; e quem recebe um justo na qualidade de justo, receberá a recompensa de justo.
42. E aquele que der até mesmo um copo de água fresca a um destes pequeninos, na qualidade de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá a sua recompensa.
Até aqui parece que essa história já tem emoção suficiente e poderíamos dizer que tem um final feliz, mas quando o menino cresce algo muito triste acontece, a bíblia diz que ele vai até o pai nas plantações e que ao chegar perto começa a gritar de dor na cabeça, seu pai então manda que um servo o leve até sua mãe.
Talvez isso passe desapercebido por muitos, mas notem que o pai do rapaz era idoso, a mulher no início não podia ter filhos e foi pela iniciativa da mulher que eles receberam o profeta e lhe fizeram um quarto, foi sobre ela que o profeta lançou a palavra profética, o marido apenas desfrutou da palavra, pois esse filho precisava de uma pai e apesar de sua idade avançada Deus precisava usa-lo, só que agora depois do menino estar crescido o pai se mostra tão envolvido com o trabalho que não atenta para uma coisa muito mais importante, que é a saúde de seu filho e em vez de estar junto do filho neste momento e levar até a mãe, se desprender um pouco do trabalho, ele então continua no mesmo lugar e manda que um servo leve o menino, note que o menino ficou toda a manhã com a mãe até que veio a falecer no seu colo.
Isso tem acontecido em grande escala em meio as famílias, as prioridades dentro de uma casa, as prioridades dos pais com relação ao trabalho e filhos, muitos não atentam para uma real necessidade de atenção redobrada e acabam perdendo seus filhos, alguns perdem na questão de valores e respeito, outros perdem para o mundo e outros infelizmente perdem a vida de seus filhos como o caso deste homem.
Está na hora de pais se tornarem além de grandes profissionais, grandes heróis para seus filhos, presentes nos momentos difíceis, o melhor conselho no tempo das grandes influências, o melhor amigo.
Quando o filho da mulher morre notem a atitude da mulher e que isso seja muito claro, que as atitudes desta mulher vão dar a ela a condição de viver o milagre, pois ela se mostrou sábia desde o início desta história e vai continuar assim até o final, ela soube tomar iniciativa, e agora na hora do desespero ela mantém o equilíbrio e sabe onde deve procurar ajuda, essa mulher antes de sair de casa, ela não saí de qualquer maneira, antes ela vai até o esposo e dá satisfação de onde está indo, lembre- se que o filho está morto dentro do quarto do profeta, o homem que passou o tempo fora, que viu o menino reclamar de dor não pergunta pelo filho, ele pergunta o que ela vai fazer com o profeta, pois não é nenhuma data festiva, ela então diz palavras difíceis de dizer em um momento desses, " vai tudo bem!".
Tenho certeza que muitas mulheres estaria dando socos no marido nesta hora, dizendo ser ele o culpado da morte do filho, gerando conflitos inimagináveis, mas ela manteve o equilíbrio, entendeu que seu marido não ajudou no início e que neste momento ele não poderia fazer nada pra mudar a situação, a sabedoria dela a conduziu na direção correta do milagre, não é só ter fé, glorificar e adorar, é também ter sabedoria para se conduzir no caminho do milagre.
De longe o homem de Deus a viu e mandou que Geazi fosse ao encontro dela, e esta mais uma vez disse "vai tudo bem". Note que ela tem problemas, mas ela não compartilha com pessoas que sabe que não podem mudar sua situação, isso é fato na nossa vida, o compartilhar nossas causas e dificuldades com pessoas podem nos fazer tomar caminhos distantes daquele que nos fará alcançar o milagre, quantas opiniões diversas a respeito das dificuldades que temos, por isso não devemos sair contando a todos o que passamos, temos que ter uma direção certa e está mulher tinha.
Ao chegar no profeta Elizeu ela se joga em seus pés e roga sua ajuda e conta seu problema e diz que ao receber aquele filho não foi porque ela pediu e sim porque ele profetizou sobre ela, era o mesmo que dizer que aquele filho não era plano dela e sim uma benção vinda de Deus.
Eliseu manda Geazi na frente para tocar com seu cajado na testa do rapaz, mas mesmo assim nada acontece e ao chegar Eliseu entrou no quarto e ficou a sós com o rapaz e de uma forma surpreendente o menino ressuscitou.
Foram com certeza momentos de muita aflição os vividos pela mulher sunamita, nem mesmo Eliseu sabia que era necessário toda aquela situação e só vamos conseguir entender alguns capítulos a frente, no capítulo 8 vemos um momento em que o profeta revela a mulher de uma fome que se estenderá por sete anos na terra e então ela vai habitar na terra dos filisteus neste período.
Ao retornar para sua terra ela então vai ao rei pra reivindicar suas terras de volta, pois ao passo de sete anos com toda certeza pessoas haviam ocupado e se apropriado das terras dela.
Daí nós vamos entender que não foi em vão o que a mulher passou com seu filho e que não era coincidência ela chegar naquela hora ao rei, pois naquele dia Geazi estava conversando com o rei e falando dos milagres operados através de Eliseu e no momento Geazi falava exatamente da ressurreição do filho da sunamita é ao entrar no lugar Geazi disse ser ela a mãe e o rapaz era exatamente o menino que ressuscitou, pode parecer coincidência, mas não era não, o rei na mesma hora por ser está mulher tão especial deu ordem a um de seus servos pra não apenas restituir as terras da mulher, mas dar a ela o valor de toda a colheita nos tempos em que está ficou fora.
Estar no lugar certo na hora certa foi uma forma de Deus abençoar a mulher através das experiências que ela teve uma dia, talvez foram dolorosas, talvez ela não desejava passar novamente por uma situação onde tivesse que ver seu único filho morto, mas agora, depois de tantos anos essa mulher entende o porquê daquele dia tão difícil.
Não entendemos hoje os problemas que nos sobrevém, não compreendemos que até as bençãos de Deus as vezes nos são tiradas e nos deixam dor e sofrimento, o filho era único, assim como perdemos coisas e pessoas que são únicas em nossa vida, mas precisamos manter a fé em Deus, caminhar e nunca desistir, pois um dia, quem sabe depois de anos entendamos que as dores de hoje nós abrirão portas e nos possibilitarão conquistas muito maiores.
O que vivemos hoje, não é obra do acaso, não é coincidência, é a vontade de Deus sobre nossas vidas.
terça-feira, 15 de novembro de 2016
Confiança
Confiança
Provérbios: 25. 19. Como dente quebrado, e pé deslocado, é a confiança no homem desleal, no dia da angústia.
Quem nunca se decepcionou com alguém? Quem nunca sofreu a decepção de ser traído por alguém em que tanto confiou? As decepções da vida sempre envolvem pessoas que amamos e acreditamos. A bíblia nos chama a amar ao próximo, amar com o amor de Jesus e isso não é simples e fácil de fazer.
Jesus não errou!
Jesus escolheu os homens que seriam seus amigos íntimos, esse são chamados de apóstolos, dentre todos esses fica claro que não existia perfeição neles, Jesus não desejava perfeição na vida dos seus amigos, desejava fidelidade.
Não desejo falar de todos, mas apenas de um, Judas, aquele quem o traiu e com um beijo o entregou nas mãos dos homens para ser morto, Jesus não errou ao escolhe-lo, como muitos pastores ao consagrar um obreiro, como um relacionamento que se inicia e quem sabe um noivado ou um casamento, nestes exemplos citados alguém pôs confiança para permitir que tal lugar fosse assumido, e a partir daí não é mais responsabilidade do pastor e do cônjuge a fidelidade do outro, pois cada um deve tomar atitudes que o fazem não merecedores da posição, mas conservadores de tamanha honra de fazer parte ou de um ministério como também da vida de alguém.
Dar uma segunda chance faz parte do caráter de Deus e precisa fazer parte do caráter dos seus filhos, porém a bíblia também vai nos deixar conselhos práticos para que nossa vida não seja de decepções atrás de decepções, e isso está no versículo que escolhi no livro de provérbios, já que este livro é um livro de sabedoria precisamos aprender esta lição de que confiança não depende apenas de palavras e sim de atitudes que revelem muito além das palavras o valor de um acordo ou o valor que alguém pode ter por nossas vidas.
Jesus foi traído e "longe de sua vista" Judas tomava 30 moedas nas mãos, geralmente a traição é dessa forma, longe da vista daquele que está sendo traído, e sempre aquele que ocupa a posição de machucar o faz com a sensação de estar lucrando com sua atitude, seja isso como Judas com 30 moedas ou seja com o desfrutar de alguns benefícios ou prazeres, a verdade é que como homens podemos não ver o que de fato acontece, mas Jesus sempre viu e sempre está vendo tudo.
Alguns atos tentam mascarar a infidelidade do desleal, Judas foi um beijo e em nossos dias muitas outras coisas podem servir para mascarar a infidelidade e a deslealdade, porém isso tudo Deus vê e nós como seu servos ainda que não vejamos precisamos ao menos ser sábios, pra isso novamente leia com atenção este versículo:
Provérbios: 25. 19. Como dente quebrado, e pé deslocado, é a confiança no homem desleal, no dia da angústia.
Como o dente quebrado no dia da angústia podemos enxergar como o dia que um conterrâneo nordestino nos ofereça uma rapadura daquelas bem escuras e confiamos que podemos tirar um pedaço, mas na hora aquele dente que está quebrado acaba de quebrar mais, começa a doer e etc.
Não adiantava confiar que podia comer a rapadura ou que o dente dava conta, pois já sabia que ele estava quebrado.
O pé deslocado é outro exemplo, pois, poderíamos estar passando por uma rua e ali tivesse um pit-bul solto e nosso pé está doendo deslocado e até poderíamos estar mancando um pouco, porém acreditamos que caso o cachorro nos persiga podemos correr e nos livrar do perigo.
Confiar em alguém é como confiar neste dente e neste pé, quando sabemos que a pessoa é desleal e confiamos nela, se esta não toma a atitude de mudar e ser leal, sempre nos colocará nas piores situações, sempre sofreremos prejuízos incalculáveis, isso não nos deve fazer desacreditados nas pessoas, nem que não devemos dar uma segunda chance, mas que tem situações que já nos deveriam ter deixado claro que não vale a pena.
Um conselho mais prático é confiar em Deus que é infalível e nos ama de verdade e ter cuidado em escolher em quem vamos confiar.
Provérbios: 25. 19. Como dente quebrado, e pé deslocado, é a confiança no homem desleal, no dia da angústia.
Quem nunca se decepcionou com alguém? Quem nunca sofreu a decepção de ser traído por alguém em que tanto confiou? As decepções da vida sempre envolvem pessoas que amamos e acreditamos. A bíblia nos chama a amar ao próximo, amar com o amor de Jesus e isso não é simples e fácil de fazer.
Jesus não errou!
Jesus escolheu os homens que seriam seus amigos íntimos, esse são chamados de apóstolos, dentre todos esses fica claro que não existia perfeição neles, Jesus não desejava perfeição na vida dos seus amigos, desejava fidelidade.
Não desejo falar de todos, mas apenas de um, Judas, aquele quem o traiu e com um beijo o entregou nas mãos dos homens para ser morto, Jesus não errou ao escolhe-lo, como muitos pastores ao consagrar um obreiro, como um relacionamento que se inicia e quem sabe um noivado ou um casamento, nestes exemplos citados alguém pôs confiança para permitir que tal lugar fosse assumido, e a partir daí não é mais responsabilidade do pastor e do cônjuge a fidelidade do outro, pois cada um deve tomar atitudes que o fazem não merecedores da posição, mas conservadores de tamanha honra de fazer parte ou de um ministério como também da vida de alguém.
Dar uma segunda chance faz parte do caráter de Deus e precisa fazer parte do caráter dos seus filhos, porém a bíblia também vai nos deixar conselhos práticos para que nossa vida não seja de decepções atrás de decepções, e isso está no versículo que escolhi no livro de provérbios, já que este livro é um livro de sabedoria precisamos aprender esta lição de que confiança não depende apenas de palavras e sim de atitudes que revelem muito além das palavras o valor de um acordo ou o valor que alguém pode ter por nossas vidas.
Jesus foi traído e "longe de sua vista" Judas tomava 30 moedas nas mãos, geralmente a traição é dessa forma, longe da vista daquele que está sendo traído, e sempre aquele que ocupa a posição de machucar o faz com a sensação de estar lucrando com sua atitude, seja isso como Judas com 30 moedas ou seja com o desfrutar de alguns benefícios ou prazeres, a verdade é que como homens podemos não ver o que de fato acontece, mas Jesus sempre viu e sempre está vendo tudo.
Alguns atos tentam mascarar a infidelidade do desleal, Judas foi um beijo e em nossos dias muitas outras coisas podem servir para mascarar a infidelidade e a deslealdade, porém isso tudo Deus vê e nós como seu servos ainda que não vejamos precisamos ao menos ser sábios, pra isso novamente leia com atenção este versículo:
Provérbios: 25. 19. Como dente quebrado, e pé deslocado, é a confiança no homem desleal, no dia da angústia.
Como o dente quebrado no dia da angústia podemos enxergar como o dia que um conterrâneo nordestino nos ofereça uma rapadura daquelas bem escuras e confiamos que podemos tirar um pedaço, mas na hora aquele dente que está quebrado acaba de quebrar mais, começa a doer e etc.
Não adiantava confiar que podia comer a rapadura ou que o dente dava conta, pois já sabia que ele estava quebrado.
O pé deslocado é outro exemplo, pois, poderíamos estar passando por uma rua e ali tivesse um pit-bul solto e nosso pé está doendo deslocado e até poderíamos estar mancando um pouco, porém acreditamos que caso o cachorro nos persiga podemos correr e nos livrar do perigo.
Confiar em alguém é como confiar neste dente e neste pé, quando sabemos que a pessoa é desleal e confiamos nela, se esta não toma a atitude de mudar e ser leal, sempre nos colocará nas piores situações, sempre sofreremos prejuízos incalculáveis, isso não nos deve fazer desacreditados nas pessoas, nem que não devemos dar uma segunda chance, mas que tem situações que já nos deveriam ter deixado claro que não vale a pena.
Um conselho mais prático é confiar em Deus que é infalível e nos ama de verdade e ter cuidado em escolher em quem vamos confiar.
domingo, 13 de novembro de 2016
Foi - me bom ter sido afligido... Sl 119.71
A aflição é uma terra que ninguém quer passar e muito menos viver, ninguém gosta de sofrer, porém as aflições fizeram e fazem parte da vida de todos os grandes homens e mulheres de Deus. Quero citar alguns exemplos e sei que a trajetória deles nos servirá de inspiração para proseguirmos com mais confiança em meio as aflições da vida.
Existem inúmeras situações que podemos denominar "aflição", existem aflições que são consequências dos erros cometidos, escolhas erradas e essas aflições são as piores, são aflições que as vezes temos que conviver com elas até o fim da vida.
Existem também as aflições na vida dos fiéis, na vida do homem e da mulher de Deus que vive integramente, isso chamamos de provação, independente se é consequência de erros ou se é uma provação, ninguém diz que "é" bom ser afligido, por isso o salmista diz "foi bom 'ter' sido afligido".
A aflição sempre foi um meio divino de preparar seus escolhidos para assumirem grandes posições na história, a aflição serviu como o fogo que torna o ouro mais puro e mais precioso, as aflições são dolorosas mais sempre tornaram os homens de Deus mais fortes para suportarem as crises e saber através das próprias experiências influenciar o povo a confiar em um Deus que nos faz vencer as piores adversidades da vida.
Quando ouvimos um testemunho de cura ficamos felizes e glorificados a Deus, quando alguém está sofrendo a dor de uma doença sofremos junto com aquela pessoa, no momento da dor fica difícil dizer que é ou está sendo bom viver doente, ou que é bom vivermos a perda de alguém que amamos, mas Deus nunca deixou de estar no controle das coisas, ainda que se passem dias, meses ou anos, Ele nunca saiu do controle da situação.
Jó declarou:
Jó: 42. 5. Com os ouvidos eu ouvira falar de ti; mas agora te vêem os meus olhos.
Parece fácil ler isso, mas essa realidade só foi possível através das aflições vivenciadas por Jó, quanto maior é a provação que passamos, maior pode ser a revelação e as experiências que teremos com Deus em meio e no final da aflição, Jó conhecia a Deus, antes da aflição o conhecia a ponto de ser considerado pelo próprio Deus como homem mais santo, justo, íntegro, reto e temente a Deus, e mesmo assim disse depois de tudo o que passou que agora sim está em um nível muito mais elevado de conhecimento de Deus, pra isso perdeu tudo, perdeu seus filhos, perdeu sua saúde, seu corpo emagreceu, sua pele foi consumida pela lepra, moscas o pousavam, bichos passaram a comer sua carne, seus ossos ficaram expostos por tanto que emagreceu, o odor de seu corpo e de seu hálito o fazia desprezível aos homens, seus amigos o acusaram de cometer pecados terríveis para merecer a aflição, neste momento como diríamos a Jó?
Romanos: 8. 28. E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
Como chegar pra alguém na aflição e dizer que tudo aquilo estão contribuindo para o seu bem?
Na hora da aflição não conseguimos mais projetar um futuro abençoado e feliz, nossos olhos se perdem na dor e o passado se torna esquecimento, pois na maioria das vezes a porta de escape que encontramos é a morte, Jó nunca diria é bom ser afligido pela perda dos seus dez filhos, ou que era bom ser afligido pela lepra, mas lá no céu existia um Deus que sabia o quanto era bom Jó passar por aquela experiência.
A aflição nos faz perder as melhores lembranças e até as promessas de Deus se tornam improváveis, ficamos cegos pela dor e tristeza.
Maria Madalena ao chegar no sepulcro e ver a pedra removida e o lugar vazio ficou desesperada, pois não bastar a morte de seu Mestre que a havia libertado de sete demônios (Lc 8.2), agora tinham roubado seu corpo, diz o evangelho de Lucas que ao serem avisadas as mulheres que foram até o sepulcro que Jesus havia ressuscitado lembraram- se de suas palavras
Lucas: 24. 8. Lembraram-se, então, das suas palavras;
Tudo o que viram fez esquecerem as promessas, estavam acostumados a ver Jesus multiplicando pães e peixes e alimentando multidões, curando doentes de nascença, ressuscitando mortos, andando sobre as águas e ainda dando ordem ao vento e ao mar, nunca poderiam imaginar ou aceitar vê- lo como no dia em que foi preso, passando de mão em mão pelos sacerdotes e sumo sacerdote, entre Pilatos e Herodes, sendo açoitado, nu carregando uma cruz sobre seus ombros e por fim crucificado, em meio aos pecadores viveu e em meio aos malfeitores foi crucificado, muitos diziam " desce da cruz, a tantos salvou, salva- te a ti mesmo", mas não entendiam que para salvar a todos era a cruz o lugar certo para estar, entregou ao Pai seu Espírito e expirou.
Naquele momento a dor e a tristeza de perda do Mestre fez com que os discípulos voltassem para suas casas como aqueles no caminho de Emaús, esqueceram das palavras dele em meio a dor.
Maria ao chegar lá não o encontrou mas estava um homem ali, era Jesus, mas ela não o reconheceu, pensou ser um jardineiro, não o reconheceu pois seus olhos estavam embaçados com as muitas lágrimas, "aonde colocaram meu mestre?"
Jesus a chamou pelo nome, alguns dizem que apesar de estar escrito Maria, ele a chamou de forma íntima e que só eles conheciam, em aramaico, ela ao ouvir Ele dizer seu nome, tinha a certeza de que era seu Mestre ao seu lado e com toda força também exclamou: "Rabonni", todos o chamavam de Rabi, mas era algo pessoal assim como cada um de nós temos nosso relacionamento íntimo com o Pai, como é bom em meio as lutas, em meio as dores, as tragédias e perdas ouvir Deus nos chamar como só ele sabe e dizer que não acabou, que está perto de nós e que está Vivo.
Deus está Vivo!
Maria sentiu a dor da perda, sentiu a dor de ver o sepulcro aberto e ter a certeza que haviam roubado o corpo de Jesus, foi uma aflição de alma sem medida, mas também foi a primeira a ver Jesus ressuscitado, foi ela quem deu esse testemunho pela primeira vez. Não sei o que você está vivendo, mas ainda que hoje não seja bom viver o tempo da humilhação, vai chegar o dia em que ouvirá Ele chamar seu nome e lembrará de suas palavras.
Vemos José dizer:
Gênesis: 45. 7. Deus enviou-me adiante de vós, para conservar-vos descendência na terra, e para guardar-vos em vida por um grande livramento.
Parece fácil ler isso, mas até este dia muitas coisas aconteceram, houve um dia que o próprio faraó do Egito disse ser José um homem mais sábio da terra e que Deus era Deus na vida dele, porém antes da grande exaltação José era grande apenas para seu pai.
A bíblia diz que José era o filho mais novo de Jacó e que seu pai o tratava de forma diferenciada, isso trouxe ciúmes aos seus irmãos, seu pai deu a ele uma capa de diversas cores que inflamou o coração de seus irmãos, não bastar ser privilegiado dentro de sua casa por seu pai Deus o escolhe e dá sonhos a José, era o mesmo que uma profecia, e isso se torna o estopim para as tragédias de sua vida.
Um dia seu pai o envia ao campo para ver como estavam seus irmãos e eles planejam tirar sua vida, lançam José em um poço, e depois o vendem para "ismaelitas", esses comerciantes de especiarias o levam para o Egito e o vendem para um homem chamado Potifar, depois de se tornar um servo de valor na casa de Potifar é assediado pela esposa de seu senhor e foge para manter sua integridade, mesmo assim é acusado de tê- la forçado e é levado ao calabouço.
Anos se passaram em que todas essas coisas aconteceram, José era só o filho mais novo, a raiva e o ciúme de seus irmãos eram um peso na sua vida, porém tudo se tornou mais difícil quando Deus mostrou que tinha uma posição destacada pra ele, isso acontece muito em nossos dias, as pessoas nos invejam e até tem raiva de nós por algo que temos, porém quando Deus mostra que também tem um plano em nossas vidas assumimos uma luta muito maior e passamos pelo terreno das aflições até termos estrutura para assumirmos o lugar determinado por Deus.
Deus deu sonhos ao moço, mas era um homem que Ele queria pra governar.
Venderam José para ismaelitas, os ismaelitas eram parentes próximos de Israel, porém a rivalidade fazia parte destes dois povos, apesar de Ismael ter nascido primeiro Abraão deu a Isaque o direito de primogenitura e despediu seu filho Ismael com sua mãe Agar e viveram no deserto. Agora depois dessa rixa de família os irmãos de José entregam aos ismaelitas o neto de Isaque que é o preferido de seu filho Jacó, eles são comerciantes de especiarias, mas por 20 moedas estava imperdível aquele jovem que seria agora escravo pra eles. Seus irmãos não só se desfizeram de seu irmão, mas lucraram com isso, José viveu uma aflição sem medida ali, como escravo perdeu tudo, menos sua fé e fidelidade a Deus.
Passou pelo problema com a mulher de Potifar o que o levou mais uma vez a viver sofrimento por injustiça de alguém, anos se passaram, mas costumo dizer que tudo sempre esteve no controle de Deus e que também digo que anos se passaram em que José sofreu, mas em um só dia o rei tinha sonhos para ser interpretados, em um só dia José foi levado a presença de faraó, em um só dia José os interpretou e em um só dia foi reconhecido como o homem mais sábio da terra e que Deus era com ele.
José nos seus sonhos não tinha visto o Egito se dobrar diante dele, ele viu a família, então o plano de Deus era muito além de apenas todo o Egito se dobrar diante do governador, José viu seus irmãos se dobrando diante dele e a bíblia diz:
Gênesis: 42. 9. Lembrou-se então José dos sonhos que tivera a respeito deles [...]
Depois José declara a eles que foi Deus que o encaminhou ao Egito, mas eu tenho certeza que no coração de qualquer um fica as perguntas no momento da cova, ou quando se sente vendido, ou no calabouço por injustiça, eu acredito que qualquer um pergunta, "Por que Deus?"
Talvez hoje seja difícil entender as aflições, talvez hoje questione sobre as promessas e profecias que já tenha recebido e que tudo parece contribuir para o mal, Davi foi ungido como rei na presença de seus irmãos e ali também começou a viver em meio ao ciúme de seu irmãos mais velhos, após matar Golias se tornou um grande homem, mas depois de vencer batalhas perdeu tudo por causa do ciúme de Saul, recebeu a unção do profeta quando jovem, mas Deus não queria um jovem pra ser rei, Deus queria um homem.
É bem verdade que as aflições nos sobrevém para nos amadurecer e na maioria das vezes não conseguimos amadurecer tendo tudo na mão, precisamos de um vento contrário pra que possamos lutar, é como o contra vento do avião, pois ele pra decolar não faz uso apenas das turbinas e sim do vento de impacto contrário para que possa decolar, nossa vida de crescimento depende das aflições, podemos talvez hoje dizer que não é bom viver a aflição, mas quem sabe estamos perto de dizer...
Salmos: 119. 71. Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos.
domingo, 6 de novembro de 2016
O discípulo e a multidão (Mt 5.1)
Fica claro pra todos que existiam classes diferentes de pessoas que seguiam a Jesus, enxergamos duas classes, a classe dos discípulos e a maior delas que é a "multidão", a multidão com pequenas outras classes onde podemos encontrar a classe dos escribas e fariseus, a classe dos doentes e a classe daqueles que seguiam Jesus pelo pão que Ele multiplicava. Existia também outro grupo que por pouco tempo estava próximo ao Senhor, eram os que estavam a beira do caminho, pessoas que não tinham condições de o acompanhá - lo, mas que ao passar por perto não perdiam a oportunidade de clamar pelo seu favor.
A bíblia é enfática ao mostrar sempre uma grande multidão que o seguia, não é de se admirar que hoje igrejas onde grandes milagres como curas e provisões acontecem estão sempre sendo seguidas por multidões, e não deixo por isso apenas uma crítica, até porque as pessoas buscam lugares assim por causa de suas necessidades e por causa das necessidades até mesmo Jairo principal da sinagoga foi até Jesus e se prostrou aos seus pés e pediu pela sua filha doente.
Lucas: 8. 40. Quando Jesus voltou, a multidão o recebeu; porque todos o estavam esperando.
41. E eis que veio um homem chamado Jairo, que era chefe da sinagoga; e prostrando-se aos pés de Jesus, rogava-lhe que fosse a sua casa;
42. porque tinha uma filha única, de cerca de doze anos, que estava à morte. Enquanto, pois, ele ia, apertavam-no as multidões.
A verdade é que isso aconteceu e continua acontecendo, existem diversas formas das pessoas terem um encontro com o amor de Jesus e uma dessas é a necessidade, a verdade é que tem gente que nunca viveria uma vida diante de Deus se antes não passasse por uma necessidade da intervenção divina.
Porém apesar de muitos encontrar o amor de Jesus através da cura e da provisão, muitos só encontram isso, a cura e a provisão e continuam com uma busca incessante por isso, vivemos em dias onde a busca pela cura, pelas portas abertas, a busca pela benção ou pela vitória são as causas das campanhas, eu costumo dizer que as portas que batemos serão sempre as que se abrirão, os nossos objetivos são aqueles que alcançaremos, se as portas que batemos são portas materiais serão elas que se abrirão pra nós, mas se buscamos o reino de Deus e sua justiça encontraremos a Deus, teremos experiências com Deus e todas as demais coisas nos serão acrescentadas (Mt 6.33).
A multidão estava cheia de pessoas com problemas que os discípulos também passavam, o mundo era o mesmo, o tempo era o mesmo, o governo era o mesmo na época de hoje não difere daquele tempo, os problemas que a multidão está vivendo os discípulos também vivem mas o que diferencia o discípulo da multidão é a motivação de nossos corações ao seguir a Jesus, até onde vamos, o que estamos dispostos a renunciar, pois a multidão geralmente quer alcançar algo, quer absorver algo de Jesus enquanto os discípulos que estão com Jesus estão aprendendo a cada dia a negar a si mesmo, a perder a própria vida para poder ganhar.
Um dia Jesus fez uma pergunta aos seus discípulos:
Mt 16.13-16 Quem diz os homens (multidão) que eu sou?
Uns dizem Elias, outros dizem que é um profeta, uns dizem que é Jeremias e outros dizem que é João.
Mas vós (discípulos) quem dizes que sou?
Pedro (discípulo) tu és o Cristo Filho do Deus vivo!
Os discípulos seguem a Jesus independente dos sinais que manifesta, eles o seguem porque o reconhecem como o messias e único salvador, muitos em meio aos próprios discípulos quando estes eram uma "multidão de discípulos" não suportaram o discurso de Jesus quando chegou em um nível mais profundo de comprometimento.
Jo 6.60-68
Muitos, pois dos seus discípulos ouvindo isso, disseram: Duro é este discurso, quem poderá ouvir? [...]
Mas há alguns de vós que não crêem...
Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás e já não andavam com Ele.
Disse Jesus aos doze: Quereis vós também ir com eles?
Respondeu - lhe Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras de vida eterna...
O verdadeiro discípulo segue seu mestre até o fim, não o abandona, não segue a multidão, estes permaneceram, eles criam e pra que ficasse claro que o fato de ficarem também não era suficiente para provar a fidelidade de todos e que conhecia a cada um dos discípulos revelou que um no meio deles (doze) era um diabo, ou seja, um inimigo e não um discípulo.
Um discípulo não abandona seu mestre quando as coisas se mostram desfavoráveis, não deixa seu mestre quando as palavras são duras, na verdade quando agimos assim deixamos de ser ou nunca fomos de fato discípulo.
Mt 5. 1
Jesus vendo a multidão, subiu a um monte e assentando - se, aproximaram-se dele os seus discípulos.
Isso é realmente demais, se pararmos e analisarmos esse detalhe neste versículo onde dará o início do sermão da montanha, perceberemos algo que diferencia claramente os discípulos da multidão. Sempre quando falo sobre o sermão da montanha em palestras sempre me perguntam se é possível viver os ensinamentos dados ali a começar pelas bem- aventuranças?
Sempre digo que só poderemos seguir os ensinos do sermão do monte se quisermos ser iguais a Cristo, de maneira que diremos um dia "sede meus imitadores como eu sou de Cristo ( 1Co 11.1)" e se formos cheios do Espírito Santo, pois apenas com o fruto do Espírito poderemos viver o sermão do monte.
Mas preste bem atenção neste versículo, Jesus vendo a multidão subiu ao monte, mas quem se aproximou foram os discípulos, a multidão o seguia no razo, no plano, mas na hora de subir ao monte não se esforçaram, ou seja não enfrentaram a ladeira e quando eu olho pra isso lembro fortemente de Moisés, pois Jesus estava entregando de certa forma os mandamentos (Mt 5. 17- 19), e nos dias de Moisés que recebeu a Lei (mandamentos) o povo teve de ficar atrás da linha que Deus havia posto como limite e quem ultrapassasse seria morto. Eu entendo que Deus um dia deu seus mandamentos à um só homem, pois os outros não foram achados dignos de subir a montanha, mas agora era a manifestação da graça, era para todos, porém nem todos queriam ter a experiência de receber de forma diferente de Moisés que viu a glória de Deus pelas costas escondido em uma fenda (Ex 33.18- 23), mas ouviriam do próprio Deus encarnado. A multidão quer receber desde que não necessite de esforço, desde que não tenha um monte pra subir, já o discípulos querem ouvir a Jesus, não importa se precisem subir ou se as palavras são duras, para os discípulos as palavras de Jesus são palavras de vida eterna.
A classe dos escribas e fariseus também aumentavam o número da multidão que seguia ao Senhor, eram pessoas conhecedoras da Lei, mas não queriam ser discípulos, questionavam sua maneira de tratar principalmente os pecadores, o questionavam sobre o maior mandamento e tentavam- no para ter do que acusá- lo, porém nunca conseguiram, pois era e sempre será invencível. Este grupo se assemelha a muitos dentro das igrejas hoje, pessoas que depois de adquirirem conhecimento se tornaram fariseus, criticam, questionam tudo e não conseguem viver na essência de todo o conhecimento que adquiriram, estão no meio da multidão e não somam na obra, espalham.
Os que estavam a beira do caminho eram geralmente pessoas mendigando por não ter condições de se locomoverem, como o cego de Jericó (Mc10.46- 52), como o outro cego que Jesus untou os olhos com lodo e mandou se lavar no tanque de Siloé (Jo 9), ou como o coxo na entrada do Templo quando Pedro e João iam entrando (At 3), homens que não tinham condições de seguir a Jesus, mas que aproveitavam quando este passava e que eram também agraciados, estes não estavam o tempo todo com a multidão, mas que ao Jesus passar somavam em seu número e muitos como o cego de Jericó tinham suas vidas transformada, pois tinham fé em Jesus pelo que ele era e não apenas pelo que podia fazer.
Precisamos nos identificar nestes grupos ou classes de pessoas que seguem a Jesus, pois podemos estar perdendo o nosso tempo caso o seguimos de forma incorreta, podemos estar até atrapalhando outras pessoas de se aproximarem de Cristo, em diversas passagens vemos a dificuldade de pessoas se aproximarem de Jesus por conta da multidão, uns precisaram descer o amigo pelo telhado de uma casa (Mt 9.1), a mulher do fluxo ( Mc 5), o leproso (Mc 1).
Se somos discípulos estamos aprendendo a cada dia com Ele, estamos cada dia mais parecidos com Ele, nós anunciamos o seu reino, somos levados também todos os dias como ovelhas para o matadouro, estamos crucificados com Ele, e não desistimos dele nas adversidades, não seguimos a multidão, ficaremos ainda que a maioria desista, ainda que a subida seja cansativa e desgastante, subiremos este monte, pois existe a certeza em nossos corações de que ao chegarmos lá em cima ouviremos sua voz, falaremos face a face, viveremos eternamente com Ele.
Seja discípulo e não multidão e caso estejamos em meio a uma multidão hoje que seja uma multidão de discípulos apaixonados por Jesus!
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
Eu sou a porta das ovelhas Jo 5
Sempre encontramos textos que mostram uma grande multidão seguindo a Jesus, porém nesta história foi muito diferente, pois Jesus quem foi ao encontro de uma multidão e não somente isso, uma multidão de enfermos de todos os tipos.
Muitas pessoas foram curadas por Jesus e a Bíblia vai nos dizer que todos os livros não seriam suficientes para descrever todas as coisas que Jesus fez ( Jo 21.25), a maioria delas receberam o milagre após uma atitude de fé, a mulher do fluxo enfrentou a multidão e mesmo sendo impura tocou com fé apenas na orla das vestes de Jesus e foi curada (Mc 5.25-34), Jairo que quebrou o protocolo por ser um principal da sinagoga foi ao encontro de Jesus e prostrou- se aos pés de Jesus (Mc 5.22), também de forma bem diferente o cego que não viu a Jesus, mas que Jesus o enxergava e compreendia o plano na vida do cego que seria curado e seu milagre seria para Glória de Deus (Jo 9), o cego de Jericó também foi diferente, pois não viu a Jesus, mas perguntou quem era, com certeza não tinha condição de se aproximar de Jesus no seu estado e então clamou em alta voz mesmo ouvindo pessoas dizendo pra que se calasse ele continuou a clamar o nome de Jesus e foi ouvido, Jesus então perguntou algo semelhante a este coxo:
O que quer que eu te faça? (Mc 10.51)
O cego prontamente respondeu que queria ver, o que um cego iria querer mais do que isso?
Por que então o coxo não respondeu prontamente quando Jesus o perguntou:
Queres ficar são? (Jo 5.6)
A resposta está logo a frente quando já depois de ser curado os judeus o perguntam quem foi que deu ordem pra que ele levantasse e o cego disse não saber quem era.
Fica claro que o cego de Jericó mesmo sendo cego sabia quem era o que perguntava o que queria que fizesse, já este homem tem Jesus ao seu lado lhe perguntando se ele quer ser curado e ele tem muitas coisas pra falar menos apenas dizer que sim, acreditar que Ele é poderoso pra isso, estava tanto tempo em meio a multidão de doentes que diante da oportunidade de cura não conseguia enxergar a porta de saída daquela situação.
Quantas pessoas aparentemente cegas conseguem milagres em suas vidas por terem fé em Jesus mesmo diante das dificuldades, mesmo quando tudo vai contra o clamor?
Quantas pessoas lutam tanto por um milagre é depois de tanto esforço conseguem uma cura ou uma vitória?
Este homem não conhecia a Jesus, mas o texto vai dizer que Jesus sabia que ele estava naquele estado a muito tempo (Jo 5.6), as vezes não o conhecemos, não o identificamos em meio a tantos em nossa frente, as vezes ouvimos até sua voz nos fazer propostas, mas o fato de não o conhecermos acabamos saindo da intenção de Deus de nos abençoar, fico feliz ao ler este texto, pois o homem não conhecia a Jesus, mas Ele conhecia toda a história daquele homem, queria abrir um parêntese aqui nesta parte da história pra falar a você que talvez não conheça a Jesus e por isso as palavras dele podem parecer sem sentido, foi assim na vida daquele homem, mas existe um caminho eficaz de alcançarmos milagres, conhecer a Jesus, conhecer sua voz quando Ele fala conosco, obedecer sua ordem, isso nos faz tomar posse das bênçãos de Jesus.
O sábado começou e aquele homem não previu que sairia andando daquele lugar, assim somos nós, as vezes tem tanto tempo que vivemos uma realidade doente, seja física ou emocional, as vezes é tanto tempo que não acreditamos que podemos sair dessa situação, Jesus usou outras maneiras para curar e libertar.
A mulher Cananéia recebeu praticamente um não de Jesus ao clamar por sua filha, mas insistiu e Jesus disse a ela:
Por essa palavra vai, o demônio já saiu de sua filha (Mc 7.29)
A princípio Jesus disse que não daria a ela (cachorrinhos) o pão dos filhos ( judeus), mas pela insistência e palas palavras de humilhação dela a benção foi alcançada, eu entendo que nossa maneira de crer e de buscar provoca os milagres. Se Jesus hoje dissesse que seja feito segundo a sua fé, será que aconteceria algo em sua vida? Se não dependesse dele, mas segundo a sua fé...
Tocou então os olhos deles, dizendo: Seja- vos feito segundo a vossa fé ( Mt 9.27)
Vivemos dias onde pra se conseguir o favor de Deus diversas coisas são inventadas, objetos que se tornam amuletos que acabam desviando a fé das pessoas do seu alvo que é Jesus, penso que naqueles dias quando uma pessoa ficava doente ou tinha uma doença terrível já pensava em ir à porta das ovelhas pro tanque de Betesda, quer ser curado? Porta das ovelhas, tanque de Betesda...
Eles acreditavam no movimento das águas e isso não pode ser aceitável, existem diversas formas de entendermos essa parte das Escrituras que fala da fé dos doentes que estavam ali, porém quero dizer que Deus não divide a sua glória com ninguém (Is 42.8) e se isso de fato acontecia o anjo estava levando todo o crédito e o tanque ali próximo a porta das ovelhas era o tanque milagroso.
Queria trazer luz e pra mim trata- se também de uma revelação maravilhosa, em Neemias 3 vemos o início da reconstrução dos muros que estavam fendidos e também da reposição das portas que estavam queimadas a fogo, interessante que em Jerusalém existiam muitas portas e uma delas era essa, a porta das ovelhas ou também conhecida como porta do gado. Neemias começou a obra da reconstrução na porta das ovelhas e terminou ali (Né 3.1,32), ou seja, ali é o princípio é o fim da obra de reconstrução, a bíblia diz que aquele que começou a boa obra é fiel para terminá - lá (Fp 1.6), também diz que:
Apocalipse: 22. 13. Eu sou o Alfa e o Omega, o primeiro e o derradeiro, o princípio e o fim.
Tudo isso é maravilhoso,pois é Ele o agente do milagre é não os tanques e os objetos, Ele é quem começa a obra da reconstrução das nossas vidas, é Ele quem cura salva e liberta e Ele mesmo disse ser a porta das ovelhas:
João: 10. 7. Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo: eu sou a porta das ovelhas.
Caso alguém esteja doente, caso você esteja doente tem milagre na porta das ovelhas ainda, mas não no tanque de Betesda, a porta das ovelhas é Jesus, não desvie sua fé a crendices, creia no nome é na eficácia do sangue poderoso de Jesus, pois é suficiente.
Interessante que o lugar onde o homem vivia era acompanhado de pessoas doentes que acabavam morrendo ali, porém no dia que Jesus o curou e saiu andando dali Jesus o encontrou mais adiante em outro lugar, no princípio Jesus o encontrou no chão caído, mudou a vida dele e o homem nem mesmo o conhecia, mas este homem veio a conhecer Jesus, em um outro ambiente, a bíblia diz que Jesus o encontrou no templo (Jo 5.1 4).
Isso fala do ambiente que vivíamos antes de Jesus mudar nossa história, trago agora o entendimento para o estado de pecado onde vivíamos, acompanhados de pessoas doentes na alma como nós e que não faz sentido depois de Jesus nos levantar continuarmos a frequentar os mesmos lugares, conviver com as mesmas companhias que nos envolvem profundamente com nosso velho homem, não devemos abrir mão das pessoas, dos nossos amigos, mas quando se trata de viver uma vida santa e separada muitas vezes temos que abrir mão de companhias que nos influenciam muito e nos fazem continuar pecando, o homem mudou seu ambiente, agora se quisesse o achar era só ir ao templo, pois agora estava adorando a Deus. Ele não conhecia ainda Jesus, foi curado mas não conhecia, porém no templo veio a conhecer, estar na igreja, participar dos cultos, da escola bíblica, das orações nos elevam em graça e em conhecimento, todo homem que teve sua vida transformada por Jesus tem prazer de estar na casa de Deus.
Agora após conhecer quem o curou e mudou sua vida deveria vigiar quanto ao pecado e Jesus o alertou:
João: 5. 14. Depois Jesus o encontrou no templo, e disse-lhe: Olha, já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior.
Outra coisa que aconteceu após conhecer a Jesus, ele saiu e começou a anunciar quem mudou sua história, estaremos pronto a dar testemunho de Jesus, anunciar seu nome ao mundo a partir do momento que o conhecermos, quando temos dificuldade de falar de Jesus para as pessoas é sinal de que não o conhecemos, precisamos conhecer e prosseguir em conhecer a Jesus, o Filho de Deus, que em meio a tantos perdidos, doentes e pecadores nos escolheu e nos tirou do chão, nos levantou e hoje temos uma nova vida.
Quantas pessoas estavam doentes ali junto com aquele homem? Quantos talvez em situação bem piores e outros com doenças mais simples, já parou pra pensar que você teve um encontro com Deus e talvez a maioria dos seus amigos não? Que ti há gente que vivia de maneira responsável e digna desde sempre e você talvez foi perverso, alcoólatra, um drogado, ou até mesmo se prostituía, mas seu amigo ou sua amiga até hoje não teve um encontro com Jesus e você que reconhece assim como eu que não valia nada tivemos um encontro com Jesus e recebemos o favor de Deus.
Por isso valorize o que recebeu, adore a Deus em sua Casa, busque conhecer mais e mais o Cristo Filho do Deus vivo e se torne um pregador anunciando as boas novas de salvação ao mundo que se encontra perdido
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
Vivendo e preservando o avivamento
Particularmente o livro de Neemias é um dos mais especiais da Bíblia pra mim, pois me levou a um nível mais elevado de entendimento de diversas áreas da vida. Através do livro de Neemias entendo o que é um verdadeiro avivamento, pois o que conhecemos de avivamento hoje geralmente está relacionado a um alto som de glorifição, o que pra mim também não está errado, na verdade o avivamento nos leva mesmo a adorar a Deus com mais intensidade, porém através da vida e do exemplo de Neemias eu vejo que nem sempre parte de uma palavra tremenda e poderosa o avivamento na vida de alguém.
O capítulo 1 do livro de Neemias fala que ele vivia em uma fortaleza, trabalhava diretamente com o rei e era alguém de grande confiança do monarca e com isso sabemos que ao exercer o cargo de copeiro do rei desfrutava da segurança do palácio, das comidas, do conforto daquele lugar, porém tudo vai mudar na vida de Neemias ao perguntar a um de seus irmãos que viera a ele como estavam seus irmãos de Judá e como estava Jerusalém.
Note que a pergunta de Neemias muda tudo, todo o contexto da vida deste homem vai mudar a partir desta pergunta, geralmente fazemos esse tipo de pergunta e é automático isso ao encontrarmos alguém pela rua e saudarmos e perguntarmos se vai tudo bem, geralmente respondemos e as pessoas nos respondem positivamente mesmo se algo não estiver bom, parece que o exemplo da sunamita é seguido a risca (2 Rs 4.26), porém ao ouvir alguém dizer o contrário pode nos deixar até desconcertados, pois mesmo que perguntemos se vai tudo bem, não estamos muito dispostos a fazer algo caso as coisas não estejam.
Só que naquele dia as notícias que Neemias recebera fez com que sua vida no palácio com todas as regalias deixassem de fazer sentido, pois seu povo vivia uma realidade completamente diferente da dele e isso passou a incomodar Neemias profundamente. Enquanto ele comia do bom e do melhor o povo estava na miséria, enquanto ele morava em uma fortaleza Jerusalém tinha seus muros fendidos e suas portas queimadas a fogo, enquanto ele era o copeiro do rei seu povo vivia em grande desprezo ( Ne 1.3).
Neemias não ouviu uma grande pregação, nem mesmo participou de um culto avivado, Neemias ouviu sobre a realidade de seu povo e isso provocou seu avivamento pessoal, a partir daquele dia sua vida confortável deixou de ser confortável, sua cama já não era tão fofa, sua comida já não tinha o mesmo sabor, está tão próximo do rei já não o alegrava, seu cargo de grande valor já não o fazia se sentir realizado e foi levado a chorar, jejuar e orar a Deus, reconhecer seu pecado e o pecado de seus pais, reconhecer que a situação era também culpa dele, mas que Deus agora ouvisse seu clamor e mudasse o quadro de seu povo ( Ne 1.6,7).
O avivamento nem sempre nos faz sorrir, eu acredito que na maioria das vezes o avivamento deve nos fazer mesmo é chorar, é enxergar o mundo ao nosso redor, é fazer perceber que as coisas estão feias e que não estamos nos importando, eu aprendo com Neemias que antes de um avivamento no meio do povo, no meio de toda uma cidade, este avivamento precisa ser pessoal, precisa começar dentro de cada indivíduo, o avivamento de Neemias o faz se derramar no seu quarto orando, jejuando, buscando o favor de Deus para seu povo.
O Capítulo 2 nos fala que no mês de nisã Neemias entra na presença do rei e seu semblante ainda está triste por conta da situação do seu povo, ou seja, quatro meses depois da notícia Neemias ainda está triste pela situação do seu povo. As vezes saber de algo ruim que está acontecendo na vida de alguém nos leva a orar, a jejuar pela causa, mas com o passar do tempo e por não vivermos tão perto do problema alheio nos distraímos com nossa vida perfeita, mas Neemias entendia que o problema em Jerusalém desrespeitava a ele também. Precisamos entender que Deus nos chamou pra viver dessa forma, parar de nos esquivar, fugir da responsabilidade, dia a dia ouvimos as notícias do nosso povo, do nosso Rio de Janeiro, ouvimos jornais de tragédias todos os dias com fatos inéditos e isso desrespeito a nós, isso deveria nos fazer chorar, orar e jejuar pelo nosso povo,mas como agimos diante disso?
Neemias no capítulo 2 então consegue o favor de Deus e a autorização do rei para ir à sua terra e restaurar os muros da cidade, eu entendo que o avivamento pessoal nos abre portas, gera oportunidades. Entendo aqui, que Deus nunca vai nos dar algo que não queremos, nunca colocará em nossas mãos algo que nao valorizaremos, iremos obter da parte de Deus aquilo que buscamos.
Ao chegar ali Neemias se depara com a situação daquele povo, com o cenário feio causado não apenas pela guerra, mas pelo conformismo do povo em viver na mesma realidade por tanto tempo, teve gente que nasceu e morreu vendo aquele quadro de miséria e desprezo.
Após a babilônia entrar em Israel e em Judá e destruir o templo, levar o povo cativo deixando apenas os mais pobres (2 Rs 25.12) para que continuassem a usar a terra a fim de que ela não se tornasse um lugar tomado pela vegetação.
Setenta anos de cativeiro segundo escreveu o profeta Jeremias (Jr 25) até que a babilônia foi derrotada e então através do rei Ciro como havia profetizado Isaías Israel tem a autorização de voltar pra sua terra com o primeiro grupo de pessoas ( Is 44.21-28; 45; Ed 1.1,2).
Nesta primeira leva os judeus retornaram a Jerusalém sob a liderança de Zorobabel, na segunda leva Esdras o sacerdote estava com a liderança dos que retornaram (Ed 8), ao chegarem em Jerusalém reedificar o templo e o templo apesar de menor e mais simples que o templo de Salomão estava pronto e a vida religiosa do povo podia ser retomada.
Somando os 70 anos de cativeiro na babilônia e os anos de Zorobabel e Esdras aproximasse a quantidade de anos até o tempo de Neemias uns 100 anos, nestes 100 anos o povo vivia com um cenário de destruição em Jerusalém, reconstruíram o templo, retornaram a sua vida devocional e religiosa no templo, mas desprotegidos, viviam a mercê de um novo ataque e colocando em risco o templo novamente que com tanta dificuldade foi reedificado e restaurado. Gritos de alegria pelo templo reconstruído se misturaram ao choro de lamentações dos anciãos que conheciam a primeira casa (Ed 3.11,12), existia uma tristeza pelo fato da primeira casa ser maior e ter muito mais ouro e excelência, porém disse o profeta Ageu acerca desta casa mais simples...
A glória desta segunda casa será maior que a da primeira (Ag 2.9)
Depois de 100 anos de destruição e depois de terem o templo restaurado precisava haver uma preocupação no coração do povo, pois não é prudente viver sem preservar a reconstrução sem a proteção dos muros.
Isso nos deve servir de exemplo, depois de tantos anos de cativeiro, depois de ter uma vida devocional abalada e impedida, depois do trabalho árduo de reconstruir o templo não podemos ficar desprotegidos, no contexto da história eram os muros, porém em nosso contexto se trata de uma vida de constante oração e consagração a Deus, revestidos da armadura do Espírito para que possamos "resistir" as astutas ciladas do inimigo (Ef 6).
Quando Neemias chega na cidade ele não fala logo de primeira o por que de estar ali, mas espera a noite chegar e vai inspecionar a cidade, observar o terreno e visualizar o que deve ser feito, a bíblia chega a dizer que ele passa por um lugar em que não consegue atravessar sobre o animal que andava por ter tanto entulho no caminho (Ne 2.14), já havia 100 anos que as pedras estavam naquele caminho, 100 anos que pra passar ali as pessoas precisavam ou passar de largo ou escalar, fica claro o clima de conformismo em que eles se encontravam, fica claro que precisavam de um avivamento, pessoas nasceram e morreram vendo aqueles escombros no caminho, aquela bagunça passou a fazer parte da vida "normal" daquela cidade, tudo isso porque necessitavam de um avivamento, um avivamento que começou dentro do coração de um só homem. Quantas vezes convivemos com esses escombros na nossa vida? Pensamos ser normal e que fazem parte da nossa vida tanta sujeira... Nossos avós viveram assim, nossos pais também... Isso não significa que precisamos viver da mesma forma, Deus deseja mudar nossa vida, restaurar muros que a gerações estão caídos, devemos esforçar nossas mãos, tirar o que não presta, toda sujeira (pecado) e as pedras que por tanto tempo foram impedimento em nosso caminho poderão então se transformar parte do nosso muro de proteção. Já pensou nisso? Aquilo que é pedra no seu caminho, se tornar parte da sua proteção contra os ataques do inimigo?
Pela manhã Neemias convoca o povo para declarar o motivo de estar ali, ele fala da miséria em que se encontrava a cidade, que a cidade estava assolada e eu imagino que com um grito convoca a todos a reedificar os muros da cidade. Após dizer que a mão de Deus estava sobre ele e que tinha também o favor do rei o povo esforçou a sua mão para o bem (Ne 2. 17,18).
Vejo como começa um avivamento genuíno, primeiro enxergamos a situação ao nosso redor, somos despertados a miséria e a situação de um povo a mercê de ataques do adversário que pode destruir tudo o que as pessoas constroem, vejo que voltamos a uma vida de oração e jejum com intensidade, vejo que isso também não é questão de empolgação, pois Neemias permaneceu assim por quatro meses, vejo que o avivamento abre portas e nos dá condições de fazer grandes obras, vejo que em um avivamento nós temos a mão de Deus sobre nossas vidas e que com isso convencemos pessoas a saírem também de uma vida de comodismo.
Ao tomar Neemias a atitude de ajudar Jerusalém a reconstruir os muros automaticamente se levantam os opositores, sempre haverá opositores quando alguém se levantar pra fazer o bem.
O que ouvindo Sambalate e Tobias, o servo amonita, lhes desagradou com grande desagrado que alguém viesse a procurar o bem dos filhos de Israel (Ne 2. 10)
E com isso vamos entender que pra reconstruir sempre encontraremos uma série de impedimentos e dificuldades que só poderemos vencer através do princípio exemplificado na vida de Neemias, a oração.
Diz a palavra que eles começaram a obra e estavam agora determinados, como uma palavra muda completamente a vida das pessoas, note que tudo começou apenas com uma pergunta feita por Neemias e que agora todo o cenário de uma cidade está mudando, pois o coração dos homens havia mudado pela palavra de Neemias.
Os inimigos não satisfeitos começam a ameaçar e a zombar da obra que está sendo realizada, dizem que uma raposa pode derrubar o muro (Né 4.3), Isso quer dizer que a obra que estão fazendo é fraca, qualquer coisa derruba. Não muito diferente das nossas vidas, pois passamos tanto tempo as vezes com a vida destruída, conformados com uma situação miserável e quando ouvimos a palavra de Deus e começamos a reconstruir e restaurar muitos são os que dizem que a nossa fé é fogo de palha e que qualquer coisa nos tira da presença de Deus.
A obra chegou no meio do caminho e esta fase sempre se torna desafiadora, pois o vigor não é o mesmo e com tanta oposição acabamos nos cansando mais ainda, nesta fase da obra acontece na vida de muitos igualmente aconteceu com os edificadores.
Então disse Judá: Já desfaleceram as forças dos acarretadores e o pó é muito e não poderemos edificar o muro (Ne 4.10)
Muitos desistem da obra neste momento, é a hora em que acreditamos que o inimigo está forte e estamos fracos (v. 11). Mais uma vez Neemias se levantou e uma outra palavra de incentivo foi dada ao povo, isso mostra que avivamento precisa ser mantido e preservado pela "Palavra"
" E olhei e levantei- me, e disse aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: Não os temais, lembrai-vos do Senhor, grande e terrível e pelejai pelos vossos irmãos, vossos filhos, vossas mulheres e vossas casas. (Ne 4.14)
O povo então retornou ao trabalho, quando uns trabalhavam outros faziam a segurança e caso alguém percebesse o inimigo se aproximando de sua casa tocaria o trombeta e todos o ajudariam (Né 4.19,20), isso também é mais um fruto do avivamento genuíno, a união e o cuidado de uns para com os outros.
Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união, é como o óleo precisos sobre a cabeça que desce sobre a barba de Arão (Sl 133)
Aproximadamente 100 anos com um cenário de devastação e um povo que vivia conformado com todo aquele entulho e a vida desprotegida, mas após o avivamento no coração de um homem que influenciou toda a cidade em apenas 52 dias concluíram a obra ( Ne 6.15), eu entendo perfeitamente isso dentro do contexto do avivamento, pois quando vivemos um avivamento genuíno situações que por tantos anos nunca se resolveram se resolvem.
Não sei por quanto tempo você que está lendo este texto pode estar passando por uma situação de destruição que traz miséria e desprezo pra sua vida, tenho certeza que ao ouvir ou até mesmo ao ler este texto seu coração pode ser avivado e aquilo que parecia ser impossível por conta do tempo pode hoje mesmo começar a tomar um novo rumo.
Quando ouvimos a palavra que diz:
"A alegria do Senhor é a nossa força" (Ne 8.10)
Sempre imaginamos um cenário de alegria, porém quando Neemias e Esdras disseram estas palavras o povo chorava, um verdadeiro avivamento havia ocorrido na vida dos moradores de Jerusalém, ao ouvirem as palavras da Lei de maneira que todos o entendesse (Ne 8.8) todos começaram a sentir a dor do seu pecado e o quanto precisavam se voltar para Deus, era um dia de banquete, porém o que parece era que todos se sentiam indignos de banquetear naquele dia de forma que Esdras e Neemias precisaram trazer esta palavra de consolo aos irmãos (Ne 8. 10).
Fica claro até aqui o quanto foi difícil reconstruir, dentro de cada homem existe uma oposição espiritualmente falando, e claro não podemos esquecer dos grandes opositores Sambalate e Tobias que de tudo fizeram para parar a obra da restauração, tudo só foi concluído por causa do avivamento gerado pelas palavras do líder Neemias. Agora depois de tudo reconstruído Neemias vai ao rei prestar conta de algumas coisas e deixa o povo (Ne 13.6), acontece neste período algumas coisas que não deveriam acontecer, eu entendo como que o povo se fizesse dependente de ter um líder o tempo todo olhando pra que eles não errassem, talvez essa outra parte da história seja mesmo forte no nosso contexto assim como foi no contexto dos dias de Neemias.
Ora, antes disso, Eliasibe, sacerdote que presidia sobre a câmara da Casa do nosso Deus, se tinha aparentado com Tobias.
E fizera- lhe uma câmara grande onde antes se colocavam as ofertas de manjares, o incenso, os utensílios e os dízimos do grão, do mosto e do azeite que se ordenaram aos levitas e cantores, porteiros, como também as ofertas alçadas para os sacerdotes. (Ne 13.4,5)
Isso é mesmo impressionante! Como pode um sacerdote cometer tal erro? Como pode aceitar o opositor da reconstrução como parente e não apenas isso, fazer do lugar onde se colocavam as ofertas a Deus um quarto espaçoso pra ele viver?
Será que pra não cometermos tal loucura é preciso que tenhamos um pastor 24 horas nos observando?
Será que é tão difícil de entender que não foi fácil reconstruir e depois de tanto esforço, depois de tanta luta aceitar como parente alguém ou algo que só serviu de impedimento?
Quantos são aqueles que em suas vidas tiram o lugar que é reservado a Deus e fazem deste lugar um quarto pra "Tobias" viver?
Quantos são aqueles que aceitam em suas vidas aquilo que só prejudica e aceitam como algo bom?
Quando Neemias voltou compreendeu o que estava acontecendo e foi radical, isso o desagradou e por isso entrou na câmara onde estava habitando Tobias e lançou na rua todas as suas coisas (Ne 13. 8), Neemias purificou o lugar e tornou a pôr ali as coisas de Deus.
Além de não guardarem o sábado cometeram outros mais atos condenáveis...
Neemias: 13. 23. Vi também naqueles dias judeus que tinham casado com mulheres asdoditas, amonitas, e moabitas;
24. e seus filhos falavam no meio asdodita, e não podiam falar judaico, senão segundo a língua de seu povo.
25. Contendi com eles, e os amaldiçoei; espanquei alguns deles e, arrancando-lhes os cabelos, os fiz jurar por Deus, e lhes disse: Não darei vossas filhas a seus filhos, e não tomareis suas filhas para vossos filhos, nem para vós mesmos.
Neemias foi radical, pois não suportou ver judeus falando a língua de outro povo, não deve ser normal um cristão servo de Deus falando como um ímpio, não devemos tratar com normalidade cristãos vivendo como o mundo e com o mundo, não deve ser normal uma igreja mista que serve a Deus e também vive comprometido com o mundo.
Fico a pensar em Neemias entrando hoje em algumas igrejas e sendo da mesma forma radical, arrancando os cabelos de alguns, espancando alguns para tomarem posição de crentes...
Neemias: 13. 28. Também um dos filhos de Joiada, filho do sumo sacerdote Eliasibe, era genro de Sambalate, o horonita, pelo que o afugentei de mim.
29. Lembra-te deles, Deus meu, pois contaminaram o sacerdocio, como tambem o pacto do sacerdocio e dos levitas.
30. Assim os purifiquei de tudo que era estrangeiro, e determinei os cargos para os sacerdotes e para os levitas, cada um na sua função;
Não bastar o Tobias, agora um filho de um sacerdote era genro de Sambalate, diz a palavra que Neemias o afugentou dele. Em tudo isso vi o quanto Neemias foi radical quanto aos inimigos da reconstrução, eu entendo Neemias pois vejo alguém que sabe o preço de um avivamento e a dificuldade de reconstruir o que está caído, um pastor sabe o quanto foi difícil levantar pessoas e as vezes depois de tudo reconstruído as mesmas voltam a dar lugar para os Tobias e os Sambalates em seus corações.
O avivamento se tornou difícil e mantê - lo também é um desafio diário, seja radical com os males que um dia foram impedimentos na sua vida, amizades, lugares, bebidas, músicas...
Permita ser templo do Espírito Santo, queria ainda dizer o por que da Glória da segunda casa ser maior que a primeira. Na primeira casa o Senhor descia através da nuvem e se manifestava lá no Santo dos Santos, já a segunda o próprio Deus em forma de homem pisou lá, e em duas situações Ele entrou com um chicote nas mãos chicoteando e chutando as barracas expulsou aqueles que faziam da casa de seu pai um covil de ladrões.
Permita Jesus ser radical dentro de você, deixe ele fazer como Neemias, pegar tudo o que pertence a Tobias e jogar fora, deixa ele fazer de sua vida um templo puro e cheio da presença de Deus.
Viva um avivamento e preserve este avivamento!
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