terça-feira, 20 de novembro de 2018

Lidando com as consequências



                                     
   Lm 3.39 (BLH)- Por que nos queixarmos da vida quando somos castigados pelos nossos pecados?

   Esta pergunta pode soar simples, quando pensamos na forma mais direta sobre as consequências de erros recentes, mas gostaria de com esse texto trazer uma reflexão mais aprofundada deste questionamento, talvez com essa visão mais estendida e uma melhor compreensão das consequências do pecado possamos encontrar um caminho direto para uma verdade que trará uma paz que não encontraríamos em nenhum outro lugar a não ser na palavra de Deus, na revelação do Filho de Deus.
  O profeta Jeremias, também conhecido como profeta chorão, isto porque relata por exemplo neste livro sua lamentação por Jerusalém, por seu povo, pois foi completamente vencido pela Babilônia, Jeremias está testemunhando sobre o rastro de destruição que ficou em sua terra. Tudo isso aconteceu após muitas profecias que haviam servido de alerta para o povo, para que deixassem o pecado, ou sofreriam um juízo que abalaria fortemente a nação de Israel.
  Jeremias ao falar sobre as consequências deste pecado, questiona aos questionadores, pois não havia o por que questionar a destruição, nem o cativeiro, todos deveriam se humilhar, bater no peito e reconhecer que estavam vivendo as respostas das sementes que plantaram durante muitos anos de desobediência a Deus.
  As consequências do pecado são sempre amargas, diferente do prazer de pecar quando este ainda não revela os frutos, ninguém deseja ou planeja viver as sensações ou os prejuízos causados pelo pecado, as vezes ele destrói de imediato, as vezes ele prejudica à longo prazo, vemos pessoas vivendo na prática do pecado durante anos, sempre sorrindo, enriquecendo, cheios de prazer, porém o pecado sempre trará consequências e uma hora o homem que vive preso a ele sofrerá as consequências amargas de uma vida separada de Deus como Israel que mesmo sendo seu povo escolhido não teve como fugir.
  Você sabe lidar com as consequências dos seus erros?
   Eu seria hipócrita se eu tratasse disso como se fosse algo bem simples, entendo que não deve ser simples pra ninguém as lágrimas que são derramadas quando vivemos este tempo de dor, acredito que na mente de muitos a mesma coisa fica “martelando”...
   “Ah se eu pudesse voltar no tempo, eu faria tudo diferente...”
   Talvez seja interessante olharmos para essa situação com a devida maturidade, não deve realmente ser simples para ninguém viver as duras consequências de erros cometidos, porém devemos reconhecer que somos nós os principais causadores delas. Desde o Édem algo vem acontecendo com os homens, sempre procurando justificar seus erros, transferindo a responsabilidade de tê-los cometido por conta de outra pessoa. Não sei você, mas eu já vi pessoas falando em momentos de ira de coisas erradas que iriam fazer (nem haviam feito ainda), que essas coisas eram culpa de alguém que a magoou ou algo parecido. A decisão de pecar é sempre de cada um de forma particular, porém as consequências do pecado são tão destruidoras que sempre prejudica além daquele que cometeu.
   Hoje vemos muitos problemas em nossa sociedade, vemos famílias desestruturadas, profissionais sem ética e responsabilidade, sofremos com a falta de referências em todas as áreas da nossa sociedade, não temos noção de como isso vai prejudicar a próxima geração, as tragédias que vivemos hoje já são os frutos plantados na geração anterior. Vou dar um exemplo para que possamos entender melhor essa situação.
   Vemos casais de jovens apaixonados, apesar de estar claro de que não estão preparados para assumirem um relacionamento, vemos a insistência no namoro, pois dizem se amar. Estes jovens estão tão apaixonados que se entregam um ao outro sexualmente, acreditam que não devem se privar de se amarem mais profundamente, já que o que sentem é verdadeiro.
  Temos duas possibilidades para este casal, ou a moça vai engravidar antes de casar e isso vai trazer marcas profundas na reputação deles, mais da moça do que do rapaz, ou eles vão casar já com uma vida sexual ativa, mesmo que ninguém saiba, estarão levando para o matrimônio consequências inevitáveis ao que viveram anteriormente.
   O que eu gostaria de mostrar com este exemplo, é que independente de terem casado, um papel assinado por um homem (juiz), não pode resolver as questões espirituais sobre o pecado. Sendo assim muitos são os casos de casais que vivem problemas dos mais variados e que vivem questionando o por que de tudo isso lhes acontecerem. Questionamos o comportamento de alguns jovens hoje, quando vamos tratar as questões, vemos um histórico de separação dos pais, vemos a falta de cuidado em uma fase importante de suas vidas, sem perceberem, os pais estavam semeando coisas negativas no coração de seus filhos, formando tantos tipos de caráter negativo que no futuro os farão viver grandes dilemas, onde terão de lutar na maioria das vezes sozinhos para viver uma restauração em suas vidas. Nisto passamos a entender os grandes problemas sociais, são frutos de sementes que tem sido lançadas.
  Talvez você possa me dizer também que existem algumas situações que são difíceis de entender, que não tem como explicar dessa forma, talvez você diga que é fácil entender que um motorista ficou paraplégico após dirigir bêbado em alta velocidade, mas talvez seja difícil entender que este mesmo motorista talvez não tenha sofrido nada grave, enquanto alguém que não estava bêbado na calçada foi atropelado por ele e ficou paraplégico.
   Como entender isso? A consequência do erro não foi dada a quem merecia? Houve um erro de Deus ou uma injustiça?     
  Quero que veja este versículo com um olhar mais específico sobre tudo o que tenho já comentado.
Jo 9.1-3 (NVI) – Ao passar, Jesus viu um cego de nascença.
  Seus discípulos lhe perguntaram: “Mestre quem pecou: este homem ou seus pais, para que nascesse cego?”
  Disse Jesus: Nem ele e nem seus pais pecaram, mas isso aconteceu para que a obra de Deus se manifestasse na vida dele.
   Com toda a certeza os discípulos estavam questionando sobre a doença como a consequência de um pecado cometido, eles não estavam blefando como alguns pensam, talvez nem usando de um questionamento segundo alguma doutrina pagã como a encarnação, mas usando do próprio conhecimento da lei que dizia:
   Ex 20.5 (NVI) – Não te prostrarás diante deles, nem lhes prestarás culto, porque eu, o Senhor, o teu Deus, sou Deus zeloso, que castigo os filhos pelos pecados de seus pais até a terceira e quarta geração daqueles que me desprezam.
   Fica muito claro aqui que havia um juízo estabelecido por Deus de que os filhos sofreriam as consequências dos erros cometidos por seus pais. Porém fica também muito claro quando o Senhor disse que cada um daria conta de si mesmo.
Ez 18.19-20 (NVI) – “Contudo, vocês me perguntam: ‘Por que o filho não partilha da culpa de seu pai?’ Uma vez que o filho fez o que é justo e direito e teve o cuidado de obedecer a todos os meus decretos, com certeza ele viverá.
  Aquele que pecar é que morrerá. O filho não levará a culpa do pai, nem o pai levará a culpa do filho. A justiça do justo lhe será creditada, e a impiedade do ímpio lhe será cobrada.
   Como entenderemos as duas verdades que parecem incoerentes?
   Precisamos entender que existe uma resposta correta para a indagação dos discípulos em João 9, nem o cego pecou e nem os seus pais, Jesus disse que foi assim para se cumprir nele as obras de Deus, porém eu queria dar uma resposta dentro da resposta de Jesus, mas que não nos aparece claramente, uma resposta que pode ser dada tanto para um cego de nascença, como pra qualquer situação que não consigamos entender onde foi o erro para que haja uma tão dura consequência. Por exemplo:
                     Quem pecou, ele ou seus pais para que fosse assim?
                     Adão pecou.
   Paulo também nos explicou isso com o devido cuidado ao dizer:
   Rm 5:12-14 (NVI) -- Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram;
pois antes de ser dada a lei, o pecado já estava no mundo. Mas o pecado não é levado em conta quando não existe lei.
Todavia, a morte reinou desde o tempo de Adão até o de Moisés, mesmo sobre aqueles que não cometeram pecado semelhante à transgressão de Adão, o qual era um tipo daquele que haveria de vir.

   Este entendimento precisa ficar muito bem esclarecido em nossa mente e coração, pois existem consequências hoje em nossa vida daquilo que fazemos e existem consequências daquilo que já foi feito por Adão no Éden, as consequências são mais terríveis do que geralmente podemos entender e até aceitar. É muito difícil aceitar a morte de um bebê, pais que esperam por longos meses até aquele momento único de ter em seus braços o filho esperado, quando no parto algo acontece e a criança vem a óbito, porém é muito mais aceitável a morte da vozinha de 80 anos, que no final de sua vida já contraía diversas complicações em sua saúde e seus familiares até se contentam ao pensar que é o melhor pra ela morrer logo para não sofrer tanto.
   Nossos sentimentos e emoções de fato não sabem lidar com morte, nossa consciência muito menos, pois nem o bebê e nem a vozinha deveriam morrer, o pecado foi quem truxe isso, não existe melhor ou pior morte, nenhuma delas estava dentro do plano de Deus para o homem, pelo contrário, Deus o alertou sobre as consequências do pecado.
   Gn 2.17 – Mas não como da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, CERTAMENTE VOCÊ MORRERÁ.
   Assim como um pai não tem noção das consequências e dos prejuízos que uma traição que resultará em uma separação causará em seu filho anos depois, Adão não tinha noção do quanto as gerações posteriores sofreriam, por isso uma boa resposta para a pergunta dos discípulos seria essa, ADÃO PECOU.
   Porque Adão pecou, Caim matou seu próprio irmão, Caim nessa história é o homicida culpado, como o motorista bêbado em alta velocidade.
   Porque Adão pecou Abel morreu assassinado, assim como um homem inocente na calçada atropelado por um motorista bêbado.
   Esta é a clareza que a Bíblia nos dá de como as coisas mudaram não só na vida de Adão e Eva ao serem expulsos do jardim, mas na vida de seus filhos e filhos de seus filhos até que chegasse a nós.
   Podemos ter um melhor ponto de vista ao olharmos para situações como a do cego em João 9, o ponto de vista de Jesus, que vê aquilo que é trágico e terrível, mas não vê o fim e sim uma possibilidade de manifestar as obras de Deus.
   Ezequiel quando fala sobre o pecado do pai não recair sobre o filho, também fala da obra de Deus quando os homens decidem se desviar do pecado.
   Ez 18.21 – “ Mas, se um ímpio se desviar de todos os pecados que cometeu e obedecer a todos os meus decretos e fizer o que é justo e direito, com certeza viverá; não morrerá.
   Ez 18.23a – Teria eu prazer na morte do ímpio?
   Sempre existiu uma saída de escape para o homem que estava preso ao pecado, decidir se desviar do pecado (arrepender-se) e obedecer os decretos (Lei), porém o homem pela Lei não encontrou a vida, pelo contrário, ao não conseguir obedecê-la, se tornou um transgressor da Lei e pecador, mas Deus tinha um plano, uma forma de redimir os homens criando um segundo Adão, um homem como o primeiro, sem pecados, que agora teria a sua própria “Árvore do conhecimento para servir de provação” o “mundo”.
  Rm 5:16-19 -- Não se pode comparar a dádiva de Deus com a conseqüência do pecado de um só homem: por um pecado veio o julgamento que trouxe condenação, mas a dádiva decorreu de muitas transgressões e trouxe justificação.
  Se pela transgressão de um só a morte reinou por meio dele, muito mais aqueles que recebem de Deus a imensa provisão da graça e a dádiva da justiça reinarão em vida por meio de um único homem, Jesus Cristo.
  Conseqüentemente, assim como uma só transgressão resultou na condenação de todos os homens, assim também um só ato de justiça resultou na justificação que traz vida a todos os homens.
  Logo, assim como por meio da desobediência de um só homem muitos foram feitos pecadores, assim também, por meio da obediência de um único homem muitos serão feitos justos.
   Jesus é a resposta de Deus às consequências que o pecado nos trouxe, sejam elas de coisas que fizemos, ou do grande erro de Adão, o que Adão fez foi um grande pecado, mas não se compara ao que o segundo Adão fez, pois foi muito maior.
Rm 5:20b -- Mas onde aumentou o pecado, transbordou a graça.
  Tudo que Deus criou era perfeito, Ele mesmo disse que era muito bom, muitas coisas que vivemos, vivemos como consequência de um erro que foi cometido a muito tempo. Eu gostaria de sugerir um outro texto que eu escrevi sobre a bondade de Deus, está no meu blog também, “ De onde vem as coisas ruins”.
   É muito importante saber lidar com as consequências do pecado, isso pode te proporcionar um melhor relacionamento com Deus, quando Jesus veio a terra, muitos homens eram perfeitos fisicamente, mas espiritualmente, todos estavam como aquele cego, só que espiritualmente, cegos e mendigos espirituais, mas quando Jesus nos encontrou, Ele nos tirou de um lugar que sozinhos não conseguiríamos sair e na terra não havia ninguém que pudesse nos tirar de lá.
   Que você também venha ter este encontro com Jesus e que sua vida também seja completamente transformada pela sua abundante Graça.

#PenseNisso
#DeusTeAbençoe  

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Palavra de saudação: Idolatria



  Salmos 115: 1. Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e da tua verdade.
 2. Por que perguntariam as nações: Onde está o seu Deus?
 3. Mas o nosso Deus está nos céus; ele faz tudo o que lhe apraz.
 4. Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos do homem.
 5. Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não vêem;
 6. têm ouvidos, mas não ouvem; têm nariz, mas não cheiram;
 7. têm mãos, mas não apalpam; têm pés, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta.
 8. Semelhantes a eles sejam os que fazem, e todos os que neles confiam.

  Um dos textos bíblicos mais ultilizados para falar de idolatria é o salmo 115, por ser tão específico sobre os ídolos feitos por mãos de homens, por estes terem a imagem de homens, porém não a condição de fazer nada em favor dos homens, mesmo assim muitos são aqueles que se prostram diante deles e neles confiam. Pois bem, gostaria de analisar esta palavra com um pouco mais de cuidado e observar com você que os piores ídolos não são estes, na verdade estes ídolos são criados como fruto de uma natureza egocêntrica que se formou, onde o deus a quem se busca em uma imagem são os próprios desejos e prazeres humanos, ou seja, o nosso "eu".
  Apesar do salmo descrever uma imagem propriamente dita, ele inicia com o salmista dizendo "não a nós, não a nós", antes mesmo de falar do ídolo que nós somos contra qualquer adoração que seja dada a eles, ele chama pra si a questão de tomar pra si a glória que pertence a Deus.
  Uma pergunta vai ser feita, o salmista diz que as nações questionam "onde está o seu Deus?". Talvez fique muito claro que estás nações são idólatras e adoram imagens, e por Israel ter um Deus que não pode ser representado por imagens de escultura (Ex 20), eles então questionam onde está o Deus de Israel, mas se hoje fizéssemos essa pergunta com esse entendimento de que não se resume às imagens esculpidas, mas que o "eu" pode estar tomando pra si um lugar que pertence só a Deus.

   Quem é seu Deus? Aquele que está no céu sobre o seu trono? Ou o seu Deus é você mesmo?

  Como assim, como eu posso ser o meu Deus?
  As imagens de Baal e de Astarote por exemplo, eram imagens esculpidas sem poder algum, mesmo assim, por estes ídolos Israel fez muitas coisas, sacrifícios, cultos e etc.
  Ao fazerem estes cultos, Israel não adorava a deuses que realizavam intervenções espirituais, a não ser para os levar aos pecados que os faziam espiritualmente cativos. Ao adorar um ídolo, adoravam algo que os faziam acreditar que suas colheitas seriam boas e que seus animais dariam boas crias, na verdade a adoração ao ídolo sempre foi voltada ao que eles queriam, ao que os enriqueceriam, a idolatria consiste nisso também, buscar apoiar-se em uma divindade a fim de trocar a veneração pelas "bençãos", entendendo isso, entenderemos que ao adorarem ídolos, adoravam a si mesmos.
  Se isso não for bem entendido, corremos o risco de fazer do nosso Deus verdadeiro um "Baal", não que ele se tornará como um ídolo cananeu, mas que estaremos o tratando como um e cometendo um erro terrível. Se entrarmos na igreja para adorar a Deus pelo simples fato de Ele nos dar algo como uma cura, uma porta de emprego, um bem material, um relacionamento, fazendo assim nossa adoração estará voltada para aquilo que nos dá prazer e não para o fato de Deus ser o Senhor da nossa vida.

  "Semelhantes a eles tornem-se quem os fazem e quem neles confiam"

  Tendemos a nos tornar semelhantes a quem ou ao que adoramos, neste versículo isso fica bem claro, pois quando olhamos para uma pessoa que adora um ídolo, é como a própria palavra diz, são pessoas que tem olhos mas não vêem, tem ouvidos mas não ouvem, só que isso tudo diz respeito a vida espiritual, os idólatras vivem essa realidade onde se perde a semelhança que o homem tinha no início ao ser criado.
  No Éden o homem passa a ser uma imagem de Deus distorcida por causa do pecado, quando este começa a pensar em ser algo mais do que já era, Deus o fez sua imagem conforme a sua semelhança, será que teria a necessidade de ser mais alguma coisa? Porém a idéia que Satanás trouxe ao homem no início é que seriam igual a Deus, o homem era semelhante, ele não era um Deus, logo sendo igual, o homem seria também um "deus", satanás não teve a pretenção de ser adorado pelo homem para que a queda acontecesse de forma definitiva, satanás derrubou o homem o fazendo pensar em ser algo além do que Deus o tinha feito ser.
  Sendo assim, hoje precisamos olhar bem no espelho e observar a quem somos semelhantes, quem nós vemos ao nos olharmos, nas nossas atitudes, quem se revela. Na maior parte das vezes, quem aparece somos nós e não Jesus, são os nossos gostos e desgostos, são nossas preferências, nossas opiniões e vaidades, se pararmos para analisar, podemos estar seguindo a Jesus e nunca obedecemos o princípio que nos faria um cristão de verdade, que é o esvaziar de si mesmo.
  Cristo nos deu o exemplo de como seremos novas criaturas, a semelhança do filho de Deus que dizia fazer apenas as obras daquele que o enviou, ou seja, que não vivia pra si mesmo e sim para cumprir um propósito de Deus.

   Filipenses 2: 5. Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus,
  6. o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia se apegar.

  Nisto fica bem entendido que o homem no início fora criado a semelhança de Deus e sua queda de deu por desejar ser algo mais. Em Cristo vemos a pessoa de Jesus em todo o seu poderio e se esvaziando da sua glória para estar na forma de servo, a chamada é que tenhamos o mesmo sentimento, a obra salvadora de Cristo em nós começa também pelo princípio de negarmos a nós mesmos, de nos esvaziarmos.
  Este assunto é ao mesmo tempo que complexo e profundo, é também simples quando conseguimos aceitar o fato de que temos dificuldade em negar o nosso eu, o nosso ego. Se queremos nos parecer com Cristo, talvez o que nos fará semelhantes a Ele não está relacionado as grades manifestações de poder ou milagres, nos lugares e posições que alcançarmos, mas como Ele mesmo disse se queremos aprender um exemplo de vivência entre as pessoas, precisamos aprender a ser mansos e humildes como Ele foi (Mt 11.29).
  Nossa caminhada é de aperfeiçoamento, onde cada dia precisamos nos tornar mais parecidos com Jesus, nossa vida deve ser como disse Paulo, uma busca por imitar a Cristo (1Co 11.1), devemos querer ser como Deus, mas não na forma que a serpente apresentou no Éden, mas na forma que nos foi revelada em Cristo.
  Que esta palavra possa ter te despertado para uma realidade da idolatria, para uma vida cristã que agrade e glorifique ao Pai, se isso não for bem entendido, talvez toda a sua vida "cristã" não venha valer de nada.

#PenseNisso
#DeusTeAbençoe

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Palavra de saudação: Resolvendo os problemas.


  Hoje queria com algumas palavras te dar uma dose de realidade, geralmente a Palavra de Deus vem sobre nós com essa característica, o confronto, a Palavra é como um tiro, um tiro que nos acerta, mas não nos mata, mata o bandido que nos faz refém e nos salva, sentimos a dor, nos faz sangrar, mas nos salva.
  Hoje me veio ao coração uma questão, nem sempre resolvemos nossos problemas, nossos maiores problemas, por que será? Talvez a resposta seja mais óbvia do que imaginamos, só nos bastaria um pouco de realidade dentro de todas essas situações que julgamos serem nossos problemas.
  Não precisa me responder, mas diga pra si mesmo, quais são seus maiores problemas hoje? Quais são suas maiores guerras?
  Agora pense comigo, como você busca resolver este problema? Como você se comporta diante desses conflitos em seu interior?
  Existe uma verdade, uma verdade inegável, nem sempre queremos que os problemas da nossa vida se resolvam, as vezes ficamos presos por anos em situações, não conseguimos nos desprender delas, não investimos força suficiente para superar os problemas, são dívidas, mágoas, sentimentos, pecados, dentre tantas outras coisas que poderíamos classificar como problemas.
  Existem situações que podem ser resolvidas, simplesmente pela nossa mudança de atitude, mudar a forma de agir e reagir diante das situações sempre conflitantes, se somos tentados em uma área por exemplo, deveríamos evitar ver, ouvir, ou estar perto daquilo que nos faz pecar, se estamos magoados e vivemos ressentido situações que nos machucaram, devemos parar de alimentar isso em nosso coração, buscar em Deus devidamente para alcançar cura para a nossa alma.
  Já parou pra pensar que um problema em uma situação, as vezes reflete em outras áreas da sua vida? Estresse, dor de cabeça e desânimo, até quando o clima deveria ser agradável, se torna pesado e sem cor, pois não depende do que está fora, depende de como estamos por dentro, acabamos tratando com amargura pessoas que não tem nada a ver com a situação, sua qualidade de vida acaba não sendo a melhor. Nesta altura sua saúde mental e física acaba sendo prejudicada, suas atenção acaba sendo prejudicada, ficamos desfocados, pois pensamentos negativos latejam em nossa mente.
  Vivemos um tempo de grandes guerras, em meio ao silêncio de uma casa, existem guerras dentro dos corações daqueles que habitam no mesmo ambiente, as batalhas da mente são diferentes das que vemos na televisão, não vemos sangue, não escutamos as bombas, mas elas estão lá, as bombas que ouvimos em alguns momentos, são palavras grosseiras, as vezes em um volume bem elevado que o normal, isso tudo revela as batalhas interiores.
  Mas como foi o título desse texto, está na hora de resolver os problemas, o pecado por exemplo, não é mais tempo de brincar com ele, é tempo de tratá-lo com a devida firmeza e seriedade, Jesus disse que...

 *"se a nossa mão nos faz pecar, que deveriamos arrancá-la, pois seria melhor entrar no céu sem uma mão, do que no inferno com as duas."* (Mt 5.30)

  Vou até um pouco mais longe dentro de um entendimento meu, existem pecados que fazem da nossa vida um verdadeiro inferno na terra, pecados e situações diversas, ficamos com medo de sentir a dor de arrancar isso de nossas vidas, não temos a noção de como poderíamos viver um "céu na terra" se tão simplesmente tirássemos essa "mão" que nos faz mal, pode doer arrancar essa mão, pensar em viver sem ela pode te trazer alguma sensação de estar incompleto, mas quando conseguimos sentir o benefício de viver sem aquilo que nos faz mal e nos afasta de Deus, isso preenche todos os espaços da nossa vida.
  Haja com maturidade hoje, resolva seu problema, empregue as forças necessárias para vencê-lo, mude o que for preciso para resolvê-lo, tenha a conversa que precisa, não espere mais uma semana, mais um ano, saia do ambiente que te prejudica, evite pessoas que te influenciam para o mal, não alimente sentimentos que vão contra aquilo que é correto diante de Deus, seja radical quando a situação é extrema, nada vale a pena quando uma eternidade com Deus está em jogo, mas vale a pena abrir mão de tudo por essa eternidade.

#PenseNisso
#TempoDeReagir

Deus minha única opção.

    Geralmente agradecemos a Deus pelos livramentos que Ele nos dá, dizemos que somos gratos pelos livramentos que vimos e por aqueles que n...