Todos nós temos uma história, em cada história um caminho difícil, as vezes doloroso, mas um caminho que nos traz aperfeiçoamento nos moldando à forma de Cristo. Quero compartilhar com você uma palavra que Deus colocou em meu coração e que falou muito em minha alma, pois nos faz refletir em todo o nosso processo de libertação e santificação para uma vida de grande testemunho diante de Deus e dos homens.
1 Reis 6: 7. E edificava-se a casa com pedras lavradas na pedreira; de maneira que nem martelo, nem machado, nem qualquer outro instrumento de ferro se ouviu na casa enquanto estava sendo edificada.
Marcos 13: 1. Quando saía do templo, disse-lhe um dos seus discípulos: Mestre, olha que pedras e que construções magníficas!
Temos aqui dois textos que se referem ao templo de Jerusalém, um nos dias de Salomão quando ainda na sua construção e o outro nos dias de Jesus.
Temos o relato de dois templos em Jerusalém, um com uma particularidade por conta da reforma feita por Herodes o Grande alguns anos antes do nascimento de Jesus, alguns chegam a dizer que este era um terceiro templo, isso por conta da ampliação feita por Herodes ao fazer uma torre que tinha acesso direto à um dos átrios, torre essa com o nome de Antônia e que tinha nela uma águia, símbolo de Roma.
Davi ao perceber que sua casa era um palácio se despertou para a idéia de construir uma casa para a Arca da Aliança, pois não conseguia admitir a idéia de ter uma casa linda e a arca permanecer debaixo de tendas. Por isso Davi acumulou muitas riquezas para este fim. Ao compartilhar desse desejo do seu coração com seu amigo o profeta Natã, Deus disse a Davi que ele não poderia construir a casa, mas que seu filho, sucessor do trono construiria e assim foi, ao assumir o reino, Salomão após quatro anos reinando começa as obras de construção do templo do Senhor.
1° Templo.
O templo de Salomão foi sem dúvida uma das maravilhas do mundo antigo, se ainda existisse, seria de fato uma das grandes construções e maravilhas do mundo atual, toda a riqueza investida, toda a beleza da arquitetura deixaria todo o mundo fascinado.
Passaram os anos e reis assumiram o trono em lugar de Salomão e o pecado foi novamente laço para Israel e Judá que agora haviam se tornado dois reinos divididos, por conta deste pecado o Senhor os visitou com juízo usando os caldeus que compunham o império Babilônico neste tempo e destruíram o templo, devastaram a terra e ainda levaram muitos cativos para a Babilônia.
Após 70 anos de cativeiro Deus permite que seu povo volte para sua terra a fim de retomar o lugar que tinha recebido por herança e é claro, retornar a adoração ao verdadeiro Deus. Zorobabel era na época o governador do povo que voltara e que se estabelecera na terra, ele trabalhou na reconstrução do templo, infelizmente o povo não tinha os mesmos recursos usados no primeiro templo, mas assim mesmo lançaram os alicerces e levantaram um templo de adoração a Deus.
O livro de Esdras nos mostra o momento em que o povo trabalha na reconstrução do templo, os homens que eram velhos ao verem que o novo templo é inferior ao templo feito por Salomão, estes homens começam a chorar, já os jovens começam a se alegrar por terem terminado algo que significava tanto pra eles. O profeta Ageu entra em cena neste momento e traz uma palavra que é muito falada é conhecida por nós...
"A Glória dessa última casa será maior do que a primeira, diz o Senhor dos Exercícios. E neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos".
O templo de Salomão foi sem dúvida uma das maravilhas do mundo antigo, se ainda existisse, seria de fato uma das grandes construções e maravilhas do mundo atual, toda a riqueza investida, toda a beleza da arquitetura deixaria todo o mundo fascinado.
Passaram os anos e reis assumiram o trono em lugar de Salomão e o pecado foi novamente laço para Israel e Judá que agora haviam se tornado dois reinos divididos, por conta deste pecado o Senhor os visitou com juízo usando os caldeus que compunham o império Babilônico neste tempo e destruíram o templo, devastaram a terra e ainda levaram muitos cativos para a Babilônia.
Após 70 anos de cativeiro Deus permite que seu povo volte para sua terra a fim de retomar o lugar que tinha recebido por herança e é claro, retornar a adoração ao verdadeiro Deus. Zorobabel era na época o governador do povo que voltara e que se estabelecera na terra, ele trabalhou na reconstrução do templo, infelizmente o povo não tinha os mesmos recursos usados no primeiro templo, mas assim mesmo lançaram os alicerces e levantaram um templo de adoração a Deus.
O livro de Esdras nos mostra o momento em que o povo trabalha na reconstrução do templo, os homens que eram velhos ao verem que o novo templo é inferior ao templo feito por Salomão, estes homens começam a chorar, já os jovens começam a se alegrar por terem terminado algo que significava tanto pra eles. O profeta Ageu entra em cena neste momento e traz uma palavra que é muito falada é conhecida por nós...
"A Glória dessa última casa será maior do que a primeira, diz o Senhor dos Exercícios. E neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos".
Ag 2.9
2° Templo.
Nos dias de Jesus o templo ainda era o de Zorobabel, porém este templo passou por uma reforma e ampliação, tudo isso financiado pelo rei Herodes o Grande, isso porque este rei queria mostrar alguma simpatia ao povo judeu, principalmente as castas altas da religião judaica e isso de fato acabou acontecendo. A parte da ampliação deveria ser considerada uma abominação para os judeus quando entendemos que o modelo do templo é o mesmo modelo do tabernáculo, sendo o Átrio, lugar Santo e Santíssimo, porém os romanos fizeram acréscimos no templo, dentre tudo o que se fez existia uma torre que ficou famosa na história, a chamada Torre Antônia, nesta existia uma águia, símbolo do exército romano.
2° Templo.
Nos dias de Jesus o templo ainda era o de Zorobabel, porém este templo passou por uma reforma e ampliação, tudo isso financiado pelo rei Herodes o Grande, isso porque este rei queria mostrar alguma simpatia ao povo judeu, principalmente as castas altas da religião judaica e isso de fato acabou acontecendo. A parte da ampliação deveria ser considerada uma abominação para os judeus quando entendemos que o modelo do templo é o mesmo modelo do tabernáculo, sendo o Átrio, lugar Santo e Santíssimo, porém os romanos fizeram acréscimos no templo, dentre tudo o que se fez existia uma torre que ficou famosa na história, a chamada Torre Antônia, nesta existia uma águia, símbolo do exército romano.
Hoje este templo já não existe mais, pois foi destruído no ano de 70 pelos próprios romanos quando houve uma invasão em Jerusalém com o comando do imperador Tito após ter sitiado a cidade por muito tempo, como o próprio Jesus disse em Mc 13, "não ficaria ali pedra sobre pedra que não fosse derribada", de fato esta palavra já se cumpriu em Jerusalém.
Dada uma prévia da história de todos os templos, gostaria de retornar ao templo de Salomão, este que já na sua construção nos deixa fascinado pela maneira como foi construído, Salomão havia contratado milhares de trabalhadores, cada um trabalhando em uma área específica, nós encontramos este relato em 1Rs 5.
Dentro do que Deus colocou em meu coração, quero chamar a atenção para os cortadores de pedra, estes que trabalhavam diretamente nas pedreiras, somavam o número de 80 mil homens responsáveis por essa tarefa e todas as pedras já deveriam ser completamente trabalhadas para que pudessem ter um encaixe perfeito no templo, pois havia uma regra estabelecida, que não se faria barulho de martelo ou talhadeira ou qualquer tipo de material de ferro no templo do Senhor.
Dentro de uma compreensão figurativa é claro, com uma inspiração divina, o Senhor falou muito em meu coração nestes dois textos.
Se o discípulo de Jesus em Mc 13 ficou fascinado pelas pedras do templo e o templo apesar de toda a reforma e ampliação era inferior ao de Salomão, imagine se este mesmo discípulo estivesse diante do templo nos dias de Salomão? Interessante que, o que chama a atenção das pessoas em um lugar geralmente é o brilho, o ouro, as pedras preciosas, dentre outras coisas de valor, mas historicamente e a arqueologia nos ajuda muito a entender o fascínio do discípulo, pois as pedras eram muito grandes, muito bem trabalhadas e também eram perfeitamente encaixadas para tornarem-se as paredes do santuário.
As pedras eram tiradas de uma pedreira, com toda certeza cheia de abismos, cheia de imperfeições, porém os cortadores de pedra ao olhar, eles conseguiram enxergar o que talvez nós não enxergaríamos, pois precisa- se ter um olhar de quem entende o que está vendo e o que pode ser feito do que está se vendo, tipo assim:
" Tudo que nós vemos é uma grande pedreira, mas o olhar do cortador de pedra é diferente, e ele diz... " Tem uma pedra ali que vai dar certinho naquela parte do santuário, preciso arrancar ela do meio da pedreira".
É aqui que começa o processo da lapidação na pedra, primeiro o cortador enxerga ela no meio de uma pedreira enorme, ela sempre esteve ali, a vida dela era aquela, a pedreira fazia parte da realidade dela, mas o cortador mostra que pra ela viver no santuário, ela precisa ser cortada da pedreira, ela precisa se desligar da realidade de toda a vida que ela conheceu até então.
Muitos vão dizer ao se deparar com o evangelho, que nasceram de um jeito, em uma fé, com alguns hábitos e dizem, essa é minha realidade, eu nasci aqui e vou morrer aqui, mas o Criador do universo tem enxergado alguns que precisam ser tirados do meio de uma sociedade perdida em pecados e enxerga nessa grande pedreira, pedras de valor e que serão parte importante no seu Reino aqui na terra.
O processo do corte é semelhante ao processo de libertação, dói sair do meio de amizades, deixar algum tipo de relacionamento impuro, modificar as vestes no que diz respeito a pudor e decência, deixar de ouvir músicas que não glorificam a Deus, programas que contaminam nossos olhos e corações, a maneira de falar e na forma de reagir diante das dificuldades, dói deixar uma fé que é contrária a Palavra de Deus. O processo de libertação é doloroso, confronta o nosso eu, isso para o homem é uma batalha muito grande, talvez existem coisas que nem mesmo façam muito sentido.
Dentro de uma compreensão figurativa é claro, com uma inspiração divina, o Senhor falou muito em meu coração nestes dois textos.
Se o discípulo de Jesus em Mc 13 ficou fascinado pelas pedras do templo e o templo apesar de toda a reforma e ampliação era inferior ao de Salomão, imagine se este mesmo discípulo estivesse diante do templo nos dias de Salomão? Interessante que, o que chama a atenção das pessoas em um lugar geralmente é o brilho, o ouro, as pedras preciosas, dentre outras coisas de valor, mas historicamente e a arqueologia nos ajuda muito a entender o fascínio do discípulo, pois as pedras eram muito grandes, muito bem trabalhadas e também eram perfeitamente encaixadas para tornarem-se as paredes do santuário.
As pedras eram tiradas de uma pedreira, com toda certeza cheia de abismos, cheia de imperfeições, porém os cortadores de pedra ao olhar, eles conseguiram enxergar o que talvez nós não enxergaríamos, pois precisa- se ter um olhar de quem entende o que está vendo e o que pode ser feito do que está se vendo, tipo assim:
" Tudo que nós vemos é uma grande pedreira, mas o olhar do cortador de pedra é diferente, e ele diz... " Tem uma pedra ali que vai dar certinho naquela parte do santuário, preciso arrancar ela do meio da pedreira".
É aqui que começa o processo da lapidação na pedra, primeiro o cortador enxerga ela no meio de uma pedreira enorme, ela sempre esteve ali, a vida dela era aquela, a pedreira fazia parte da realidade dela, mas o cortador mostra que pra ela viver no santuário, ela precisa ser cortada da pedreira, ela precisa se desligar da realidade de toda a vida que ela conheceu até então.
Muitos vão dizer ao se deparar com o evangelho, que nasceram de um jeito, em uma fé, com alguns hábitos e dizem, essa é minha realidade, eu nasci aqui e vou morrer aqui, mas o Criador do universo tem enxergado alguns que precisam ser tirados do meio de uma sociedade perdida em pecados e enxerga nessa grande pedreira, pedras de valor e que serão parte importante no seu Reino aqui na terra.
O processo do corte é semelhante ao processo de libertação, dói sair do meio de amizades, deixar algum tipo de relacionamento impuro, modificar as vestes no que diz respeito a pudor e decência, deixar de ouvir músicas que não glorificam a Deus, programas que contaminam nossos olhos e corações, a maneira de falar e na forma de reagir diante das dificuldades, dói deixar uma fé que é contrária a Palavra de Deus. O processo de libertação é doloroso, confronta o nosso eu, isso para o homem é uma batalha muito grande, talvez existem coisas que nem mesmo façam muito sentido.
"Pra quê tudo isso?". Muitos perguntam.
Todo o processo de libertação acontece com o propósito de nos lapidar, nos aperfeiçoando para o lugar que está reservado pra nós em Deus e no meio da sua obra. Imagino a pedra, que não pensa, mas dentro da analogia vamos imaginar o que se passa dentro daquele bloco de pedra (que somos nós) ao ser tirado da pedreira.
" Não entendo o porquê de ter de largar toda a pedreira (vida antiga/ pecados), não sei nem se vale a pena tudo isso, pois fui desligado dos meus amigos, das baladas, das farras, das drogas, dos prazeres, da vida prostituída onde eu nunca fiquei um fim de semana sozinho, mas agora estou aqui, sozinho."
O processo de libertação e de santificação traz dúvidas ao coração de quem não está completamente ciente da obra como um todo, questionamentos que podem nos levar a incredulidade, quando não se acredita que ter saído da realidade de pecado valeu ou está valendo a pena.
Realmente a pedra não sabia pra onde iria, o cortador deveria prepará-la ali, junto da pedreira de onde ela foi tirada, ali ela seria lapidada, onde suas imperfeições seriam acertadas. O cortador de pedras trabalharia com uma espécie de cordão métrico, com régua e um prumo, para ver se estava na medida certa. Após a libertação da pedreira, precisamos passar pela lapidação da santificação, até que estejamos prontos para o lugar que Deus reservou para nós. Não é fácil permitir Deus nos lapidar quando não sabemos onde isso vai nos levar, parece que precisamos visualizar a recompensa para aceitar o que Deus exige de nós, mas assim como aquela pedra, não sabemos os planos de Deus, pois são maiores do que os nossos, o ideal a ser feito é entregar nossa vida e confiar que cada batida que recebemos faz parte do processo de aperfeiçoamento de Deus em nós. Assim foi com Abraão, ele não viu a terra que Deus disse que lhe daria, mas renunciou tudo e seguiu pela fé na direção que Deus lhe deu.
É muito fácil alguém vir de longe, como as pessoas que vinham de todas as partes para ver a beleza do templo de Salomão e como o discípulo de Jesus ficarem fascinadas pelo resultado final, mas ninguém sabe de onde a pedra saiu e como foi trabalhoso o processo para chegar até aquele lugar no templo.
Hoje muitos têm testemunhos maravilhosos para contar, alguns não precisam nem de palavras, é só olhar para a aparência, a clareza de uma vida lapidada e transformada, completamente regenerada, ministérios formados, homens e mulheres de Deus destacados na obra e que ao serem vistos, são admirados como pedras preciosas na casa de Deus, não pelo brilho como de um diamante, mas pelo trabalho perfeito e encaixe perfeito no Reino de Deus.
O que me chama a atenção no 1Rs 6 é que não se ouviu no templo som de martelo, talhadeira ou qualquer instrumento de ferro na colocação das pedras, não havia pedras perdidas, ou que ainda iria ser procurado o lugar onde ela se encaixaria, não havia uma forçação de barra pra encaixar uma pedra em um lugar que não era pra ela, fosse este lugar mais largo ou mais estreito, todas as pedras já vinham perfeitamente medidas e tinham seu lugar certo para serem colocadas.
O problema de se ouvir no templo hoje muito som de pancadas e não de adoração é esse, muita gente não se posiciona onde Deus o chamou para se posicionar e insiste em entrar na brecha que não é para ele, fora aqueles que ainda não foram completamente lapidados a ponto de estarem prontos para assumirem o lugar que está preparado pra eles, isso gera confusão, tem gente que Deus chamou para uma coisa, mas está ocupado em outra, é como se na hora do encaixe a pedra não estivesse entrando e houvesse uma forçação para colocá-la, ou fossem cortar na hora porque não deu. Nosso processo de lapidação não acontece no culto, nosso processo de lapidação acontece no mundo, no nosso dia-a-dia, quando somos tentados e escolhemos não mais praticar os pecados do tempo que vivíamos na "pedreira", no nosso relacionamento, no nosso quarto, no nosso trabalho, ao escolher um programa ou uma rádio para ouvir músicas, nosso processo de lapidação acontece aonde ninguém do templo nos vê e quando pensamos que estamos cada vez menor, pois a lapidação nos diminuí, estamos chegando na forma que Deus quer.
" Quando estamos cada vez menor, estamos chegando na forma que Deus quer, estamos chegando na medida certa para ocuparmos nosso lugar em Deus".
É muito comum ouvir pessoas dizendo que nunca se vêem como cristãos, fazendo coisas que os cristãos fazem, deixando práticas, mudando de vida, porém vemos com toda essa analogia que foi feita, que de fato o processo não é fácil, mas que ao estarmos prontos a aceitar que as mãos do construtor do universo nos molde segundo a sua boa, perfeita e agradável vontade, então tudo vai dar certo, como pedra bruta que somos, receberemos algumas batidas, perderemos a nossa forma do mundo que sempre fizemos parte e tomaremos uma forma segundo a medida do cortador de pedras, a medida do lugar que nos espera no templo/Reino.
Como pedras brutas muitos revelam características imorais, agressividade, vícios, dentre outras coisas, mesmo após serem tiradas do mundo, mas isso se torna passado quando alcançamos um grau mais elevado de aperfeiçoamento, onde a mentira que era constante em nossos lábios se torna verdade e sinceridade, quando a pornografia é deixada e nossa mente se enche da pureza da meditação da palavra de Deus, quando as amizades mudam e agora quem está perto de nós ou nos aproxima de Deus ou nós o aproximamos, quando em meus relacionamentos eu não me deixo dominar como servos de relacionamentos destrutivos, onde o casamento é vivido de forma plena, as brigas constantes dentro de casa, xingamentos e gritaria se torna em som de louvores, orações e sorrisos de alegria.
Não temos noção de como foram outrora algumas pessoas e lares que hoje são felizes e cheios de paz, famílias que viveram a miséria material e espiritual, mas que desfrutam da harmonia de um lar após serem trabalhados por Deus.
Todo o processo de libertação acontece com o propósito de nos lapidar, nos aperfeiçoando para o lugar que está reservado pra nós em Deus e no meio da sua obra. Imagino a pedra, que não pensa, mas dentro da analogia vamos imaginar o que se passa dentro daquele bloco de pedra (que somos nós) ao ser tirado da pedreira.
" Não entendo o porquê de ter de largar toda a pedreira (vida antiga/ pecados), não sei nem se vale a pena tudo isso, pois fui desligado dos meus amigos, das baladas, das farras, das drogas, dos prazeres, da vida prostituída onde eu nunca fiquei um fim de semana sozinho, mas agora estou aqui, sozinho."
O processo de libertação e de santificação traz dúvidas ao coração de quem não está completamente ciente da obra como um todo, questionamentos que podem nos levar a incredulidade, quando não se acredita que ter saído da realidade de pecado valeu ou está valendo a pena.
Realmente a pedra não sabia pra onde iria, o cortador deveria prepará-la ali, junto da pedreira de onde ela foi tirada, ali ela seria lapidada, onde suas imperfeições seriam acertadas. O cortador de pedras trabalharia com uma espécie de cordão métrico, com régua e um prumo, para ver se estava na medida certa. Após a libertação da pedreira, precisamos passar pela lapidação da santificação, até que estejamos prontos para o lugar que Deus reservou para nós. Não é fácil permitir Deus nos lapidar quando não sabemos onde isso vai nos levar, parece que precisamos visualizar a recompensa para aceitar o que Deus exige de nós, mas assim como aquela pedra, não sabemos os planos de Deus, pois são maiores do que os nossos, o ideal a ser feito é entregar nossa vida e confiar que cada batida que recebemos faz parte do processo de aperfeiçoamento de Deus em nós. Assim foi com Abraão, ele não viu a terra que Deus disse que lhe daria, mas renunciou tudo e seguiu pela fé na direção que Deus lhe deu.
É muito fácil alguém vir de longe, como as pessoas que vinham de todas as partes para ver a beleza do templo de Salomão e como o discípulo de Jesus ficarem fascinadas pelo resultado final, mas ninguém sabe de onde a pedra saiu e como foi trabalhoso o processo para chegar até aquele lugar no templo.
Hoje muitos têm testemunhos maravilhosos para contar, alguns não precisam nem de palavras, é só olhar para a aparência, a clareza de uma vida lapidada e transformada, completamente regenerada, ministérios formados, homens e mulheres de Deus destacados na obra e que ao serem vistos, são admirados como pedras preciosas na casa de Deus, não pelo brilho como de um diamante, mas pelo trabalho perfeito e encaixe perfeito no Reino de Deus.
O que me chama a atenção no 1Rs 6 é que não se ouviu no templo som de martelo, talhadeira ou qualquer instrumento de ferro na colocação das pedras, não havia pedras perdidas, ou que ainda iria ser procurado o lugar onde ela se encaixaria, não havia uma forçação de barra pra encaixar uma pedra em um lugar que não era pra ela, fosse este lugar mais largo ou mais estreito, todas as pedras já vinham perfeitamente medidas e tinham seu lugar certo para serem colocadas.
O problema de se ouvir no templo hoje muito som de pancadas e não de adoração é esse, muita gente não se posiciona onde Deus o chamou para se posicionar e insiste em entrar na brecha que não é para ele, fora aqueles que ainda não foram completamente lapidados a ponto de estarem prontos para assumirem o lugar que está preparado pra eles, isso gera confusão, tem gente que Deus chamou para uma coisa, mas está ocupado em outra, é como se na hora do encaixe a pedra não estivesse entrando e houvesse uma forçação para colocá-la, ou fossem cortar na hora porque não deu. Nosso processo de lapidação não acontece no culto, nosso processo de lapidação acontece no mundo, no nosso dia-a-dia, quando somos tentados e escolhemos não mais praticar os pecados do tempo que vivíamos na "pedreira", no nosso relacionamento, no nosso quarto, no nosso trabalho, ao escolher um programa ou uma rádio para ouvir músicas, nosso processo de lapidação acontece aonde ninguém do templo nos vê e quando pensamos que estamos cada vez menor, pois a lapidação nos diminuí, estamos chegando na forma que Deus quer.
" Quando estamos cada vez menor, estamos chegando na forma que Deus quer, estamos chegando na medida certa para ocuparmos nosso lugar em Deus".
É muito comum ouvir pessoas dizendo que nunca se vêem como cristãos, fazendo coisas que os cristãos fazem, deixando práticas, mudando de vida, porém vemos com toda essa analogia que foi feita, que de fato o processo não é fácil, mas que ao estarmos prontos a aceitar que as mãos do construtor do universo nos molde segundo a sua boa, perfeita e agradável vontade, então tudo vai dar certo, como pedra bruta que somos, receberemos algumas batidas, perderemos a nossa forma do mundo que sempre fizemos parte e tomaremos uma forma segundo a medida do cortador de pedras, a medida do lugar que nos espera no templo/Reino.
Como pedras brutas muitos revelam características imorais, agressividade, vícios, dentre outras coisas, mesmo após serem tiradas do mundo, mas isso se torna passado quando alcançamos um grau mais elevado de aperfeiçoamento, onde a mentira que era constante em nossos lábios se torna verdade e sinceridade, quando a pornografia é deixada e nossa mente se enche da pureza da meditação da palavra de Deus, quando as amizades mudam e agora quem está perto de nós ou nos aproxima de Deus ou nós o aproximamos, quando em meus relacionamentos eu não me deixo dominar como servos de relacionamentos destrutivos, onde o casamento é vivido de forma plena, as brigas constantes dentro de casa, xingamentos e gritaria se torna em som de louvores, orações e sorrisos de alegria.
Não temos noção de como foram outrora algumas pessoas e lares que hoje são felizes e cheios de paz, famílias que viveram a miséria material e espiritual, mas que desfrutam da harmonia de um lar após serem trabalhados por Deus.
O triste é olhar para algumas dessas "pedras preciosas", trabalhadas e preparadas para um lugar na casa de Deus, agora em um cenário completamente longe da realidade do plano inicial de quem a tirou da pedreira, é como cortar uma pedra, medir, lapidar e depois colocar ela na pedreira...
A pedra não se encaixa mais na pedreira, se for posta lá todos verão que ela é diferente, seu formato não tem nada a ver com as lascas vistas na pedreira, dos altos e baixos, assim como Pedro ao se esquentar, olhando de longe a Jesus que tinha sido preso e que foi identificado três vezes, pois diziam que a fala dele condenava ele, não tem como estarmos em um ambiente sujo é pecaminoso após ser salvo e nos sentirmos bem.
A pedra não se encaixa mais na pedreira, se for posta lá todos verão que ela é diferente, seu formato não tem nada a ver com as lascas vistas na pedreira, dos altos e baixos, assim como Pedro ao se esquentar, olhando de longe a Jesus que tinha sido preso e que foi identificado três vezes, pois diziam que a fala dele condenava ele, não tem como estarmos em um ambiente sujo é pecaminoso após ser salvo e nos sentirmos bem.
Hoje, algumas dessas pessoas são pedras preciosas em bailes funk, baladas, bares, cracolândias, bocas de fumo, em relacionamentos imorais...
Que haja hoje um despertamento no coração de todos vocês amigos leitores, você é uma pedra preciosa e Deus reservou um lugar especial pra você em sua casa, permita-se ser moldado e conduzido a este lugar na presença de seu Pai Celestial.
Que haja hoje um despertamento no coração de todos vocês amigos leitores, você é uma pedra preciosa e Deus reservou um lugar especial pra você em sua casa, permita-se ser moldado e conduzido a este lugar na presença de seu Pai Celestial.
