Estevão diácono da igreja tem seu nome e sua história resumidos em apenas três capítulos (At 6,7 e 8), no primeiro capítulo fala de sua consagração para o ministério como diácono, no segundo capítulo fala de seu desafio é de sua pregação e no terceiro capítulo fala de seu enterro.
Talvez seja o ministério mais rápido de toda a bíblia, mas até o dia de hoje pregamos sobre o primeiro mártire da igreja, igreja essa que recebera a ordem de ir até os confins, mas que estava tão envolvida e empolgada com tantas conversões em Jerusalém e que até mesmo os sacerdotes obedeciam a fé em Jesus pela ação da igreja cheia do Espírito Santo.
Estevão foi corajoso, mesmo sendo um diácono se tornou a maior demonstração de que a autoridade da pregação do evangelho não está no título ou no cargo eclesiástico que exercemos, mas sim no estar cheio da presença de Deus.
Ao pregar seus ouvintes rangiam os dentes, tapavam os ouvidos e gritavam em alta voz, mas o texto diz que não podiam resistir ao Espírito que falava.
Talvez na nossa ótica humana e precipitada entenderíamos que Estevão estava desperdiçando seu tempo e quem sabe até arriscando a toa sua vida, que realmente naquele dia foi tirada com as pedradas daqueles que ouviram sua pregação.
Que lucro teria a igreja ao perder um homem como Estevão daquela forma?
Até que ponto chegara a selvageria e também a "imprudência" de um cristão ao se arriscar tanto?
Talvez a princípio a morte de Estevão não seja compreendida, suas últimas palavras que foram eternizadas ao pedir a Deus que não responsabilizasse aqueles homens por sua morte, talvez isso não pudesse ser entendido, mas sua morte fez com que o evangelho por conta da perseguição fosse então espalhado aos confins, a começar por Samaria através de Felipe e também em Antioquia e em muitos outros lugares de forma que chegou até nós em nossos dias.
Naquele dia Estevão não ganhou uma alma pra Jesus, ninguém aceitou a fé, mas o exemplo do verdadeiro cristianismo foi deixado e um jovem chamado Saulo que tudo havia presenciado quando teve seu encontro com Jesus levaria para o resto de sua vida o exemplo de paixão e de perdão deixado por Estevão.
Quem sabe nosso ministério se resuma em três capítulos, quem sabe não passemos de diáconos, quem sabe só possamos pregar uma vez...
Mas existe uma realidade no evangelho do nosso Senhor, não matamos como muitos pra convencer a nossa fé, pelo contrário o amor do grande herói de toda a história foi provado em morrer.
Que possamos honrar os mártires do passado e dos nossos dias, pois são muitos, seguir fielmente e honrar o ministério para o qual fomos ordenados por Jesus ainda que pra isso venhamos a morrer apedrejados, crucificados, queimados, enforcados...
Se morrermos com Cristo, com Cristo também viveremos e reinaremos...
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
sábado, 29 de outubro de 2016
Jesus vem
Nestes dias em nosso Brasil e em várias partes do mundo acontecimentos chocantes impressionaram a todos e a nós que somos cristãos e que somos conscientes dos fatos um despertamento automático para a realidade da volta de Jesus.
Na Itália terremotos devastadores, nos EUA um furacão terrível, no Iraque as forças terroristas matando centenas de pessoas segundo os jornais e bombas matando várias crianças próximo a uma escola, no Brasil a onda de violências e corrupções no meio da política onde a disputa não se mostra pelas propostas dos serviços que os candidatos pretendem realizar e sim pelas acusações hipócritas de quem não guarda valores e princípios, nuvens e sons de trombetas que os cientistas tentam explicar cientificamente, revelações de servos de Deus sobre mais acontecimentos...
Um desafio para todas as igrejas e um desafio para cada cristão e principalmente para os pregadores, quantas vezes falamos da volta de Jesus? Ou quantas vezes pregamos a proposta do arrependimento? Pois pra sermos purificados das obras do pecado necessário é arrependimento.
Vemos uma igreja que cresce em número e prosperidade,mas que pouco cresce na graça e conhecimento, na era da informação aonde todos sabem muito e conhecem pouco por não conseguirem viver pessoalmente experiências com Deus, pois estas experiências teremos quando vivermos uma nova vida e quando olharmos para o passado e sentirmos o quanto era horrenda a vida antiga sem Cristo. Muitos apenas mudaram de ambiente, fazem as mesmas coisas que antes, só que agora na Igreja, muitos até deixam de fazer o que faziam, mas não se arrependem da antiga vida que levavam.
Ao pregar sobre a volta de Cristo talvez a mensagem não seja recebida com a intensidade da mensagem sobre a cura, sobre o milagre, sobre a benção...
Ao pregar sobre arrependimento não ouviremos os rumores que ouvimos após pregar a mensagem do "avivamento"...
Mas ao pregarmos a volta de Cristo e sobre o arrependimento nos faremos participantes desse reino que não é deste mundo, quanto tempo faz que não acordamos pela manhã e pensamos, será hoje o grande dia? Ou ao ouvir e ver uma notícia saber que o tempo está próximo?
A verdade é que falar sobre a volta de Jesus hoje não só aos olhos do ímpio que não conhece a revelação, mas aos olhos dos próprios crentes passamos como loucos e fanáticos.
Queria com minhas simples palavras trazer luz ao seu entendimento, Jesus está voltando, ame a obra, ame louvar, ame pregar, ame as almas, ame sua família, ame sua profissão e trabalho, mas acima de tudo ame a Deus e se você ama a Deus...
2 Timóteo: 4. 8. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.
Ame a volta de Jesus!
Na Itália terremotos devastadores, nos EUA um furacão terrível, no Iraque as forças terroristas matando centenas de pessoas segundo os jornais e bombas matando várias crianças próximo a uma escola, no Brasil a onda de violências e corrupções no meio da política onde a disputa não se mostra pelas propostas dos serviços que os candidatos pretendem realizar e sim pelas acusações hipócritas de quem não guarda valores e princípios, nuvens e sons de trombetas que os cientistas tentam explicar cientificamente, revelações de servos de Deus sobre mais acontecimentos...
Um desafio para todas as igrejas e um desafio para cada cristão e principalmente para os pregadores, quantas vezes falamos da volta de Jesus? Ou quantas vezes pregamos a proposta do arrependimento? Pois pra sermos purificados das obras do pecado necessário é arrependimento.
Vemos uma igreja que cresce em número e prosperidade,mas que pouco cresce na graça e conhecimento, na era da informação aonde todos sabem muito e conhecem pouco por não conseguirem viver pessoalmente experiências com Deus, pois estas experiências teremos quando vivermos uma nova vida e quando olharmos para o passado e sentirmos o quanto era horrenda a vida antiga sem Cristo. Muitos apenas mudaram de ambiente, fazem as mesmas coisas que antes, só que agora na Igreja, muitos até deixam de fazer o que faziam, mas não se arrependem da antiga vida que levavam.
Ao pregar sobre a volta de Cristo talvez a mensagem não seja recebida com a intensidade da mensagem sobre a cura, sobre o milagre, sobre a benção...
Ao pregar sobre arrependimento não ouviremos os rumores que ouvimos após pregar a mensagem do "avivamento"...
Mas ao pregarmos a volta de Cristo e sobre o arrependimento nos faremos participantes desse reino que não é deste mundo, quanto tempo faz que não acordamos pela manhã e pensamos, será hoje o grande dia? Ou ao ouvir e ver uma notícia saber que o tempo está próximo?
A verdade é que falar sobre a volta de Jesus hoje não só aos olhos do ímpio que não conhece a revelação, mas aos olhos dos próprios crentes passamos como loucos e fanáticos.
Queria com minhas simples palavras trazer luz ao seu entendimento, Jesus está voltando, ame a obra, ame louvar, ame pregar, ame as almas, ame sua família, ame sua profissão e trabalho, mas acima de tudo ame a Deus e se você ama a Deus...
2 Timóteo: 4. 8. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.
Ame a volta de Jesus!
domingo, 16 de outubro de 2016
Se teus olhos forem bons todo seu corpo terá luz Mt 6.22
É interessante o quanto nosso ponto de vista pode tornar tudo diferente, uma frase muito usada ao longo da história acaba sendo realidade na vida da maioria das pessoas, mesmo quando sabemos que sua percepção pode ser muito equivocada, "a primeira impressão é a que fica".
Quando olhamos e temos a primeira impressão não temos a noção do quanto podemos estar cometendo um erro, a exemplo disso a passagem de Jo 9 quando os discípulos perguntaram a Jesus quem havia pecado, o cego ou os pais dele para que estivesse naquele estado? Jesus conhecendo toda a história disse que nem ele é nem os pais dele, mas que ele vivia daquele jeito para que se cumprisse nele as obras de Deus.
Pode parecer estranho é até inaceitável que um homem nasceu cego e viveu toda uma vida naquela dificuldade e que Deus estava no controle de todas as coisas e tinha um dia marcado em sua "agenda" para fazer uma obra na vida daquele cego. Existem situações semelhantes no nosso dia a dia, olhamos e vemos tudo, menos Deus no controle, temos a facilidade de julgar a situação pela impressão que temos.
Como será nosso olhar quanto ao espelho? Sim quanto ao espelho que mostra o nosso rosto? Quando olhamos para quem somos e depois de Deus somos os que mais nos conhecemos, conhecemos até nossos pensamentos, a final de contas somos donos de nossos pensamentos, somos nós que os gerenciamos.
A melhor sensação do homem é se sentir em paz consigo mesmo, e essa sensação está muito relacionada a ter paz com os homens, e principalmente ter paz com Deus. Queria lembrar do primeiro casal que Deus criou, eles viviam em um jardim preparado pelo próprio Deus, a fim de que fossem felizes e tivessem paz, viviam nus e isso não se mostrou um problema no início, por um tempo que não podemos dizer quanto viveram sem que estarem nus representasse qualquer tipo de constrangimento, nem entre eles (Adão e Eva) e nem mesmo entre eles e Deus, pois todos os dias vinha o Senhor à virada da tarde e conversava com Adão (Gn3.8).
O estado em que viviam descrevemos como "dispensação da inocência" para quem é dispensacionalista e mesmo que não acredite na questão da dispensação é evidente que Adão e Eva neste momento viviam de forma inocente, não existia maldade em seu olhar e o próprio Deus não via impedimento nisso para estar junto ao homem.
O pecado foi iniciado nos lugares celestiais quando o querubim ungido de Deus se rebelou contra Deus desejando ser semelhante ao seu criador (Is 14 - Ez 28), e quando Deus deu início a criação de todas as coisas na terra fica claro que as "trevas" estavam aqui e quando a bíblia fala de trevas não trata simplesmente da ausência de iluminação, as trevas que estavam na terra que até então era sem forma e vazia nos mostra a presença da maldade e a luz que Deus pela sua palavra em ação "Haja Luz(Gn 1.3 )" direciona sobre a terra é o princípio da criação divina (Ap 3.14), Essa é a Luz que faz separação entre a maldade e a bondade de Deus sobre a terra. O sol e a lua e as estrelas, os luminares do dia e da noite como a bíblia diz foram criados no quarto dia deixando claro que a Luz do princípio não se trata de luz que ilumina e sim no meu entendimento se tratava do próprio Jesus.
Eu fiz uma pergunta certa vez a um homem que estuda em Jerusalém para ser rabino a respeito da Luz de Gn 1.3 e o que ele me respondeu sobre o entendimento dos judeus acerca disso é que essa luz não se tratava de iluminação e sim da bondade de Deus, disso eu já sabia, porém o que eles não conseguem entender é que essa Luz se tratava do próprio Jesus, eles não o receberam e nem conheceram a sua Luz, Jo 1 vai nos ensinar muito acerca disso, pois muitos vão questionar se Ap 3.14 quer dizer que Cristo foi criado por Deus, Ele não foi criado, Ele é Deus assim como o Pai e o Espírito Santo, mas quando fala que é o princípio da criação, fala da criação de Deus na terra e nós vamos conseguir conciliar isso através do texto de João: 1.
1. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2. Ele estava no princípio com Deus.
3. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
4. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens;
5. a luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela. 6. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.
7. Este veio como testemunha, a fim de dar testemunho da luz, para que todos cressem por meio dele.
8. Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz.
9. Pois a verdadeira luz, que ilumina a todo homem, estava chegando ao mundo.
10. Estava ele no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, e o mundo não o conheceu. 11. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
14. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai.
Como fica mais claro para todos nós quando lemos este texto e relacionamos as coisas, pois não havia possibilidade de vida na terra antes da luz chegar, a terra era sem forma e sabemos que hoje nossa existência depende muito da harmonia de toda a criação de Deus, a rotação da terra por exemplo, se a terra estivesse sem forma não teríamos uma rotação perfeita e isso geraria um caos na terra, por isso ela estava vazia, Deus não poderia criar o homem antes do ambiente em que pudesse viver, quando a Luz chegou a terra deixou de estar sem forma, a Luz deu forma a terra, a luz deu a possibilidade de encher a terra com toda a criação de Deus que Ele mesmo disse ser boa.
Não diferente de quando Jesus chegou na terra e começou a cumprir seu propósito...
Mateus: 4. 16. o povo que estava sentado em trevas viu uma grande luz; sim, aos que estavam sentados na região da sombra da morte, a estes a luz raiou.
Quando Jesus veio a terra novamente ela estava tomanda pelas trevas do pecado e ele veio trazer luz aos homens, veio trazer forma a criação de Deus e enche-lo com a essência do céu assim como no princípio, mas nem todos queriam a Luz, muitos preferiram as trevas.
João: 3. 16. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
17. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
18. Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
19. E o julgamento é este: A luz veio ao mundo, e os homens amaram antes as trevas que a luz, porque as suas obras eram más. 20. Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.
21. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que seja manifesto que as suas obras são feitas em Deus.
Fica claro então que Deus trouxe uma luz ao mundo não apenas para clarear as partes escuras, mas para abrir o entendimento do homem quanto ao caminho mau, quanto a maldade que já estava presente na terra, quando Deus criou o homem, Ele o criou em um ambiente onde tudo era bom aos seus olhos, tinha comunhão com o homem, conversava e estar sem roupas diante de Deus nunca foi um problema até o dia em que houve a desobediência, o dia que o homem comeu do fruto da árvore do conhecimento, a árvore que estava no meio do jardim (Gn 2.17), neste dia os olhos de Adão e Eva se tornaram diferentes, antes conviviam nus e não se envergonhavam (Gn 2.25), mas agora estavam constrangidos de se olharem e conviverem olhando o tempo todo para seus corpos expostos e por isso coseram folhas de figueiras e fizeram aventais para si (Gn 3.7), uma luz raiou no dia em que comeram a árvore proibida por Deus, a luz do entendimento...
Deus disse então que agora o homem era como Eles, conhecedores do bem e do mal (Gn 3.22) e por isso não poderia viver eternamente, e por isso foram tirados do jardim.
O que me chama a atenção para o estado da inocência onde podiam caminhar todos os dias sem se olharem com maldade, sem enxergarem as diferenças em seus corpos e com certeza não julgavam feio ou bonito as diferenças, apenas acreditavam que toda a criação de Deus era prefeita. O olhar da inocência é assim, uma criança pode ser colocada pelada com outra e quando não existe ainda a malícia ou o conhecimento sobre a vida sexual, pois até o animal vai conhecer sua sexualidade por instinto, porém em um tempo determinado, existe o tempo da passagem da linha da inocência para o que chamamos de conhecimento natural ou quando se trata do pecado chamamos de malícia.
Muita gente já me perguntou o por que de Adão e Eva não terem se relacionado sexualmente no jardim do Éden e minha resposta sempre foi a mais simples, como poderiam se relacionar se ao se olharem não existia ainda aquele olhar que gera a desejo?
Eram como crianças que não tinham essas inclinações ainda. Talvez você então me pergunte, então por que Deus disse para crescerem e se multiplicarem?(Gn 1.28), essa resposta seria difícil de responder com toda a base de referências bíblicas, porém não temos as referências por causa da precipitação do homem ao cometer o pecado da desobediência, pois assim como é o curso natural de todas as coisas eu acredito no dia em que as coisas aconteceriam sem que necessitassem de comer do fruto da árvore do conhecimento, até porque o fato de Adão olhar para Eva com desejo não seria pecado pois Deus a havia dado pra ele como esposa.
A questão é, quando Adão olha pra Eva e se envergonha do que vê e vice e versa, eles estão vendo a mesma coisa de antes do fruto, porém agora existem julgamentos automáticos na mente, eles vêem a maldade, Deus conhecia a maldade (Gn 3.22), porém não pode se contaminar com ela, mas o homem teve sua vida mudada com o pecado e a primeira coisa que mudou foi sua forma de ver o mundo.
Se nossos olhos fossem bons como o de Adão no princípio todo o nosso corpo teria luz, quando os olhos de Adão eram inocentes seu corpo era revestido pela luz do princípio, ele era semelhante a Deus, andava com Deus, falava com Deus, após o pecado seu relacionamento mudou.
Será que temos noção de como a maneira de enxergar o mundo e as pessoas pode influenciar na nossa vida como um todo? Não conseguimos entender realmente o significado das palavras de Jesus quando disse que temos que ser como crianças, Jesus não nos quer ingênuos, mas deseja restaurar nossa inocência que no mundo que vivemos nos é roubada de diversas formas, no Brasil através de músicas por exemplo, vemos crianças tão novas sendo induzidas a sexualidade por músicas com letras imorais, nas comunidades do Rio de Janeiro e até mesmo nas escolas estão ouvindo nos fones, cantando e repassando o que aprendem a outros alunos, pela internet no mundo todo é disseminado a imoralidade, nos desenhos e filmes a violência é incentivada e ensinada, e pior ainda, em alguns lugares é ensinado a usarem armas de fogo, vemos isso na televisão e na internet, crianças que a algum tempo gostavam de jogar bola, soltar pipa, jogar pião e muitos outros tipos de brincadeiras hoje com a mesma idade olham o mundo de outra forma, se ocupam e se alimentam de outros prazeres.
Jesus quer através de seu evangelho restaurar a inocência, ainda que não possa ser completa por vivermos em um mundo corrompido, deseja nos dar uma nova perspectiva da terra, olhar o mundo assim como o Pai olha, olhar através Dele, olhar para as pessoas e não ver apenas o pecado que está nelas, a nudez seja ela física ou espiritual, mas ver almas, pessoas necessitadas. Quantas vezes saímos de casa pela manhã e olhamos para as pessoas como almas? O porteiro, o motorista do ônibus, o caixa do supermercado, o jornaleiro, a pessoa que estava deitada na calçada ou a pessoa que te fechou com o carro e ainda te xingou com um palavrão? Nossos olhos são bons, mas facilmente na maioria das vezes se tornam maus, basta está diante de nós algo que não gostamos ou algo que não esperamos, ficamos inconformados, desacreditados, não aceitamos as coisas como vemos e fazemos algo pra mudar.
Não existe nada errado em querer mudar o que vemos ser errado, o problema de todo homem é conseguir ver e querer acertar o erro de outrem...
Mateus: 7. 3. E por que vês o argueiro no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho?
4. Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu?
5. Hipócrita! tira primeiro a trave do teu olho; e então verás bem para tirar o argueiro do olho do teu irmão.
Precisamos olhar o mundo a começar por nós, a começar por nossos corações, intenções, pensamentos e motivações. Nos tempos de Jesus todos tinham a mão coçando ao segurar uma pedra, nos nossos dias só não usa- se pedras, mas as mãos continuam "ferozes" ao digitar julgamentos em redes sociais, ao fazerem comentários em diversas publicações na rede.
Existem situações que realmente se encaixa com o ditado que diz "tapar o sol com a peneira", Adão e Eva taparam seus corpos com folhas de figueira, talvez pra eles foi suficiente, mas na minha mente imagino mais do corpo ainda exposto do que coberto pelas folhas, a nudez ou a vergonha não pode ser completamente coberta com aquilo que fazemos, com nossos meios ou métodos, a nudez do pecado será coberta através do sacrifício de Cristo, assim como Deus teve de matar um animal para da pele dele fazer roupas que além de tapar a vergonha de Adão e Eva, os protegeria do frio os aquecendo.
Se esconder de Deus aos olhos de todo homem parece ser a coisa mais certa a fazer, esquecemos que a nudez de Adão e Eva Deus conhecia e não tinha problema com isso, o que trouxe essa falta de intimidade não partiu do próprio Deus e sim da desobediência do homem e do seu pecado. Deus não se afasta de nós, somos nós que nos afastamos dele, o pecado muda a nossa forma de ver as coisas e não percebemos o quanto isso atrapalha a nossa intimidade e acaba com nosso relacionamento com Deus, deixamos de caminhar com Ele, deixamos de ouvir a sua voz, e tem horas que nos sentimos tão longe do jardim de Deus, do chamado que Ele tem para nossas vidas. Imagine você agora como se sentia o Adão ao pensar no lugar que trabalhava todos os dias dando os nomes dos animais e administrando o jardim, e agora longe dali lembrando do que fazia antes e acima de tudo, sabia que estava agradando o seu criador, quantos estão agora tão longe de seu chamado, da obra que Deus determinou em suas vidas e se sentem nus espiritualmente?
Reconheça o sacrifício de Jesus e se cubra da veste de salvação através de sua morte na cruz, seu pecado assim como o de Adão pode te deixar as consequências no decorrer de sua vida, mas existe no meio das consequências ali relatadas por Deus no jardim uma promessa de vitória, assim como na nossa vida, podemos ter pecado, mas existe uma promessa de redenção pará aqueles que são vestidos da salvação que está em Cristo Jesus.
Então hj olhe a vida com outros olhos, com melhores olhos, olhe através de Cristo...
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
O que faremos com a Arca do Deus de Israel? 1Sm 5.8a
Com toda certeza essa pergunta vai soar muito estranha se não a entendermos dentro do contexto de sua história, pois todos sabemos que existiam procedimentos acerca da Arca da Aliança já que ela se tratava da peça mais importante do tabernáculo e depois também do templo construído por Salomão, ela ficava no lugar santíssimo onde apenas o sumo sacerdote entrava uma vez ao ano, quando estava sendo removida de um lugar para outro era coberta de forma que ninguém podia vê-la, toda essa importância era dada a Arca pois se tratava do símbolo da presença de Deus e Deus quando se manifestava no tabernáculo e no templo descia sobre a Arca da aliança (Lv 16).
Com a Arca o povo marchava e trazia pavor as nações, pois todos se tornaram conhecedores das histórias do povo de Israel que carregava a frente a Arca e o Rio Jordão parou num montão de águas para que atravessassem com seus pés enxutos (Js 3.14-17), e de como rodearam as muralhas de Jericó e ao fim dos sete dias as muralhas caíram ao chão (Js 6.12-21). Com toda a certeza a Arca era reconhecida tanto por Israel como pelas nações da época como a presença de Deus entre os homens. A arca era sobremaneira tratada cuidadosamente pelos sacerdotes e um dia ficou claro para todos que não podia ser tratada como um objeto normal, não podia ser tocada ou manuseada por qualquer pessoa, somente os sacerdotes e levitas podiam tocá-la, no dia que um homem a tocou mesmo com a melhor das intenções, este foi fulminado imediatamente (2 Sm 6.6-9).
Em 2 Sm 6 fala de Davi que desejava honrar a Deus após assumir o reino trazendo a Arca que fora esquecida nos dias de Saul, no caminho quando transportavam a Arca ela ia virando quando um homem chamado Uzá foi tentar segurar a Arca morreu fulminado, nesta situação Davi também fez uma pergunta que entra muito bem dentro deste texto, no versículo 9 ele diz "Como virá a mim a arca do Senhor?", Agora são duas perguntas, "Como virá a mim a Arca?" e "O que faremos da Arca".
Davi era um homem segundo o coração de Deus e sabia da seriedade de ter a posse do objeto mais importante do tabernáculo e do templo e por isso um dia disse ao profeta do seu incômodo de saber que a Arca estava debaixo de tendas simples enquanto ele morava em um palácio(2Sm 7.2), Davi sabe que aquele objeto representa a presença de Deus e que deveria ser tratado com todo o valor, viu no caminho ao trazer a arca para Jerusalém que não deveria tratar de qualquer maneira.
Vimos e entendemos agora muito bem do valor que representava aquela arca, e do poder que ela havia manifestado ao longo da história do povo sendo peça fundamental em vitórias milagrosas, porém ao ler 1Sm 5.8 vemos a arca de posse dos filisteus em um contexto de derrotas do povo de Israel que andava errante nos seus caminhos, após perderem uma batalha que deixou um prejuízo de 4 mil homens e ainda culparem ao Senhor por isso (1Sm4.2,3) tiveram ainda a ousadia de trazerem a arca para o campo de batalha. Ao chegar a arca com os sacerdotes o povo jubilou com gritos tão fortes que os filisteus ouviram na terra onde estavam e temeram dizendo que Deus havia descido e estava no meio de Israel, verdadeiramente o símbolo da presença de Deus havia chegado, mas no coração daqueles homens não existia lugar para Deus, eles perderam a batalha mesmo de posse da arca e morreram naquele dia 30.000 homens contando com os sacerdotes e contando também que os filisteus haviam levado a Arca.
A arca foi usada de maneira indevida pelo povo, os gritos de júbilo pela chegada da arca não dava a ela o devido valor, pois Deus espera muito mais do que simplesmente gritos de vitória e festas sem comprometimento com os valores que envolve o crer no seu nome.
Ao chegarem em sua terra os filisteus colocaram a Arca da Aliança, o maior símbolo da presença de Deus junto ao ídolo dagom e com isso quero fazer uma analogia de como também muitas vezes cometemos este erro em nossas vidas.
Dentro da história que envolve a Arca da Aliança sabemos que ela ficava no lugar santo dos santos no tabernáculo e também no templo, o templo tinha algumas divisões aonde as pessoas poderiam se aproximar para adorar a Deus. Existia o átrio das mulheres que com um muro (M'CHITZAH) nos tempos de Jesus também separava os gentios que subiam a Jerusalém para adorar a Deus no templo ( Ef 2.14), também tinha a parte onde os homens adoravam a Deus no átrio do templo, essa é a primeira parte do templo. Existia também o lugar santo onde os sacerdotes entravam todos os dias para oferecerem incenso ao Senhor, limpar a lamparina e repor o azeite do "menorah", o candelabro de sete astes e repor os pães de proposição, lembrando que somente os sacerdotes podiam entrar lá e eram feitos sorteios por ser grande a quantidade de sacerdotes disponíveis (Lc 1.8,9). Agora quando se trata do lugar santo dos santos ou santíssimo somente o sumo sacerdote entrava ali e apenas uma vez ao ano (Lv 16), entendemos que o lugar santíssimo do templo era o lugar mais íntimo e Deus não permitia que qualquer pessoa entrasse ali, e não era sempre que o sumo sacerdote podia entrar, entendemos que no templo o lugar santíssimo era o lugar reservado para a Arca, Arca essa que guardava dentro de si três objetos de inestimável valor e significados para o povo.
Queria com isso já abrir um parêntese para chamar a atenção de que nós somos templo de Deus, somos a casa feita por suas próprias mãos, tabernáculos vivos e é também uma grande verdade que somos desejados por espíritos malignos para ser habitação e como as coisas do AT são sombras das coisas que hoje presenciamos entendemos que Deus nos deu revelações de como deveríamos saber ter controle em nossa vida, pois não podemos dar nosso lugar mais íntimo a qualquer pessoa, não podemos confiar a qualquer um entrar tão profundamente em nossas vidas, existem critérios, existem cuidados a serem tomados e mais ainda quem deve ter pra si o lugar mais íntimo de nossas vidas é a "Arca", a presença de Deus.
A Bíblia é tão clara ao dizer para guardarmos o nosso coração, pois dele depende toda a nossa vida, guardar nosso coração é não permitir que nele entre o que não deve, nossos corações é o lugar santíssimo, deve ser separado para habitação da presença de Deus. Dentro da arca tinha três objetos diferentes, tinha as tábuas da lei com os mandamentos, tinha um vaso com o maná e também a vara de Arão que havia florescido, três objetos importantíssimos que dentro daquela Arca se mantinham preservados para que no coração do povo houvesse a lembrança da importância da Lei, a provisão de Deus através do maná no meio do deserto e a eleição de Deus feita a Arão e sua descendência.
Com toda certeza hoje podemos ir muito mais profundo nos significados de cada objeto, pois quando tratamos da arca que representava a presença de Deus na tipologia entendemos que hoje a maior representação de Deus na terra é a sua igreja, não o templo, mas cada cristão na sua individualidade é hoje uma espécie de Arca da Aliança. Se a olharmos veremos o que nos leva a pensar assim, era feita de madeira, da melhor madeira chamada "cetim" ou "acácia"(Ex 25.10-15). Mesmo sendo a melhor madeira a Arca foi construída por Deus para ser eterna assim como cada homem e cada mulher, mas Paulo vai nos dizer que somos vasos de barro e temos dentro de nós um tesouro (2Co4.7) assim como a arca. Para sustentar e preservar a madeira que representa a fragilidade humana na arca ela deveria ser revestida de ouro por dentro e por fora (Ex 25), e isso por si só nos ensina muito, pois para guardarmos dentro de nós tamanha preciosidade deste tesouro precisamos não apenas refletir a excelência do ouro no nosso exterior, brilhar no exterior e sim no interior também, quantas pessoas se encontram dessa forma? Quantos por fora se mostram revestidos, mas por dentro o que prevalece é sua humanidade. Como preservarmos valores eternos espirituais se nosso interior permanece sem ser revestido por Deus? Somos representantes de Deus e dentro de nós precisa ter esses "objetos".
As tábuas da lei, representam na nossa vida a palavra de Deus que deve estar e ter seu lugar de prioridade em nossas vidas (Hb 8.10), precisamos ter uma vida firmada nas leis de Deus, nos mandamentos de Deus e não nas nossas próprias escolhas e isso segundo a carta aos hebreus nos faz povo de Deus.
O vaso com o maná, vai nos falar de fé e de provisão de Deus no meio do "deserto" do mundo que estamos atravessando. Quando não havia esperança de sobrevivência no deserto Deus enviou do céu o "pão" que os alimentou, Jesus disse ser o pão que desceu do céu (Jo 6.51), quando não existia esperança para a humanidade Jesus foi enviado e assim como o maná era de fácil condição de se obter assim foi também o Cristo, Ele era simples, estava ao alcance de todos, mas como o maná todos os dias para obte-lo o povo deveria se curvar e pegar no chão, isso fala do ato de humilhar-se e reconhecer a necessidade de perdão e de regeneração, para sermos representantes da presença de Deus nesta terra precisamos ter fé em Jesus, nos alimentarmos dele e não ficarmos com o o povo que perguntava ao verem o maná "o que é isso?",e por isso chamamos "maná" por conta desta pergunta, não podemos ter questionamentos em nossa fé, nosso interior tem de ser completamente preenchido de fé e do alimento mais eficaz que nossa alma pode necessitar.
A vara de Arão que floresceu, fala da eleição do sacerdócio quando todos murmuravam, hoje nós somos o sacerdócio real (1 Pe 2.9), no episódio da vara de Arão havia um questionamento do porque deveria ser ele o sacerdote, muitos se achavam mais merecedores do que ele, porém Deus mostrou o sinal de que Ele mesmo havia escolhido, a vara cortada e independente floresce e ainda produz amêndoas, isso é uma demonstração de ressurreição que aponta para Cristo e para uma nova vida quando nos tornamos sacerdócio real através de Cristo. Como uma vara desconectada da árvore e da terra pode florescer e dar fruto? Assim éramos nós, desligados de Deus, mas através de Cristo fomos enxertados (Rm 11.17-20; Jo15.4), hoje damos frutos gerados pelo Espírito, somos "Carvalhos de justiça" (Is 61.3).
Esses são os princípios e valores que devem estar dentro de todo cristão que representa o nome de Deus na terra, a palavra ou os mandamentos, a fé que Deus dará toda a provisão e alimento nesta peregrinação rumo a terra prometida e a certeza de que somos eleitos como sacerdócio real e eterno de Deus para o adorarmos.
O que está dentro de seu interior hj? Pois por mais precioso que fosse todo o ouro que cobria a Arca e por mais dislumbrante que fosse os dois querubins em cima da arca as coisas de mais valor eram os objetos que ela guardava, então com isso entendemos que por mais brilhantes e que por fora as pessoas vejam anjos em nós, pra Deus o que mais importa é se guardamos com todo o valor e cuidado o que realmente faz a nossa vida ter sentido, guardar esses princípios e valores entregues por Deus a nós nos faz filhos de Deus, povo seu e ovelha do seu pasto.
Esta Arca ficava no lugar santíssimo e olhando a dimensão do templo esse espaço era o menor, porém guardava o objeto mais importante, não é de hoje que Deus escolhe lugares pequenos para manifestar a sua glória, Deus escolhe pessoas pequenas e simples e põe dentro dessas pessoas o maior tesouro desta terra e ter a Arca em nosso santuário (coração) é ter os três objetos que estão dentro da arca.
Porém em 1 Sm 5 os filisteus ao vencerem o povo que levava a Arca, mas que estavam vazios de tudo o que ela representava pra eles, colocam a Arca junto a Dagom, como um troféu de guerra a colocam junto de Dagom, Deus permitira tudo isso, Deus deu uma oportunidade de que o povo filisteu abrisse seus olhos para o seu poder e que Ele não divide a sua glória com ninguém.
É maravilhoso quando podemos ter Deus dentro de nós, o significado do nome "Emanuel" é esse, não como muitos pensam, Deus conosco, mas "Deus dentro do homem", quando temos a oportunidade de ter Deus dentro de nós podemos então ver o nosso Dagom ser derrotado, nem sempre o Dagom que mora dentro de nós é um demônio, muitas das vezes o Dagom que esteve na nossa vida até a "Arca" entrar são nossos sentimentos, nossas convicções humanas, nosso próprio entendimento e quando Deus entra dentro do homem Ele sempre arruma uma forma de mostrar que Ele é Senhor sobre todas as coisas.
Dagom foi encontrado caído com rosto em terra diante da arca, o mal que está dentro do santuário não resiste o poder de Deus e caí diante da glória do Todo Poderoso, mas existe um porém, precisamos então honrar a Deus, precisamos já que agora está claro que Ele é Senhor, agora que ele já jogou por terra o nosso Dagom, mas nem sempre é isso que acontece, quantos se esforçam e levantam Dagom novamente no santuário, quantos querem ter a Arca mas não abrem mão de Dagom? Jesus disse que não se pode servir a dois senhores, pois se assim fizerdes vai agradar a um e desprezar o outro (Lc 16), então devemos escolher a quem servir, o Dagom que sempre nos levou por caminhos de enganos ou o Senhor que ao entrar no santuário já deixou claro que é poderoso pra fazer maravilhas.
No outro dia novamente foram ao templo e Dagom estava mais uma vez caído diante da arca, porém agora com suas mãos e sua cabeça cortadas, quando olhamos para a cabeça e as mãos do ídolo cortadas entendemos o que Deus estava querendo dizer, pois com a cabeça maquinamos, pensamos, idealizamos e com as mãos efetuamos, praticamos, pra que o Senhor possa ser reconhecido em nossas vidas primeiro não podemos pensar como Dagom, não podemos idealizar ou projetar de maneira pecaminosa, de forma que não louve a Deus e se não pensarmos, se tivermos uma mente transformada por Cristo (1 Co 2.16) nossas mãos serão usadas para fazer o bem.
Neemias: 2. 17. Então eu lhes disse: Bem vedes vós o triste estado em que estamos, como Jerusalém está assolada, e as suas portas queimadas a fogo; vinde, pois, e edifiquemos o muro de Jerusalém, para que não estejamos mais em opróbrio. 18. Então lhes declarei como a mão do meu Deus me fora favorável, e bem assim as palavras que o rei me tinha dito. Eles disseram: Levantemo-nos, e edifiquemos. É esforçaram as suas mãos para o bem.
Quando Neemias chegou a mente do povo era conformada com a situação, geralmente esses são sintomas de ter uma mente dominada por Dagom, mas Neemias chega com uma palavra de encorajamento que vinha do próprio Deus e a mente do povo foi despertada, e suas mãos agora seriam usadas para o bem. Hoje estou aqui escrevendo este texto por esse motivo, quem sabe Dagom tem paralisado seus pensamentos, tem feito você andar por caminhos que não produzem frutos dignos e de justiça, porém hoje mesmo Deus pode cortar a cabeça de Dagom e cortar as mãos que outrora eram usadas para o pecado, quantos são os que usam suas mãos para o mal? Por isso a bíblia é clara ao dizer quem subirá ao monte Santo do Senhor, aqueles que são limpos de mãos e puros de coração (Sl 24.3,4).
Thiago em sua carta fala profundamente também sobre o ter uma mente com pensamentos variados, "duplo ânimo", e mãos sujas, ele diz que isso faz do nosso coração impuro (Tg 4.8). Pv 4.23 também diz que "sobretudo" o que se deve guardar, guarda o teu coração, pois dele depende toda a sua vida, o coração, o santo dos santos, o lugar íntimo, o lugar onde devemos abrigar a arca, este lugar precisa estar guardado, pois nossa vida depende disso.
Vi diversos vídeos e documentários que falavam da queda das duas torres gêmeas nos EUA e fiquei muito impressionado com as descobertas no decorrer do atentado, pois é impressionante a cena dos aviões colidindo com as torres, as explosões e o fogo, porém é de se impressionar que quase por uma hora as torres permaneceram de pé, que bombeiros conseguiram entrar e sair com pessoas resgatadas, e que pessoas também conseguiram sair neste intervalo de tempo até que elas viessem ao chão, mas o fato é intrigante e vale a pena pesquisar e ver que realmente não foram apenas os grandes ataques dos aviões, as explosões e o fogo que derrubaram as torres e sim bombas que estrategicamente foram postas nas bases (colunas) que sustentavam os edifícios, o que quero dizer com essa história? Sim gostaria de comparar nossa vida, pois não são os grandes ataques, as explosões de nossas vidas que nos destroem, que nos colocam no chão, mas o permitir que sentimentos ou que sujeiras entrem em nossos corações e sirvam de bombas em momentos de constantes ataques.
Os aviões serviram para chamar a atenção de todo o mundo para aquelas torres, quando somos atacados ou quando passamos por situações adversas tamanhas todos olham pra nós, se questionam, "será que dessa vez ele suporta?" E quando menos se espera as bombinhas nas bases de nossa estrutura são acionadas e por isso grandes homens e grandes mulheres acabam caindo.
Quando Deus chega no santuário Ele não quer a melhor parte, Ele quer tudo, Ele deseja ser o Senhor que rege a nossa vida, Ele não aceita metade e a pior coisa é quando o homem toma a decisão parecida com a dos filisteus, pois todos começaram a ficar doentes, hemorróidas começaram a brotar em seus corpos e por isso disseram " Não fique conosco a Arca do Deus de Israel" (1Sm 5.6,7).
1 Sm5.8 então eles fazem uma pergunta intrigante, "que faremos da arca do Deus de Israel?", Eles preferem devolver a Arca, mesmo reconhecendo que Ele é soberano, mesmo dando glória a Deus (1Sm6.5) eles arrumam uma forma de devolverem a Arca. Quantos não agem dessa forma? Sabem que quando Deus chega, Dagom com seus pensamentos e suas ações são vencidos e que agora nossa vida segue as regras do Deus de Israel, quantos preferem devolver a Arca do que abrir mão do pecado?
Hoje te faço uma pergunta, quem está no santuário? Jesus ou Dagom? Quem dirige seus pensamentos a cabeça de Dagom ou você tem a mente de Cristo? E suas mãos estão limpas ou sujas? Hoje Deus pode mudar todas as coisas em sua vida, apenas faça de seu coração um lugar santíssimo e faça desse lugar a morada de Deus.
sábado, 1 de outubro de 2016
Ainda que... 1Co 13
Falar de amor é sempre maravilhoso, amar e ser amado também faz parte do prazer de viver, todos nós queremos ser amados, pois quando somos amados somos protegidos, recebemos cuidados, nos sentimos completos, muitos por confundir a necessidade do amor acabam se frustrando e se tornando vazios em seus corações, pois é claro e evidente que dinheiro, roupas, carros, casas e talvez até alguém bonito e interessante não seja o que preenche o vazio da nossa vida. Um grande exemplo é um amor verdadeiro de um casal que se ama, não importa a doença ou as dificuldades ou até mesmo os problemas recorrentes, pois quando se ama tudo se supera e outra pessoa nunca preencheria o lugar de quem amamos, porém quero falar de um amor bem maior, descrito no original com a palavra "Agape", existem outras palavras que descrevem o amor, mas que o diferenciam de grau e de relacionamentos, como o amor "Eros" de onde deriva a palavra "Erótico", amor esse de um homem para com uma mulher; tem também o amor "Fileo" que trata de um amor fraterno ou de uma amizade; temos também o amor "Storge" que fala de um amor familiar como de pai para filho e filho para pai...
Dentre estes muitos amores a Bíblia vai utilizar no capítulo 13 de 1Co a palavra "Ágape" para descrever tanto o amor de Deus como também o sentimento que nós como igreja temos que ter pelo próximo. Na carta aos filipenses 2.5 Paulo diz: De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus" E o próprio Jesus falou com propriedade sobre um novo mandamento, Jo 13. 34:
" Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei".
A lei tem diversas ordenanças que deveriam ser observadas, mas 10 mandamentos que resumiam todas e o princípio da lei era "Amar a Deus sobre todas as coisas"e de mãos dadas com este mandamento vinha o outro de "amar ao próximo como a si mesmo", mas agora Jesus quer o mesmo que introduzir o mandamento de número 11, não é mais para amar o próximo como a si mesmo apenas, mas para amar como Ele mesmo amou, Jesus não apenas deseja que observemos este mandamento, mas nos "manda" cumpri- lo.
Jo 15. 12-14,17 O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém sua vida pelos seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Isto vos mando: Que vos ameis uns aos outros.
A palavra mandamento significa ação ou efeito de mandar. Quando Jesus nos fala sobre amor Ele se refere a essência do evangelho que um dia aceitamos viver, pois ser cristão é seguir um caminho que o nosso mestre nos ensinou, não apenas com palavras vazias, mas com sua própria vida. Em nossos dias é bem complicado ensinar sobre o Reino já que os "evangelhos" que existem fazem do Senhor do reino o servo que tem de fazer tudo o que "decretarmos", ou tudo o que "determinamos", precisamos voltar no início e entender que somos servos (escravos) e que Ele é o Senhor e tem total direito de mandar e nós o dever de obedecê- lo. Porém o mandamento é este, amar como Ele amou, ter o mesmo sentimento que Ele teve, Talvez você se pergunte o por que? E também sobre a diferença entre o segundo mandamento e o novo que Jesus declarou, pois bem, já nos tempos de Jesus o amor se mostrava bem parecido com nossos dias, as pessoas realmente se amavam, porém aquele amor estava bem distante do amor agape, eles demonstravam um amor mesquinho e que por fim não trazia bem algum seja para eles ou principalmente para o próximo, hoje vemos um alto índice de pessoas se suicidando, já pensou se uma pessoa dessas fosse amar ao próximo como se ama? O que ela faria? Mataria seu vizinho ou seus familiares? Amar ao próximo como a si mesmo estava já fora de sentido e Jesus então quis dar sentido ao amor, Ele se tornou a expressão do amor, o exemplo de amor a ser seguido, Ele queria que os homens pudessem voltar a sentir o sentimento que transforma e muda a vida de qualquer ser humano que ama e permite ser amado.
1Co 13 começa falando que ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos e não tivesse amor nada seria, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. Falar a língua dos homens é o mesmo que falar de maneira que todos pudessem me entender e falar a língua dos anjos é falar de maneira que demonstre pureza e santidade, ou o mesmo de alguém que fala de maneira que possam demonstrar um elevado nível de espiritualidade.
Na época de Paulo e principalmente na cidade de corinto onde os cultos pagãos eram feitos com muita intensidade existia uma maneira de convocação para a adoração pagã, eles tocavam gongos e sinos para essas convocações, entendemos que os cultos pagãos ajuntavam pessoas para a idolatria e para religiões vazias que não promoviam mudança e transformação na vida das pessoas, porém Paulo deixa bem claro para a igreja de corinto que eles podem falar muito bem a língua dos homens, ou seja, de forma que todos possam compreender e podem também falar de maneira que eles fiquem convictos de que quem está pregando tem um alto nível de espiritualidade, mas que se não existir amor na vida de quem fala como um anjo o apelo ao cristianismo se torna o mesmo que chamar as pessoas a uma religião vazia que não muda e que não transforma a vida do pecador perdido.
A igreja de Corinto era uma das maiores e mais bem desenvolvidas tanto em conhecimento, como em dons espirituais nos tempos da igreja primitiva, pois o próprio Paulo diz no primeiro capítulo que eles eram enriquecidos em toda a palavra e em todo o conhecimento e que nenhum dom faltava a eles e na própria carta Paulo vai descrever como se dava a manifestação do Espírito ali quando fala que um deveria esperar o outro profetizar para que pudesse também profetizar, ou seja, a igreja era muito bem equipada com todos os dons e dons esses que eram fortemente utilizados ali, mas Paulo também cita as deficiências, fala das divisões de grupos dentro da igreja (1Co 3.4), do problema de relacionamentos no dia do culto que denominavam "Agape" , o culto que celebravam a Ceia(1Co 11) e outros mais.
Vemos uma igreja tão bem equipada tanto na área de lideranças, pois os pastores que ali passaram foram homens sábios e cheios do Espírito de Deus, uma igreja capacitada no conhecimento e também nas manifestações sobrenaturais de Deus, quem não gostaria de congregar em um lugar assim? Mas mesmo com tudo isso a igreja de Corinto estava deixando de viver o que é a essência do verdadeiro evangelho.
Existe uma necessidade de hoje a igreja se despertar para essa realidade, pois os olhos de todos estão voltados para os dons, para as obras e as vezes para as manifestações sobrenaturais que acontecem, sem falar que hoje não muito diferente dos tempos de Paulo estamos vivendo na era do desenvolvimento da informação e isso inclui a teologia, o conhecimento profundo das letras sagradas, vivemos na época em que as igrejas estão cheias de "bacharéus" em teologia, onde todos expressam perfeitamente e são facilmente compreendidos, mas que como Paulo mesmo disse, vivemos em um tempo onde isso tem se tornado o mesmo que convocar pessoas para uma religião que não preenche a alma do homem, que não muda e que não restaura a vida das pessoas e que consequentemente não vai promover salvação eterna.
Paulo chaga a dizer que podemos ter conhecimento de ciência e de mistérios, que podemos ter fé de mover os montes, ou de dar nossos bens e quem sabe até de entregar nosso corpo pra ser queimado, mas mesmo assim podemos estar distante do "amor Agape".
Fica claro aqui que podemos estar fazendo muito, estar bem equipados e ocupados na obra e com a igreja, mas que isso pode acabar não significando nada para Deus, e isso nos tem de chamar a atenção com urgência, pois muitos acham que por muito fazer estão sendo agradáveis a Deus, quando na verdade nunca vivemos um tempo onde as pessoas estejam tão envolvidas porém tão frias, Jesus disse que nos últimos tempos por aumentar a iniquidade o amor de muitos esfriaria (Mt 24.12), o amor de muitos não de todos, não precisamos estar na conta dos frios.
Nas cartas do Apocalipse encontramos a igreja de Éfeso que se mostrou forte contra os falsos apóstolos e que resistiu com força os falsos ensinos, uma igreja que se manteve de portas abertas e de pé, porém o Senhor tinha uma coisa apenas contra ela, a igreja havia abandonado o primeiro amor e por isso o Senhor viria sobre ela com juízo e condenação.
Qual seria o primeiro amor da igreja?
Quando olhamos para a igreja primitiva que Lucas diz no livro de Atos que a cada dia o Senhor acrescentava aqueles que haviam de ser salvos (At 2.47), porém existia um sentimento que não vemos facilmente nos cristãos modernos, Lucas diz que "Todos criam e tinham tudo em comum (At 2.44). Vivemos o tempo do preconceito que está fora e dentro da igreja, mas dentro da igreja de uma forma mascarada, vivemos o tempo da desigualdade e do desprezo, o tempo da hipocrisia religiosa onde é cada um por si e todos por ninguém, o ambiente parece se tornar cada vez mais congelante onde Romanos capítulo 1.31 se cumpre na vida dos cristãos, estamos nos tornando pessoas cheias de qualidades, porém vazias de amor, ricas de dinheiro, porém tudo o que temos para oferecer é dinheiro, pois até mesmo o afeto natural tem sido tirado de nós por uma "cultura gospel" cheia de muitas luzes, glamour e celebridades se tornaram referenciais de modos vaidoso que em vez de exalar o amor de Jesus valorizam as ofertas que Ele mesmo negou ao ser tentado no deserto.
Jo 13.1 [...] havendo Jesus amado os seus que estavam no mundo, os amou até o fim.
Jesus é a expressão maior do amor de Deus pela humanidade, o resumo, o texto áureo da Bíblia é a declaração de Deus ao mundo pecador
Jo 3. 16 Deus amou o mundo de "TAL" maneira que deu seu filho unigênito para que todo aquele que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna"
O que salva o mundo perdido é o amor de Deus, a fé no ato de amor do Filho de Deus, pois na cruz vemos duas grandes e quem sabe as maiores demonstrações de amor, um pai entregando seu filho por quem nunca fez nada pra merecer isso e um filho obedecendo mesmo quando o cálice se mostrou amargo demais e se entregando por meio de humilhações, zombarias, espancamentos, mutilação e crucificação. Paulo diz que Deus dá prova de seu amor por nós nisso, em que cristo morreu por nós quando éramos ainda pecadores (Rm 5.8).
Ao entrar no templo Pedro e João viram aquele coxo de nascença, eles não tinham dinheiro, mas estavam cheios do amor de Jesus e disseram "olha pra nós (At 3.4)", Paulo disse "sede meus imitadores como eu sou de Cristo ( 11.1)".
Como queremos ser vistos pelos homens hoje? Para sermos reconhecidos como pessoas de grande fé? Ou pelos dons que temos e utilizamos no reino? Pelo conhecimento que temos e pela profundidade de nossa pregação?
Não há nada de errado em querermos ser vistos pelos homens, não quando imitamos a Cristo, pois sendo assim dizemos ao mundo que se encontra perdido no pecado "Olha para nós" e eles não vão ver o pastor, ou o pregador ou o cantor e sim Cristo, vão ver Cristo em nossos olhos, vão ver cristo em nossas obras.
1Co 13. 13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.
Vemos uma igreja tão bem equipada tanto na área de lideranças, pois os pastores que ali passaram foram homens sábios e cheios do Espírito de Deus, uma igreja capacitada no conhecimento e também nas manifestações sobrenaturais de Deus, quem não gostaria de congregar em um lugar assim? Mas mesmo com tudo isso a igreja de Corinto estava deixando de viver o que é a essência do verdadeiro evangelho.
Existe uma necessidade de hoje a igreja se despertar para essa realidade, pois os olhos de todos estão voltados para os dons, para as obras e as vezes para as manifestações sobrenaturais que acontecem, sem falar que hoje não muito diferente dos tempos de Paulo estamos vivendo na era do desenvolvimento da informação e isso inclui a teologia, o conhecimento profundo das letras sagradas, vivemos na época em que as igrejas estão cheias de "bacharéus" em teologia, onde todos expressam perfeitamente e são facilmente compreendidos, mas que como Paulo mesmo disse, vivemos em um tempo onde isso tem se tornado o mesmo que convocar pessoas para uma religião que não preenche a alma do homem, que não muda e que não restaura a vida das pessoas e que consequentemente não vai promover salvação eterna.
Paulo chaga a dizer que podemos ter conhecimento de ciência e de mistérios, que podemos ter fé de mover os montes, ou de dar nossos bens e quem sabe até de entregar nosso corpo pra ser queimado, mas mesmo assim podemos estar distante do "amor Agape".
Fica claro aqui que podemos estar fazendo muito, estar bem equipados e ocupados na obra e com a igreja, mas que isso pode acabar não significando nada para Deus, e isso nos tem de chamar a atenção com urgência, pois muitos acham que por muito fazer estão sendo agradáveis a Deus, quando na verdade nunca vivemos um tempo onde as pessoas estejam tão envolvidas porém tão frias, Jesus disse que nos últimos tempos por aumentar a iniquidade o amor de muitos esfriaria (Mt 24.12), o amor de muitos não de todos, não precisamos estar na conta dos frios.
Nas cartas do Apocalipse encontramos a igreja de Éfeso que se mostrou forte contra os falsos apóstolos e que resistiu com força os falsos ensinos, uma igreja que se manteve de portas abertas e de pé, porém o Senhor tinha uma coisa apenas contra ela, a igreja havia abandonado o primeiro amor e por isso o Senhor viria sobre ela com juízo e condenação.
Qual seria o primeiro amor da igreja?
Quando olhamos para a igreja primitiva que Lucas diz no livro de Atos que a cada dia o Senhor acrescentava aqueles que haviam de ser salvos (At 2.47), porém existia um sentimento que não vemos facilmente nos cristãos modernos, Lucas diz que "Todos criam e tinham tudo em comum (At 2.44). Vivemos o tempo do preconceito que está fora e dentro da igreja, mas dentro da igreja de uma forma mascarada, vivemos o tempo da desigualdade e do desprezo, o tempo da hipocrisia religiosa onde é cada um por si e todos por ninguém, o ambiente parece se tornar cada vez mais congelante onde Romanos capítulo 1.31 se cumpre na vida dos cristãos, estamos nos tornando pessoas cheias de qualidades, porém vazias de amor, ricas de dinheiro, porém tudo o que temos para oferecer é dinheiro, pois até mesmo o afeto natural tem sido tirado de nós por uma "cultura gospel" cheia de muitas luzes, glamour e celebridades se tornaram referenciais de modos vaidoso que em vez de exalar o amor de Jesus valorizam as ofertas que Ele mesmo negou ao ser tentado no deserto.
Jo 13.1 [...] havendo Jesus amado os seus que estavam no mundo, os amou até o fim.
Jesus é a expressão maior do amor de Deus pela humanidade, o resumo, o texto áureo da Bíblia é a declaração de Deus ao mundo pecador
Jo 3. 16 Deus amou o mundo de "TAL" maneira que deu seu filho unigênito para que todo aquele que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna"
O que salva o mundo perdido é o amor de Deus, a fé no ato de amor do Filho de Deus, pois na cruz vemos duas grandes e quem sabe as maiores demonstrações de amor, um pai entregando seu filho por quem nunca fez nada pra merecer isso e um filho obedecendo mesmo quando o cálice se mostrou amargo demais e se entregando por meio de humilhações, zombarias, espancamentos, mutilação e crucificação. Paulo diz que Deus dá prova de seu amor por nós nisso, em que cristo morreu por nós quando éramos ainda pecadores (Rm 5.8).
Ao entrar no templo Pedro e João viram aquele coxo de nascença, eles não tinham dinheiro, mas estavam cheios do amor de Jesus e disseram "olha pra nós (At 3.4)", Paulo disse "sede meus imitadores como eu sou de Cristo ( 11.1)".
Como queremos ser vistos pelos homens hoje? Para sermos reconhecidos como pessoas de grande fé? Ou pelos dons que temos e utilizamos no reino? Pelo conhecimento que temos e pela profundidade de nossa pregação?
Não há nada de errado em querermos ser vistos pelos homens, não quando imitamos a Cristo, pois sendo assim dizemos ao mundo que se encontra perdido no pecado "Olha para nós" e eles não vão ver o pastor, ou o pregador ou o cantor e sim Cristo, vão ver Cristo em nossos olhos, vão ver cristo em nossas obras.
1Co 13. 13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.
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